Ricardinho, de Maringá, saboreia; Bruno, do Rio, amarga derrota
Bruno Voloch
Não estava em jogo a liderança do campeonato. Longe disso.
Maringá ainda ocupa o bloco intermediário de classificação e certamente lá ficará até o fim da fase de classificação. O Rio luta contra os problemas internos, salários atrasados e deve ser questão de tempo perder o terceiro lugar para o valente time de Campinas.
O jogo porém tinha um sabor especial. Eles negam, mas quando se enfrentam, travam um duelo particular, jogo paralelo. Será sempre assim quando Ricardinho e Bruno estiverem lados opostos.
A partida é incendiada naturalmente e dessa vez não foi diferente.
As caras e bocas habituais de Bruno acabaram ofuscadas pela determinação do limitado time de Maringá a partir do quarto set quando Lorena resolveu jogar.
Ricardinho fez o básico, jogou simples, não precisou aparecer, mas optou pelas escolhas corretas. Não dá para deixar de citar a regularidade de Renato no passe e a consistência no ataque.
Do Rio já não se pode esperar muita coisa. O time sobreviveu em função de Vinícius e Vissoto, pagou pela quantidade de erros e conheceu a quarta derrota. Essa com sabor pra lá de amargo para Bruno.