Rio obcecado pelo mundial; Osasco cruza os dedos
Bruno Voloch
Quis o destino que o Rio e Osasco, Unilver e Molico, não se enfrentassem no campeonato mundial. A FIVB, Federação Internacional de Vôlei, não convidou o time paulista e acabou deixando de fora da edição de 2013 o atual campeão do mundo. Uma pena.
Sendo assim e com as expectativas frustradas do possível duelo em solo europeu, o Rio será o Brasil na competição.
Embora distantes, a rivalidade entre essas equipes ainda fala alto.
Se engana redondamente quem pensa que a torcida de Osasco é pelo Rio. Ledo engano. O discurso pode ser de patriotismo ou algo do gênero, mas não retrata a realidade.
O título mundial é o que diferencia hoje o currículo de Rio e Osasco.
Bernardinho, que jamais conquistou o mundial de clubes, prioriza o torneio. O time da Unilever investiu pesado e é o maior campeão da história da superliga. Mas isso não basta. O Rio quer se igualar ao eterno rival Osasco.
O primeiro passo foi vencer o sul-americano. Missão cumprida.
O mundial será jogado a partir de quarta-feira na Suíça e o Rio estreia contra o Iowa Ice, dos Estados Unidos. No dia seguinte, as cariocas enfrentam o VakifBank, da Turquia.
Pelo grupo A jogarão Guangdong Evergrande, da China, o Volero Zurich, da Suíça e o Kenya Prisons, representante africano.