Blog do Bruno Voloch

Arquivo : outubro 2013

Sem Dani Lins, Zé Roberto fecha grupo para Copa dos Campeões
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Bruno Voloch

Conforme o blog havia adiantado, Dani Lins está fora da Copa dos Campeões. A jogadora ainda se recupera de uma fratura por estresse e fica ausente da competição.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/10/11/calendario-faz-nova-vitima-e-dani-lins-e-afastada-com-fratura-por-estresse/

Fabíola, de Osasco, e Claudinha, de Campinas, serão as levantadoras da seleção. Ana Tiemi, relacionada entre as 20, não terá oportunidade.

Diferente de Ana Tiemi, Tandara foi confirmada entre as 14. Ela será uma das 3 opostas ao lado de Sheilla e Monique.

Adenízia, Fabiana, Thaísa e Juciely são as centrais. Natália, Gabi e Fernanda Garay as ponteiras e Fabi e Camila Brait viajarão como líberos.

Priscila Daroit e Michelle, que vinham sendo chamadas com frequência, estão de fora.

A Copa dos Campeões acontecerá entre os dias 12 e 17 de novembro no Japão. As jogadoras se apresentam ao técnico José Roberto Guimarães no dia 29 em Saquarema, Rio de Janeiro.


Bernardinho indica, CBV acata e Renan assume Superliga
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Bruno Voloch

Renan Dal Zotto, medalhista olímpico nos jogos de Los Angeles em 1984, será o novo gestor da Superliga.

O ex-jogador foi indicado por Bernardinho, amigo pessoal de Renan, e será anunciado em breve pela CBV, Confederação Brasileira de Vôlei. A entidade aprovou a indicação e vê em Renan a possibilidade de salvar a competição.

A superliga está em crise e a insatisfação é grande. Clubes, treinadores e jogadores não concordam com a disputa dos sets em 21 pontos, exigência da TV Globo, e consideram o calendário inadequado, uma vez que os campeonatos estaduais estão sendo disputados simultaneamente com a superliga. Fora isso, existe muito espaçamento entre um jogo e outro pela tabela original.

Renato D’Ávila, atual superintendente da CBV e homem de confiança de Ary Graça, não deverá ser afastado mas provavelmente ocupará outro cargo.

Renan, 53 anos, tem se encontrado periodicamente com os dirigentes da entidade.

Ele chegou a atuar como gestor no futebol do Figueirense e Guarani de Palhoça, Santa Catarina. Dirigiu o vôlei da extinta Cimed e conquistou 4 títulos nacionais.

 


William e Wallace: frustração pela seleção e consagração pelo Cruzeiro
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Bruno Voloch

William e Wallace eram os mais aliviados após a conquista do mundial.

Os dois admitiram abertamente que o título apagaria de certa maneira os últimos insucessos com a camisa da seleção, mesmo que não fossem, caso específico, responsáveis diretos.

No clube ambos são fundamentais.

Na seleção William raramente teve oportunidade, enquanto Wallace brigava com Théo para ser banco de Leandro Vissoto. Hoje parece garantido. Parece.

No Cruzeiro são ídolos, imprescindíveis. Na seleção, são mais dois.

Juntos, sentiram na pele a derrota para a Rússia na final da Liga Mundial. Wallace já tinha sentido semelhante dissabor um ano antes na olimpíada de Londres.

A conquista apaga de certa maneira as frustrações e recentes decepções de William e Wallace com a camisa da seleção brasileira.

Existe porém um leve exagero quando se fala em vingança. São circunstâncias completamente distintas.

 


Juninho evita demissão de Dorival Júnior
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Bruno Voloch

Juninho saiu do banco e evitou a demissão de Dorival Júnior.

Barrado pelo técnico, o meia entrou no intervalo da partida contra o Botafogo, foi decisivo, de seus pés saíram os gols do Vasco e no fim do jogo por muito pouco não marcou de falta. Jefferson evitou a virada do Vasco.

O que Juninho não sabe, é que se não fosse ele, Dorival Júnior provavelmente teria perdido o emprego.

Pressionado, o treinador dificilmente iria resistir a mais uma derrota e para o time reserva do Botafogo. Ricardo Gomes seria voto vencido.

Apesar da reação, a situação continua crítica para Dorival.

O técnico ameaça poupar alguns titulares no jogo de volta contra o Goiás pela Copa do Brasil. Dirigentes discordam e enxergam na competição uma real possibilidade de terminar o ano de maneira diga e tentar repetir 2011 quando o clube conquistou o torneio.

A ameaça de rebaixamento porém pode falar mais alto. Evitar a queda pela segunda vez em 5 anos ainda é prioridade na opinião de Dorival Júnior.


Oswaldo agiu bem, mas Botafogo não tem o que comemorar
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Bruno Voloch

Coerente a decisão de Oswaldo de Oliveira.

A decisão de escalar um time recheado de reservas para enfrentar o Vasco foi surpreendente, mas plenamente compreensível. O adversário não era lá essas coisas, fraco tecnicamente e o jogo do meio de semana contra o Flamengo pela Copa do Brasil é uma autêntica decisão.

Alguns jogadores estão esgotados fisicamente, casos de Seedorf, Marcelo Mattos, Rafael Marques e Júlio Cesar. O time jogou quinta passada em Salvador e teve pouco tempo de descanso.

Os 2 a 0 de cara deram a falsa impressão de que o Botafogo poderia conseguir uma goleada histórica diante de um Vasco fragilizado emocionalmente. O time correu poucos riscos no primeiro tempo e poderia ter feito mais gols se tivesse tido mais precisão.

A entrada de Juninho no segundo tempo mudou o Vasco. O jogador transformou o modo do Vasco jogar, deu personalidade aos companheiros e o Botafogo acusou o golpe. 1, 2 gols e Juninho no fim quase virou a partida se não fosse Jefferson. É bem verdade que Daniel e Gegê também tiveram suas oportunidades.

No fim, apesar dos riscos previstos e da aposta num time de misto, o Botafogo teve pouco que comemorar. Ganhando de 2 a 0 e permitindo o empate do Vasco, o time deixou o campo com a sensação de derrota e resultado amargo.

O Goiás se aproxima perigosamente e a vantagem que já foi de 9 pontos, hoje é de apenas 4.

Só o tempo e o jogo contra o Flamengo vão poder dizer de Oswaldo fez a escolha certa. Aparentemente sim.

 


Pois na realidade é um grande campeão
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Bruno Voloch

O Cruzeiro deu um belo exemplo de como se deve planejar uma temporada.

Primeiro o clube se candidatou e ganhou o direito de receber o mundial em Betim. Ponto1. A partir de então, manteve os principais jogadores, fez contratações pontuais e priorizou a competição.

A superliga serviu como treinamento para o mundial, o campeonato mineiro manteve o elenco em atividade e assim o grupo chegou praticamente inteiro, com raras exceções, para o torneio.

A derrota na fase de classificação para o Lokomotiv serviu de motivação para o que seria a grande final do mundial.

O Cruzeiro beirou a perfeição e jogou uma partida impecável. William foi o maestro de uma orquestra afinadíssima. O time brasileiro foi melhor em todos os fundamentos e teve Leal inspirado no saque.

A conquista passa pela superação de Isac, a incrível regularidade de Filipe e o crescimento de Éder. Douglas Cordeiro apresentou o ótimo rendimento de sempre. Ninguém porém jogou mais bola que Wallace.

A conquista apaga de certa maneira as frustrações e recentes decepções de William e Wallace com a camisa da seleção brasileira. Existe um leve exagero quando se fala em vingança. São circunstâncias completamente distintas.

O Cruzeiro escreveu seu nome na história como o primeiro time brasileiro a conquistar um título mundial.

Seleção é outro departamento. Rússia e Brasil é outro papo.


Cruzeiro domina premiação do mundial
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Bruno Voloch

O Cruzeiro, campeão mundial, colocou 4 jogadores entre os melhores do torneio.

Wallace foi eleito o MVP da competição. Além dele, Leal, William e Serginho ganharam prêmios individuais.

Leal e Divis, do Lokomotiv Novosibirsk, foram escolhidos os melhores ponteiros do mundial. William ganhou como levantador.

O Trentino, da Itália, terceiro colocado, teve Sokolov, oposto, e os centrais Birarelli e Burgsthaler entre os premiados.

Serginho acabou como principal líbero do mundial.

 


Brasileiras brilham mundo afora
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Bruno Voloch

O fim de semana não foi só de conquistas no vôlei masculino. Brasileiras espalhadas mundo afora brilharam em terras europeias.

Fernanda Garay, campeã olímpica, estreou com sucesso com a camisa do Fenerbahçe. Pela primeira rodada do campeonato turco, Garay 19 pontos na fácil vitória do time  diante do Eregli Bld 3 a 0, parciais de 25/10, 25/9 e 25/16.

Ainda na Turquia, Ana Tiemi, que está na lista das 20 jogadoras convocadas para a Copa dos Campeões, também venceu. O Bursa, time da levantadora brasileira fez 3 a 0 no Sariyer Bld.

Na Suíça, 0 VFM, Volleyball Franches-Montagnes, de Ana Cristina, bateu o Luzern  por 3 a 0 e iniciou bem a temporada.

Evelyn Cristina, que joga pelo Allianz Stuttgart, reapareceu e o time derrotou o Suhl por 3 sets a 2 na Alemanha.

 


Masculino dá sorte e feminino tem dureza na estreia da Copa dos Campeões
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Bruno Voloch

A seleção masculina, atual bicampeã da Copa dos Campeões, não poderia escolher adversário melhor na estreia da competição.

O time de Bernardinho vai enfrentar o Irã, seleção dirigida por Julio Velasco, no dia 19 de novembro.

Itália e Rússia abrem a competição e Japão e Estados Unidos fecham a primeira rodada.

Na sequência a seleção brasileira jogará contra Estados Unidos, Japão, Rússia e Itália. O torneio termina dia 24.

A seleção feminina não teve tanta sorte e irá encarar a forte seleção norte-americana na abertura da Copa dos Campeões.

Tailândia e República Dominicana abrem o evento e Rússia x Japão fecham a primeira rodada.

O campeonato começa no dia 12 de novembro. O Brasil joga contra a Tailândia no dia 13 e na sequência terá pela frente República Dominicana, Rússia e Japão, no dia 17.

 


Resultado previsível, cruzamento inesperado
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Bruno Voloch

Estão definidas as semifinais do mundial de clubes:

O UPCN, da Argentina, deve enfrentar o Sada/Cruzeiro. Do outro lado estarão Lokomotiv, da Rússia, e Trentino, da Itália.

Qualquer outro cruzamento será zebra.

Em jogo marcado pela quantidade absurda de erros, 68 no total, o Cruzeiro caiu diante do Lokomotiv. Teoricamente irá cruzar com um adversário mais fraco na semifinal. Isso na parte teórica da coisa.

Não dá para dizer que o resultado tenha sido injusto. O Lokomotiv teve mais volume de jogo, bloqueou e sacou melhor que o Cruzeiro nos 5 sets.

Pavel fez um ótimo jogo e definiu a vitória russa. Camejo foi discreto. Wallace e Leal foram os melhores do Cruzeiro.

A entrada de Douglas Cordeiro fez o time brasileiro render mais e Marcelo Mendez ganha uma bela dor de cabeça para a semifinal.

Douglas é mais rodado que Isac, tem excelente entrosamento com William e bloqueio forte. Acho improvável e incoerente que seja banco.

O sonho do Cruzeiro ainda segue de pé. O Lokomotiv é realmente a principal ameaça. Por mais bola que esteja jogando e sob comando de Theo, o UPCN é tecnicamente inferior ao Cruzeiro.

A rivalidade entre Brasil e Argentina porém pode falar mais alto e deixar o emocional definir a classificação para a final pode ser perigoso para o Cruzeiro.