Blog do Bruno Voloch

Arquivo : outubro 2013

Pode sobrar para o Vasco
Comentários Comente

Bruno Voloch

E pode sobrar para o Vasco.

Eis que o Flamengo conseguiu diante do Coritiba a segunda vitória seguida no campeonato, algo raro até então. Ganhou por 2 a 0, fora de casa, mesmo sem empolgar o torcedor.

Como a maré é ruim, todo e qualquer resultado deve ser comemorado, algo natural. O torcedor se contenta com pouco, basta que consiga ver dedicação, empenho e entrega dentro de campo. E o Flamengo teve de tudo um pouco em Curitiba. Sorte também.

Minutos antes de fazer o gol, João Paulo salvou em cima da linha e no lance seguinte André Santos colocaria o time em vantagem.

Quando se esperava uma pressão do adversário no início do segundo tempo, Wallace fez 2 a 0. Por sinal, o zagueiro fez um belo jogo. Seguro, o jogador vem ganhando personalidade e se tornando incrivelmente útil ao time. Todo cuidado porém é pouco.

O Flamengo vive seu melhor momento no campeonato, o que não significa muita coisa. Existem claras deficiências no meio, uma insistência irritante com Carlos Eduardo e carências em várias posições. O Flamengo tem hoje no máximo um time esforçado. Esforçado e motivado.

Encontrar o Vasco pelo caminho era tudo que o time precisava, mas não em Brasília. Era jogo para o Maracanã.

 


Libertadores é possível
Comentários Comente

Bruno Voloch

7 pontos separam o Fluminense da zona de classificação para a libertadores.

Hoje o cenário poderia ser ainda melhor. Se tivesse aproveitado metade das chances que criou no clássico contra o Botafogo, o tricolor teria vencido até com relativa facilidade a partida e encerrado o incômodo jejum de vitórias em clássicos.

A diferença para o Atlético-PR cairia para 5 pontos e o Fluminense ganharia mais uma posição. Vitória e Santos são instáveis e vivem de altos e baixos.

A campanha do Fluminense no returno é muito boa. Se mantiver o aproveitamento conquistado nas últimas rodadas, o que era um sonho até dois meses atrás, pode sim virar realidade.

No fim de julho, o Fluminense estava na zona de rebaixamento após cair em Porto Alegre para o Grêmio e Abel deixava o clube com 5 derrotas seguidas.

Por essas e outras, não se pode deixar de enaltecer o trabalho de Vanderlei Luxemburgo. Sem contar com Fred, principal jogador do elenco, o treinador teve a coragem de barrar alguns medalhões que jogavam com o nome e investiu nos jogadores formados no clube. Ganhou a confiança dos dirigentes e moral com a torcida, desconfiada do que Luxemburgo faria no Fluminense.

O treinador raramente consegue repetir a equipe, seja por contusão ou questão disciplinar, mas deu padrão de jogo ao time. Inegável. O sistema defensivo talvez seja hoje o grande problema do Fluminense. Os zagueiros não são confiáveis e passam insegurança.

A classificação para a libertadores parece distante, mas já é possível sonhar, algo inimaginável meses atrás.

O jogo contra o Internacional, adversário direto, virou decisão para o Fluminense.

 

 


Fim do encanto e Libertadores em risco
Comentários Comente

Bruno Voloch

Oswaldo de Oliveira viu outro jogo no Maracanã.

Sinceramente, dizer que o resultado foi justo e que o Botafogo voltou a jogar bem é querer se enganar e iludir o torcedor.

O Botafogo esteve muito distante de ‘jogar bem’. Foi dominado praticamente o jogo inteiro, achou o gol e os principais jogadores ficaram devendo novamente, casos específicos de Lodeiro e Seedorf.

Aliás, o holandês é outro jogador desde o pênalti desperdiçado diante do Cruzeiro no Mineirão. Ele e todo o Botafogo.

É absurda e incompreensível a queda de produção da equipe. Isso sem falar na quantidade de passes errados durante os jogos.

Não dá par jogar a responsabilidade nas negociações de Fellype Gabriel, Andrezinho e Vitinho. O Botafogo, até então, sobrevivia e dava retorno dentro de campo mesmo com o entra e sai inevitável.

Sem chances de título, o Botafogo tem obrigação de se classificar para a liberadores, mas se mantiver o aproveitamento do último mês, dificilmente alcançará esse objetivo. Será frustrante.

De qualquer forma, o torcedor, acostumado e conhecedor da história do clube, deve se preparar para o pior.


Ary Graça apoia TV e ignora críticas de Bernardinho e Zé Roberto
Comentários Comente

Bruno Voloch

A CBV não irá mudar o regulamento da Superliga.

Apesar das recentes críticas de José Roberto Guimarães e Bernardinho, o sistema de jogo com sets sendo disputados em 21 pontos será mantido. O técnico da seleção masculina disse indiretamente que a mudança foi uma exigência da televisão, no caso a Globo detentora dos direitos, notícia que já havia sido divulgada pelo blog em agosto.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/08/15/globo-determina-e-clubes-acatam-simples/

José Roberto Guimarães se limitou a falar do provável prejuízo técnico com a seleção feminina no futuro.

Ary Graça, presidente da FIVB, Federação Internacional de Vôlei, não irá contra as exigências da TV e já determinou que a disputa dos sets em 21 pontos seja mantida na superliga.

O Brasil porém é exceção.

Na Itália e na Rússia, onde são disputados dois dos principais campeonatos do mundo, a solicitação da FIVB não foi atendida e os sets são jogados em 25 pontos.


Sem TV e política, Unilever precisa de 58 minutos para vencer Uniara
Comentários Comente

Bruno Voloch

Era o jogo ideal para a televisão. De um lado o atual campeão brasileiro, do outro um dos estreantes na competição.

Unilever e Uniara se enfrentaram no Gigantão em Araraquara e apesar de toda a força política de Bernardinho, o jogo foi ignorado pela televisão, algo raro em se tratando das partidas do time carioca.

Ainda assim, a Unilever cumpriu o ritual e em menos de uma hora fez 3 a 0 com incríveis 21/5 no primeiro set e 21/16 e 21/8 na sequência. Como diziam os antigos, a torcida local  ‘não teve nem como torcer’.

O atropelo anunciado foi consumado com um ótimo aproveitamento no saque, 8 pontos, e muita superioridade no ataque.

A Unilever não precisou usar Fofão e Regiane, isso mesmo, terminou como maior pontuadora da partida.


Mundial da Itália não terá Kim Yeon-Koung
Comentários Comente

Bruno Voloch

Kim Yeon-Koung, uma das mais completas jogadoras da atualidade, não disputará o campeonato mundial da Itália em 2014.

Sem poder contar com sua principal estrela, a Coreia do Sul fracassou nas eliminatórias asiáticas e ficou de fora da competição. O time coreano acabou sendo derrotado pela China por 3 a 0 e viu o Cazaquistão conseguir a classificação.

Essa é a primeira vez que a Coreia fica fora do mundial desde 1970. As coreanas venceram o Brasil nos jogos olímpicos de Londres por 3 a 0.

China, Japão, Tailândia e Cazaquistão serão os representantes do continente asiático no mundial da Itália.

Brasil, campeão sul-americano, Rússia, campeã da Europa, e a Alemanha, segunda colocada, já estão classificados.


Gabi é protagonista na estreia da Unilever e ‘treino’ para o mundial
Comentários Comente

Bruno Voloch

O Rio de Janeiro, atual campeão da superliga, estreia na edição 2013/14 contra a Uniara em Araraquara. Jogo sem maiores riscos e qualquer resultado que não seja a vitória do time carioca por 3 a 0 será zebra.

Bernardinho não admite abertamente, mas a partida serve como treinamento para o mundial de clubes que será disputado a partir do dia 9 na Suíça.

A Unilever mudou nas pontas para a temporada. A maior perda talvez tenha sido Natália que se transferiu para Campinas, de José Roberto Guimarães. Logan Tom não foi lá essas coisas.

Sarah Pavan segue como oposta e Gabi ganha status de estrela após brilhar na seleção brasileira.

A sérvia Brankica Mihajlovic ainda é uma incógnita. Parece ter potencial, mas tudo depende da adaptação ao vôlei brasileiro. Fofão briga contra o físico, mas sua ‘mão’ pode desequilibrar.

Valeskinha contundida  deve dar lugar a instável Natasha. Fabi é sinal de segurança e eficiência.

É com essa cara que a Unilever inicia a competição. Favorita como de hábito.