Acaso, bom senso e explicação na seleção feminina sub-23
Bruno Voloch
A política passou longe e prevaleceu o bom senso.
Com Juliana Carrijo de volta ao time titular, a seleção feminina sub-23 derrotou a Alemanha por 3 a o pela quarta rodada do mundial da categoria.
Poupada, ao que tudo indica, pelo técnico Claudio Pinheiro, a levantadora não havia atuado contra o Quênia no terceiro jogo do Brasil no mundial sendo substituída por Pri Heldes.
A seleção teve poucas dificuldades diante da Alemanha e fez 25/11, 25/11 e 25/21.
O Brasil decide uma vaga nas semifinais do torneio diante dos Estados Unidos que perderam para a China por 3 a 2. As chinesas já estão classificadas.
Do outro lado, a República Dominicana é semifinalista e Japão e Turquia brigam pela segunda vaga.
Faço questão de dizer que não tenho nada, rigorosamente nada contra Pri Heldes. E nem poderia. Acho que trata-se de uma jogadora promissora e que certamente irá crescer na segunda temporada sob comando de José Roberto Guimarães.
Minha caixa postal ficou lotada e algumas pessoas, talvez parentes da atleta, indignados com o que escrevi no último post sobre o assunto.
Jamais afirmei que Priscila seria ou foi escalada contra o Quênia por questões políticas, até porque se depender disso para jogar contra esse adversário, é melhor procurar outro esporte.
Apenas não entendi e não vi justificativas suficientes para depositar na conta de Juliana a derrota para a China, o que era o indicado naquela ocasião e o vôlei tem antecedentes perigosos no aspecto apadrinhamento.
No mais, boa sorte para a seleção e que Claudinho resolva seus problemas internamente, com bom senso e sem privilégios, como tem feito até aqui na carreira.