Nova geração abre caminho e ‘veteranas’ garantem conquista do Grand Prix
Bruno Voloch
Uma derrota em 14 jogos. Assim foi a campanha da seleção brasileira no Grand Prix de 2013.
O único resultado negativo aconteceu ainda na segunda etapa da competição quando o Brasil caiu surpreendentemente para a Bulgária por 3 a 1 em Porto Rico.
O terceiro título do ano deve ser o mais valorizado. Evidente que as conquistas da Copa Montreux e o Torneio em Alassio, na Itália, tiveram seu valor, mas no Grand Prix boa parte da nova geração foi testada. Não definitivamente.
A maioria das seleções, como constatamos na fase final em Sapporo, não jogou o Grand Prix com a força máxima. Rússia, Turquia e Bulgária priorizaram o campeonato europeu que começa essa semana. A Sérvia, mesmo disputando as finais, poderia ter ido mais longe se não tivesse optado em escalar jogadoras reservas em várias ocasiões. Itália idem.
A própria seleção brasileira só usou o que tinha de melhor em Sapporo e Sheilla por exemplo foi utilizada pra valer nas últimas partidas. O grupo teve que se virar sem as estrelas e titulares indiscutíveis nas primeiras etapas do Grand Prix. Foi o momento de Michelle, Monique, Pri Daroit, Juciely e Camila Brait.
Relativamente, guardadas as devidas proporções, todas elas se saíram bem.
Aos poucos porém o time foi ganhando forma e a presença das bicampeãs olímpicas acabou sendo fundamental. Não dá para afirmar qual seria o resultado final se a comissão técnica optasse em manter as 'novatas' como titulares, mas a única certeza é que Thaísa, Sheilla e Fabi continuam sendo imprescindíveis .
A nova geração fez seu papel e abriu o caminho para o nono título. A conquista porém foi garantida a partir do momento que as 'veteranas' assumiram a titularidade.