Hegemonia ameaçada
Bruno Voloch
A hegemonia de quase uma década parece realmente ameaçada.
Rio de Janeiro e Osasco decidiram as últimas 9 edições da superliga numa repetição cansativa, inimaginável, mas absolutamente merecida.
Primos ricos do vôlei brasileiro, Rio e Osasco sempre montaram elencos de ponta e confirmaram dentrio de quadra o favoritismo.
Uma vez ou outra eram ameaçados nas semifinais, mas prevaleceu sempre a tradição.
A temporada 2013/14 coloca Osasco como líder disparado, único invicto e pelos números apresentados até então, dificilmente o time paulista deixará de ser finalista.
O Rio não.
A Unilever de Bernardinho perdeu 3 jogos no primeiro turno, caiu com uma facilidade inesperada diante do maior rival e terminará a primeira parte do campeonato em terceiro lugar, atrás de Campinas.
O time carioca sofre com a má fase de Sarah Pavan e Fofão, a linha de passe inconstante e espera pela recuperação de Gabi. A líbero Fabi e a sérvia Mihaijlovic. O grupo parece sem confiança e sem as condições físicas ideais.
Campinas representa a maior ameaça ao Rio.
Tandara é a melhor jogadora da superliga e Natália evolui a cada rodada. O time tem bom volume de jogo, padrão tático definido e o elenco é muito experiente.
Praia Clube, com muito boa vontade, e Pinheiros, sem tanta força na camisa, correm por fora.