Blog do Bruno Voloch

Arquivo : agosto 2013

Cubana Yudit de Leon morre em acidente de carro
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Bruno Voloch

O vôlei mundial está de luto.

Morreu no sábado após grave acidente de carro, a jogadora cubana Yudit de Leon Pumariega.

Yudit tinha apenas 22 anos e jogou a última temporada defendendo o Steinkjer, da Noruega.

Recentemente a atleta tinha assinado contrato com o Telecon Baku e iria se transferir para o Azerbaijão.

 


Perigo de olhos puxados – Parte 4
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Bruno Voloch

O fim de semana foi marcado pela abertura do Grand Prix. O fim de semana também foi de festa e comemoração para a China.

As chinesas conquistaram o mundial infanto-juvenil na Tailândia. Na decisão, a China derrotou os Estados Unidos por 3 a 0.

Esse foi o quarto título da China na categoria. Antes as asiáticas faturaram em 2001, 2003 e 2007. O torneio consagrou Xinyue Yuan como melhor jogadora do mundo até 18 anos.

O Brasil ficou com a medalha de bronze, mesma colocação do juvenil, após bater o Peru por 3 a 0.

No fim de  junho, a China já havia levantado o mundial juvenil com uma campanha espetacular com 8 jogos, 8 vitórias e nenhum set perdido no torneio.

 

 


Liderança com autoridade
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Bruno Voloch

Belo clássico no Maracanã.

Estádio cheio dos lados e vazio de frente, característica habitual.

O Botafogo foi melhor a maior parte do tempo, dominou a partida e só foi ameaçado pelo Vasco quando diminuiu o ritmo.

Tecnicamente o Botafogo apresentou superioridade em todos os setores e abriu 2 a o, mas poderia ter feito 3 ou 4 ainda no primeiro tempo que não seria nenhum absurdo.

Gabriel errou na saída de bola, Pedro Ken se aproveitou e Juninho, após passe de Eder Luís, deixou André livre para marcar. O gol deu ânimo ao Vasco e o próprio André faria o segundo gol no início do segundo tempo.

O Vasco porém nem teve tempo de comemorar. Rafael Marques fez um golaço após drible desconcertante em cima de Nei.

O Botafogo voltou a mandar no jogo. Vitinho e Lodeiro com continuavam perdendo chances enquanto o Vasco dependia de Juninho e André, enquanto o Vasco dependia de Juninho e André, destaques do time.

Por sinal, Juninho foi além dos limites. Contundido e ciente de que Dorival já tinha feito as 3 alterações, continuou na partida dando exemplo de profissionalismo.

O Botafogo sabia que dependia de uma bola para decidir o jogo. Administrou o resultado e venceu o clássico merecidamente. Vitória de um time entrosado e disciplinado taticamente contra uma equipe ainda em formação, valente, mas que dá sinais de evolução.

Liderança conquistada com autoridade.


A liderança de Seedorf e o incansável Gabriel
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Bruno Voloch

Seedorf mais uma vez desequilibrou. Até aí nenhuma novidade.

O camisa 10 do Botafogo jogou muito bola diante do Vitória e foi determinante na partida que colocou o time na liderança do campeonato brasileiro.

Liderança, passes precisos e categoria absurda, acima da média.

Seedorf abusou dentro de campo e mostrou como se comporta um verdadeiro líder. Orientou os companheiros, protegeu os mais jovens e se impôs quando necessário. Um autêntico camisa 10.

Ver Seedorf se comportando dessa maneira não chega a ser surpresa. Virou rotina.

Fora a segurança de Jefferson e a experiência de Bolívar, quem também tem feito esse time do Botafogo andar é Gabriel.

Jogador moderno, versátil e aplicado taticamente. Barrou Renato e se tornou imprescindível  ao esquema de Oswaldo de Oliveira.

Gabriel esbanja fôlego, protege a defesa, sabe sair jogando e é incansável na marcação.

Hoje ostenta a condição de titular com todos os méritos. Gabriel aparece pouco para a mídia, mas se mantiver o nível das atuações, o Botafogo terá muito trabalho para segurar essa jovem promessa que está perto de virar realidade.


Antônio Carlos seria um bom reforço e jogaria fácil no Fluminense
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Bruno Voloch

O Fluminense venceu na estreia de Luxemburgo, mas não é segredo para ninguém que o time precisa de reforços. A defesa, setor mais criticado pelos torcedores, curiosamente não teve desempenho dos piores contra o Cruzeiro e em fato raro, deixou o Maracanã sem ser vazada.

Gum, Leandro Euzébio, Digão e Anderson, esse nem tanto, se revezam, mas não inspiram confiança.

O nome de Antônio Carlos, ex-zagueiro do clube, é comentado nas Laranjeiras. Insatisfeito no Botafogo, onde amarga a reserva, o jogador poderia volta a vestir a camisa tricolor após 8 anos.

Antônio Carlos fez o gol do título estadual em 2005.

Diante do atual cenário, seria um bom reforço e sem muito esforço assumira a condição de titular.

 


Dante deixa o Brasil e vai jogar no Japão
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Bruno Voloch

Conforme o blog havia divulgado desde junho, Dante está deixando o vôlei brasileiro.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/06/25/destino-de-dante-sera-a-asia/

O jogador irá defender o Panasonic Panthers, do Japão. Sem perspectivas, o RJX não teve condições financeiras de manter o atacante no elenco.

Essa será a primeira experiência de Dante no continente asiático. O atleta tem passagens pela Itália, Grécia e Rússia.

Dante será o quarto brasileiro a vestir a camisa do Panasonic Panthers. Thiago Alves, Lipe e João Paulo Tavares já defenderam o clube japonês.

Aos 32 anos, o jogador sonha em disputar a quinta olimpíada em 2016 no Rio de Janeiro.


Inchado, Grand Prix se torna político e vira incógnita
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Bruno Voloch

Começa nesse fim de semana o Grand Prix, o que muitos consideram a versão feminina da Liga Mundial. Serão 20 seleções brigando pelo título de 2013, ou melhor, 20 seleções participando da competição.

Nem todas estarão lutando pelo campeonato, pelo contrário, poucas são aquelas que podem sonhar com a medalha de ouro.

Político, Ary Graça, presidente da FIVB, aumentou o número de participantes e inchou o Grand Prix. O torneio segue longo, cansativo e extremamente desgastante para os atletas.

Difícil prever o que pode acontecer em 2013.

Normalmente o ano após a disputa da olimpíada é usado como testes pela maioria dos treinadores. Novatas acabam tendo espaço e jogadoras desconhecidas ganham mídia. Veteranas e consagradas são poupadas.

Estados Unidos, Rússia, Itália, adversários tradicionais, não estarão com a força máxima. A prioridade é o mundial de 2014 na Itália.

Nesse caso, seleções como Turquia e China podem surpreender. A ausência da boa Coreia é sentida e o reaparecimento de Holanda, Bulgária e República Tcheca é visto com bons olhos.

Sérvia, Polônia e Alemanha são sempre interessantes, mas não passam disso. Cuba e Porto Rico são coadjuvantes e a República Dominicana, do competente, Marcos Kwiek, pode aprontar.

O Japão volta a sediar as finais do torneio e se juntará as 5 seleções que somarem o maior números de pontos nos próximos 3 finais de semana.


Flamengo vai da euforia ao pânico
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Bruno Voloch

E tudo mudou no Flamengo.

3 dias, 1 jogo, nova derrota e a zona de rebaixamento.

Da euforia ao pânico. O gol de Elias apenas adiou o sofrimento.

O empate comemorado até com certo exagero contra o Botafogo faz parte do passado. A realidade foi vista na Fonte Nova. O Flamengo caiu de 3 para o Bahia e briga para não cair.

Nem mesmo o erro absurdo da arbitragem no segundo gol dos baianos serve como desculpa. Não.

O Flamengo foi mal, dominado, não foi nem sombra do time aguerrido do domingo passado e sem padrão tático algum.

A defesa, que vinha dando sinais de evolução com Mano, foi pífia. Os meias sem criação e Moreno isolado na frente.

A insistência de Mano com Carlos Eduardo parece sem limites, embora seja covardia culpar apenas um jogador pela mediocridade em Salvador.

Duas vitórias em 10 jogos é pouco e muito preocupante para quem pensa em disputar as primeira posições.

 


Alívio dentro e vergonha fora de campo
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Bruno Voloch

Seria incoerente cobrar alguma coisa do novo Fluminense sob comando de Vanderlei Luxemburgo. O técnico acabara de desembarcar nas Laranjeiras e bem ao seu estilo não abriu mão de dirigir o time possivelmente sem conhecer o potencial de todos os jogadores.

O Fluminense foi inseguro e dominado boa a maior parte da partida. Fred mostrou personalidade e conseguiu se recuperar do pênalti perdido no primeiro tempo ao marcar o gol da vitória no segundo. E só.

Vale destacar a coragem de Luxemburgo ao lançar dois garotos na etapa final. Igor Julião e Kennedy entraram bem e a juventude fez bem ao tricolor.

A mudança da comissão técnica parece ter feito bem ao elenco do Fluminense, especialmente  para os jogadores que não estavam sendo usados por Abel.

A vitória traz alívio e paz momentânea.

Fora de campo o que se viu no Maracanã foi uma vergonha. Filas gigantescas, bilheterias com problemas, nem todas estavam funcionando e uma falta de respeito e consideração sem tamanho com o torcedor.

Inacreditável.