William e Wallace: frustração pela seleção e consagração pelo Cruzeiro
Bruno Voloch
William e Wallace eram os mais aliviados após a conquista do mundial.
Os dois admitiram abertamente que o título apagaria de certa maneira os últimos insucessos com a camisa da seleção, mesmo que não fossem, caso específico, responsáveis diretos.
No clube ambos são fundamentais.
Na seleção William raramente teve oportunidade, enquanto Wallace brigava com Théo para ser banco de Leandro Vissoto. Hoje parece garantido. Parece.
No Cruzeiro são ídolos, imprescindíveis. Na seleção, são mais dois.
Juntos, sentiram na pele a derrota para a Rússia na final da Liga Mundial. Wallace já tinha sentido semelhante dissabor um ano antes na olimpíada de Londres.
A conquista apaga de certa maneira as frustrações e recentes decepções de William e Wallace com a camisa da seleção brasileira.
Existe porém um leve exagero quando se fala em vingança. São circunstâncias completamente distintas.