Mundial sub-23 testa fôlego e capacidade da geração Rio 2016
Bruno Voloch
Se a regra dos 21 pontos causa discórdia e muita polêmica, o mundial sub-23, inovação da FIVB, Federação In Internacional de Vôlei, chegou para preencher uma importante lacuna.
A edição feminina será jogada a partir deste sábado no México. A competição termina no dia 12.
Claudio Pinheiro, assistente técnico de José Roberto Guimarães na seleção adulta, comandará o time. O Brasil faz parte do grupo B e jogará na primeira fase contra China, Quênia, Alemanha, Estados Unidos e Cuba, partida de estreia.
Argentina, República Dominicana, Itália, Japão, México e Turquia completam os participantes e se enfrentarão dentro do grupo A.
O tempo de treinamento não foi o ideal, mas não pode servir como eventual justificativa de não alcançar o objetivo traçado. Será uma ótima oportunidade para observar o desempenho de jogadoras como Ellen Braga, do Pinheiros, a habilidosa Juliana Carrijo, levantadora de Uberlândia e a já experiente Pri Heldes.
Ellen chegou a participar da seleção adulta nos primeiros torneios do ano, mas quase não foi utilizada.
As centrais Mara Leão, Francynne e Larissa, as atacantes Isabela, Gabriela Souza, Glauciele, Carla e Sonaly, além da líbero Daniela Terra.
Nem todas, aliás poucas, terão fôlego para sobreviver até a olimpíada do Rio em 2016 em função da forte concorrência, mas certamente estão tendo uma chance rara de representar a seleção jamais sonhada por gerações anteriores.