O ano do Zé; o ano do Brasil
Bruno Voloch
José Roberto Guimarães é mesmo um cara diferenciado.
Normalmente, o ano após a disputa dos jogos olímpicos é feito de experiências, buscar novos valores e poupar as principais jogadoras e já consagradas.
2013 foi um pouco de tudo.
Algumas atletas ficaram de fora no início da temporada, mas não resistiram e voltaram no Grand Prix. Voltaram de vez. Casos específicos de Sheilla e Fabiana.
Na Copa dos Campeões a seleção não contou com Dani Lins e Thaísa. Titulares indiscutíveis, as duas foram bem substituídas por Fabíola e Adenízia ou Walewska. Isso sem falar na ausência de Gabi, grata revelação do início da temporada e que abriu espaço para Natália.
Sobram opções e se esbanja títulos.
Montreux Volley Masters, Torneio de Alassio, Grand Prix, Sul-Americano e Copa dos Campeões.
Uma única derrota em toda a temporada para a Bulgária ainda na fase de classificação do Grand Prix. Não fosse esse tropeço, a seleção terminaria 2013 sem perder.
É preciso ter cautela e evitar a euforia até porque muitas seleções usaram 2013 como 'teste'.
2014 será diferente. Ano de mundial. Nesse caso, o 'Zé' terá todas as jogadoras à disposição, incluindo Jaqueline, isso sem falar naquelas que possam se destacar na superliga.
Walewska voltou, Juciely abriu espaço, Camila recuperou terreno, Fabíola aproveitou a oportunidade e escolher apenas 14 jogadoras parece ser o grande desafio para José Roberto Guimarães.