Premiação e política vergonhosa da FIVB
Bruno Voloch
Dessa vez a FIVB, Federação Internacional de Vôlei, exagerou e precisa se explicar.
Campeão invicto e com 100 % de aproveitamento, o Brasil só foi teve uma jogadora escolhida entre as melhores do campeonato.
Não se trata de vaidade, uma vez que muitas delas já são consagradas, e sim questão de justiça. É compreensível que os dirigentes precisem valorizar as outras seleções, além da política interna, mas ver somente Fabiana entre as melhores da competição, é inaceitável.
O Japão teve Sato, Nakamichi e Sakoda entre as eleitas. Ninguém jogou mais bola que a líbero Sato e Sakoda é ótima jogadora. A escolha da levantadora Nakamichi é bem discutível, mas o fatos 'casa' acaba tendo um peso decisivo.
Sinceramente não vi a ponteira Onuma, da Tailândia, jogar melhor que Fernanda Garay, mas a brasileira não foi lembrada.
O caso de Sheilla é ainda pior. Mambru, corajosa oposta da República Dominicana, foi premiada como a melhor da posição.
Morozova, da Rússia, e Thinkaow, da Tailândia, foram as centrais escolhidas.
Medalha de prata, as norte-americanas também foram ignoradas.