A seleção masculina sub-23 não teve trabalho e começou bem o mundial da categoria. O time derrotou com facilidade a fraca República Dominicana por 3 sets a 0.

O Brasil fechou com parciais de 21/12, 21/06 e 21/10.

Como a competição é jogada no Brasil, Uberlândia, a FIVB fez valer a regra dos 21 pontos por set, sendo assim, o jogo durou apenas 46 minutos.

O torcedor pagou R$ 10,00 para assistir menos de uma hora de jogo.

Mesmo contando com Lucarelli em quadra, o oposto Rafael saiu terminou como maior pontuador.

Nos demais jogos da primeira rodada,  a Rússia fez 3 a 0 no México, a Sérvia bateu a Venezuela por 3 a 1, o Irã ganhou da Austrália por 3 a 0 , a Argentina suou mas virou para cima da Tunísia com 3 a 2 e a Bulgária aplicou 3 a 0 no Egito.

O Brasil fechou com parciais de 21-12, 21-06 e 21-10

Passa literalmente um filme na cabeça do torcedor do Botafogo. E com toda razão. Filme não, um autêntico pesadelo.

A direção é a mesma, mas o palco é diferente e os protagonistas são diferentes, exceção feita ao goleiro Jefferson.

O Botafogo em 2011 tinha tudo para se classificar para a libertadores. A vaga na principal competição do continente era dada como certa. Era. Não aconteceu.

Me lembro que após sofreu uma goleada de 5 a 0 para o Cortiba, Caio Jr, desgastado com o elenco, acabou permanecendo no cargo e apoiado pela direção do clube ficou mais dois meses no comando da equipe. Golpe fatal. O inevitável acabou acontecendo quando o Botafogo caiu para o América-MG.

O filme se repete.

Falar em título seria hipocrisia e a vaga, aparentemente nas mãos, começa a escorregar dos dedos e fica seriamente ameaçada.

O desempenho do Botafogo diante do Grêmio foi vergonhoso. Time sem esquema de jogo, um bando em campo e que terminou a partida com Dória, isso mesmo, jogando de atacante. Desespero total.

Não pode ser normal. Como também não pode ser normal o presidente do Botafogo falar em renovação de contrato com Oswaldo de Oliveira após 4 derrotas nos últimos 5 jogos.

É evidente que existe algo de errado no elenco e na relação da comissão com os jogadores. O caso de Seedorf é ainda mais grave. O holandês perdeu moral e credibilidade junto aos torcedores e se já não gozava de prestígio interno acabou perdendo quem mais o apoiava.

O Botafogo segue ladeira abaixo, sem freio como se fora um caminhão desgovernado e agora sem comando.

A FIVB, Federação Internacional de Vôlei, sofreu mais uma derrota na tentativa de mudar as regras do esporte.

A primeira edição do mundial feminino sub-23 está sendo jogado no sistema antigo, ou seja, com os sets disputados em 25 pontos.

Treinadores das 12 seleções se reuniram na véspera da competição e em votação optaram em não aceitar a decisão da FIVB. Apenas Itália, Turquia e China votaram a favor dos 21 pontos.

Na reunião técnica era a grande a insatisfação com a imposição da FIVB.

O campeonato, jogado no México, começou com 6 partidas. A Turquia derrotou a Itália por 3 a 2, os Estados Unidos bateram o Quênia por 3 a 0 e a República Dominicana ganhou sem sustos da Argentina pelo mesmo placar.

A China fez 3 a 1 na Alemanha, o Japão superou o México e o Brasil passou por Cuba por 3 a 1.

É sem dúvida um início promissor. 3 jogos, 3 vitórias e 100% de aproveitamento.

Para um time que esteve ameaçado de extinção, o começo da superliga é surpreendente e acima da média Tudo bem que os adversários não eram lá essas coisas e derrotar São Bernardo, Volta Redonda e Maringá era obrigação.

Campinas tem uma linha de passe consistente e contra Maringá sacou muito bem. Rivaldo e João Paulo Bravo de destacaram.

Montado às pressas e sem ritmo de jogo, Maringá decepcionou a torcida.

Se a regra dos 21 pontos causa discórdia e muita polêmica, o mundial sub-23, inovação da FIVB, Federação In Internacional de Vôlei, chegou para preencher uma importante lacuna.

A edição feminina será jogada a partir deste sábado no México. A competição termina no dia 12.

Claudio Pinheiro, assistente técnico de José Roberto Guimarães na seleção adulta, comandará o time. O Brasil faz parte do grupo B e jogará na primeira fase contra China, Quênia, Alemanha, Estados Unidos e Cuba, partida de estreia.

Argentina, República Dominicana, Itália, Japão, México e Turquia completam os participantes e se enfrentarão dentro do grupo A.

O tempo de treinamento não foi o ideal, mas não pode servir como eventual justificativa de não alcançar o objetivo traçado. Será uma ótima oportunidade para observar o desempenho de jogadoras como Ellen Braga, do Pinheiros, a habilidosa Juliana Carrijo, levantadora de Uberlândia e a já experiente Pri Heldes.

Ellen chegou a participar da seleção adulta nos primeiros torneios do ano, mas quase não foi utilizada.

As centrais Mara Leão, Francynne e Larissa, as atacantes Isabela, Gabriela Souza, Glauciele, Carla e Sonaly, além da líbero Daniela Terra.

Nem todas, aliás poucas, terão fôlego para sobreviver até a olimpíada do Rio em 2016 em função da forte concorrência, mas certamente estão tendo uma chance rara de representar a seleção jamais sonhada por gerações anteriores.

Campinas cumpriu o que estava no script.

Na estreia na superliga, o time passeou, não teve trabalho e começou bem a competição fazendo 3 a 0 em São Bernardo.

Os dois primeiros sets foram bem tranquilos e Campinas marcou 21/12 e 21/9. No terceiro set, São Bernardo esboçou uma reação, liderou boa parte da parcial, mas entregou no fim e Campinas fez 24/22.

Pela fragilidade do adversário, o resultado não serve muito como parâmetro. 10 a 1 só em bloqueios. Nem mesmo os 16 pontos de Tandara, bom aproveitamento, devem ser levados em consideração em função da diferença técnica entre as duas equipes.

A nota triste foi contusão de Carol Gattaz. A jogadora torceu o tornozelo no terceiro set e não voltou ao jogo.

São Bernardo e Campinas era o jogo ideal para a televisão. Rápido e sem sustos para a grade de programação.

Ainda é cedo, mas se a primeira impressão é a que fica, o Sesi não deve ir longe na temporada 2013/14, repetindo o fracasso a superliga passada.

Na estreia na competição, o time comandado por Talmo de Oliveira decepcionou e cai diante do modesto São Caetano fora de casa por 3 sets a 2.

Contrariando as previsões e com os sets sendo jogados em 21 pontos, o jogo teve mais de duas horas de duração, assim como havia acontecido na partida entre Brasília e Uniara na véspera.

O Sesi fez 1 a 0 com 21/18, foi arrasado no set seguinte com 21/12, deu o troco em seguida com 21/13, perdeu o quarto por 21/15 e no tie-break o São Caetano marcou 15/12.

Sabrina Floriano, ex-Pinheiros, foi o destaque do jogo. Corajosa e com incrível personalidade, a oposta do São Caetano marcou com 18 pontos.

Roberta não ficou atrás. Foram 9 pontos de bloqueio em 5 sets, desempenho espetacular.

O saque de São Caetano fez estragos na frágil recepção do Sesi e só nesse fundamento foram 8 pontos, números assustadores.

Mal escalado e desarrumado, o Sesi, das estrelas Fabiana e Dani Lins, essa inexplicavelmente no banco, ficou devendo. Pri Daroit e Ju Costa se salvaram diante de tanta mediocridade.

Nesse caso ainda é cedo também, mas Hairton Cabral, técnico do São Caetano, se conseguir manter o nível da atuação da estreia, pode fazer o time sonhar com a algo a mais nessa temporada.

A nova regra dos 21 pontos por set segue causando polêmica.

A emissora de televisão, detentora dos direitos da superliga, acabou sendo prejudicada. A mudança foi feita justamente por exigência da TV, mas a coisa na prática não funcionou.

Logo no primeiro teste, o pré-jogo de Vasco e Internacional acabou caindo.

Previsto para ir ao ar às 20:30h, o evento foi prejudicado por causa do jogo entre Brasília e Uniara pela superliga feminina.

A partida durou cerca de duas horas e atrapalhou os planos da emissora.

A chegada da nova regra dos 21 pontos tinha como objetivo principal diminuir o tempo de jogo e já na segunda rodada da competição a grade acabou sendo quebrada.

Ainda não foi dessa vez que Brasília ganhou na Superliga.

Mesmo jogando em casa, o time amargou o segundo resultado negativo na competição e continua sem saber o que é vencer. Se o resultado de estreia já tinha sido decepcionante, derrota de 3 a 0 para Barueri, o time voltou a fracassar e caiu dessa vez diante da Uniara de Araraquara.

Apesar da derrota por 3 a 2, Brasília somou seu primeiro ponto na competição.

O jogo foi uma autêntica pelada e fraco em termos técnicos. Quase 5o erros se somados os dois lados. Elisangela foi a única que se salvou no time de Brasília.

O trio formado por Sol, Paula e Pully foi determinante para a histórica vitória da Uniara. A levantadora Ana foi uma grata surpresa.

Mas o maior destaque de Araraquara estava do lado de fora da quadra. A técnica Sandra Leão ganhou o primeiro set quando fez a inversão do 5-1 e reverteu a situação.

Mesmo com a equipe em desvantagem no segundo e quarto sets e boa parte do tie-break, Sandra passou confiança para as jogadoras e jamais deixou de acreditar na vitória. Foi além. Quase no fim do quinto set, cantou o resultado antes da hora e disse que o time não perderia mais.

A única mulher entre os técnicos da superliga acabou merecidamente premiada.

O Vakifbank, adversário da Unilever no mundial de clubes, conquistou o primeiro título da temporada 2013/14.

O time comandado por Giovanni Guidetti derrotou o Eczacibasi por 3 a 2 e foi campeão da Supercopa da Turquia.

O Vakifbank venceu o quarto campeonato em sequência. Atual campeão da Champions League, o time ganhou a Copa da Turquia e o torneio nacional.

Brakocevic, Carolina Costragrande e Christiane Fürst são as principais estrelas da equipe turca.

O mundial de clubes começa no dia 9 na Suíça. Unilever e Vakifbank fazem parte do grupo B e se enfrentam no dia 10. A chave ainda tem o Iowa Ice, dos Estados Unidos, jogo de estreia das brasileiras no dia 9.

Volero Zurich, da Suíça, Kenya Prisions, do Quênia e Evergrande, da China, integram o grupo A.