Pinóquios cariocas – Parte 2
Bruno Voloch
Alguém resolveu se manifestar.
O que era claro e notório, ficou evidenciado nas declarações de Bruno Resende, levantador do Rio de Janeiro.
O clube carioca, que entrou para a disputa da superliga sem estrutura, garantia zero e poucas perspectivas de sobrevivência, finalmente, pelas palavras de seu líder, reconhece tudo que foi dito, escrito e bancado pelo blog desde a decisão da temporada passada.
É sempre assim.
A imprensa exagera, inventa fatos, aumenta e enxerga crise onde não existe. Curioso.
Pode demorar, mas a verdade dos fatos vem à tona. Um dia aparece.
Jogadores, atrelados a vaidade sem limites, deveriam aprender a lição, mas resistem.
Incrível e inaceitável como dirigentes, supervisores e a comissão técnica do Rio insistiam em viver no mundo da fantasia.
Bruno foi quase perfeito.
Agiu entre aspas corretamente, se declarou e saiu como bom moço.
Negociou paralelamente seu contrato com o Modena enquanto jogava e aproveitava para manter a forma no Rio. Não recebia, mas deixou externar publicamente seu descontentamento quando teve a certeza que iria se transferir para a Itália.
Assim partiu.
Aqueles que ficam que durmam com a mentira, afinal são coniventes com todo esse circo.