Conta na mesa errada
Bruno Voloch
Não foi a primeira e certamente não será a última vez que o Vasco perde um jogo por causa das faljas individuais do goleiro.
O futebol é coletivo, mas desde o início da temporada, o time sofre com erros grotescos na posição e o clube se limitou a jogar a responsabilidade na mídia, achando a cobrança exagerada.
Carlos Germano, ídolo dos anos 90, e preparador de goleiros, garantiu que o Vasco estava bem servido.
Roberto Dinamite aderiu ao discurso e até Dorival Junior não enxergou o óbvio. A conta está saindo cara. O Vasco não jogou tão mal assim contra o Criciúma e contra a Ponte Preta, mas pela teimosia e vaidade da diretoria e comissão técnica, saiu de campo derrotado nas duas ocasiões.
O time pode até ser fraco, e é de fato, mas talvez não estivesse nessa posição tão delicada com um goleiro apenas razoável.
Diego, Alessandro, Michel Alves representam uma agonia sem fim. Eles porém não os maiores culpados. A responsabilidade é de quem contrata e quem escala.
A maioria dos jogadores do elenco não podia vestir a camisa do clube. É um desrespeito com a história do clube. Essa conta passa pelos atletas, mas precisa ser paga pela diretoria e por Dorival Júnior.
O Vasco é pessimamente mal administrado e igualmente mal escalado. Dorival perdeu a mão faz tempo.