Título antecipado e conquista incontestável em Sapporo
Bruno Voloch
Lang Ping, técnica da China, não chegou ao extremo como Zoran Terzic, treinador da Sérvia, como no dia anterior. Mas quando as chinesas entraram em quadra e a escalação foi divulgada sem Ting Zhu, principal jogadora do time, o Brasil pode comemorar antecipadamente o título do Grand Prix.
Se já seria complicado para a China derrotar o Brasil com a força máxima, sem Ting Zhu, reconhecidamente uma das revelações do torneio ao lado de Gabi, a tarefa ficou impossível.
A seleção brasileira nem precisou jogar 100% para fazer 3 a 0.
Tímida, a China perdeu força ofensiva e ficou restrita ao desempenho de Yimei Wang no ataque. Só ela obviamente não resolveu.
Diferente das partidas contra o Japão e a Sérvia, Dani Lins trabalhou a maior parte do jogo com passe, A, ou seja, pode distribuir as bolas com tranquilidade, sem pressão e escolhendo as melhores opções.
O saque do Brasil funcionou e quebrou o sistema de recepção da China. Sheilla, Gabi e Thaísa pontuaram em todos os fundamentos.
Independente da mãozinha de Lang Ping, que poupou Ting Zhu, o nono título do Grand Prix chegou sem sofrimento, muito merecimento e superioridade incontestável.