Blog do Bruno Voloch

Arquivo : agosto 2013

Vergonha e caso de polícia em Jacareí
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Bruno Voloch

É grave a crise no recém-formado time de Jacareí.

Conforme o blog divulgou na semana passada, o clube foi obrigado a abandonar a Copa São Paulo, perdeu o técnico que montou o projeto e tem futuro incerto.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/08/09/recem-formado-jacarei-fica-sem-tecnico-e-abandona-competicao/

As jogadoras contratadas estão com dois meses de salários atrasados e acusam Robson Guerreiro, o Robinho, ex-técnico da equipe, de traição. Para contratar as atletas, o treinador teria garantido que estaria fechado com um patrocinador e o nome da empresa jamais foi divulgado.

As jogadoras treinam por conta própria, sem uniforme, pagam alimentação e aluguel do próprio bolso. A prefeitura local não se pronuncia.

Segundo a CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, Jacareí precisa confirmar a inscrição na competição até o próximo dia 14, data do lançamento oficial da Superliga.

Fernandinha, campeã olímpica em Londres, é a estrela de Jacareí.


Passeio rubro-negro na volta do Fla-Flu
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Bruno Voloch

O Fla-Flu voltou ao Maraca, mas só um time jogou. Deu Flamengo com sobras.

O Fluminense fez o gol na falha de Wallace que Rafael Sóbis aproveitou com oportunismo. O 1 a 0 para o tricolor naquela altura era injusto. O Flamengo não se deixou abalar, manteve o domínio das ações e virou a partida com absoluta tranquilidade em 6 minutos através de Elias, legítimo volante moderno, e Hernane com categoria.

O meio de campo do Flamengo jogava solto e determinava o ritmo do jogo. André Santos teve boa atuação sem comprometer.

O jogo esteve longe de ser brilhante em termos técnicos, pelo contrário, os dois times abusaram dos passes errados.

No segundo tempo o Flamengo manteve o domínio da partida e demorou para fazer o terceiro  gol que só apareceu aos 35 com Hernane novamente. Fez 3, mas diante da fragilidade do Fluminense poderia ter feito 4 ou 5 que não seria nenhum absurdo.

No fim, Rafael Sóbis ainda diminuiu. Gol que a maioria dos tricolores não viu e mal pode comemorar.

O domingo foi rubro-negro na volta do Fla-Flu ao Maracanã.

 

 


A ausência de Seedorf e o inexplicável mistério de Oswaldo de Oliveira
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Bruno Voloch

O Botafogo tropeçou e deixou de abrir boa diferença na liderança do brasileirão.

O público no Mané Garrincha foi abaixo do esperado, embora a renda tenha sido ótima para aliviar a saúde financeira do clube.

Em campo o Botafogo ficou devendo. Aliás, Oswaldo de Oliveira dava indícios de que a partida não seria nada fácil.

Ninguém entendeu o mistério envolvendo a escalação do time. O técnico não sabia se escalava Seedorf ou Gegê e acabou decidindo pelo camisa 5 minutos antes da equipe entrar em campo. Lamentável atitude e uma enorme falta de respeito com a mídia e os torcedores.

Seedorf jogou, mas não entrou em campo. O craque holandês talvez tenha feito um dos jogos mais fracos desde que desembarcou em General Severiano. Disperso e andando em campo, Seedorf virou  presa fácil para os adversários.

O resultado foi de fato frustrante para a torcida.

Pesaram os desfalques de Bolívar, Gabriel, Lodeiro e ‘Seedorf’. André Bahia jogou torto pelo lado direito da zaga e parecia pouco à vontade. Os laterais foram tímidos e o Goiás soube com inteligência neutralizar as poucas investidas de sucesso do ataque do Botafogo.

Jefferson evitou o pior ainda no primeiro tempo.

Os 6 minutos do Botafogo no segundo tempo foram envolventes. O Botafogo fez 1 a 0 num lance de sorte em que a bola sobrou para Rafael Marques fazer o gol. E foi só.

O Goiás equilibrou a partida, empatou e esteve perto de virar quando Walter acertou a trave de Jefferson.

As entradas de Lima, Henrique e Alex em nada acrescentaram. Renato segue devendo e Vitinho foi o mais esforçado.


Hegemonia a duras penas
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Bruno Voloch

Quem diria.

A seleção brasileira acabou precisando de 5 sets para derrotar a Argentina e manter a hegemonia continete sul-americano.

Fazia tempo, muito tempo, que o Brasil não precisava do tie-break para vencer os argentinos.

Tudo bem que existe a rivalidade e que a seleção estava pressionada pela obrigação de conquista, mas a Argentina era exatamente a mesma que acabara de fracassar nas finais da liga mundial, ou seja, não tinha bola para fazer um jogo tão equilibrado. E fez. Não só fez como calou o ginásio com uma virada surpreendente no quarto set.

O resultado poderia tornar o quinto set uma incógnita. Poderia, mas prevaleceu a experiência e a tradição do Brasil.

A arbitragem errou para os dois lados e conseguiu como de hábito desagradar Bernardinho e Weber. O técnico da seleção brasileira porém não deve ter saído de quadra satisfeito com o que viu. Mesmo com a conquista do título, Bernardinho sabe que o Brasil anda estranhamente longe do ideal. O time segue instável, inseguro em algumas passagens e com Dante abaixo da média.

O retorno de Sidão foi um dos poucos aspectos positivos.

A competição foi marcada por jogos de péssima qualidade técnica e na decisão a seleção passou sufoco para vencer uma Argentina que está distante da elite do vôlei mundial.

A hegemonia foi mantida a duras penas.


Recém-formado, Jacareí fica sem técnico e abandona competição
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Bruno Voloch

A crise bate à porta de Jacareí.

O recém-formado time feminino desistiu de jogar a Copa São Paulo e está sem técnico.

Robinho, que trabalhava em São Bernardo, montou o projeto, estrutura e indicou a contratação das jogadoras, deixou o clube e não é mais o treinador.

Jacareí trouxe a campeã olímpica Fernandinha e conta no elenco com Soninha, ex-Campinas, e as experientes Renatinha, Cibele e Fernanda Isis.


Sokolova é convocada na Rússia; Gamova segue fora da seleção
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Bruno Voloch

Sokolova, craque da seleção da Rússia, está na lista das jogadoras pré-convocadas para a disputa do Campeonato Europeu.

O torneio será disputado em setembro na Alemanha e Suíça.

Aos 35 anos, Sokolova não joga pela seleção desde a olimpíada de Londres.

Yuriy Marichev, técnico da Rússia, confirmou que Gamova não atuará em 2013, mas não fechou as portas para a jogadora em 2014, quando as russas irão brigar pelo tricampeonato mundial na Itália.

A Rússia conquistou o europeu pela última vez em 2001. A Sérvia é a atual campeã da Europa.


Imbróglio jurídico e jogo duro da CBV
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Bruno Voloch

A CBV adota linha duro e dá pinta de que deve mesmo deixar o Volta Redonda fora da Superliga.

Fábio Azevedo, superintendente da entidade, recebeu os jogadores do time, mas a atitude parece ter sido muito mais política do que qualquer outra coisa. Rasgar o regulamento nesse caso seria perder completamente a autoridade e moral.

A CBV se mostra solidária e pode ajudar a recolocar os atletas no mercado.

O Volta Redonda alega que usa outro CNPJ e que a dívida pertencia a gestão anterior. A CBV não lê assim.

O caso está longe do fim. Os dirigentes do clube devem entrar com novo recurso e ameaçam acabar com o esporte no clube, inclusive as  categorias de base.

Imbróglio longe do fim.


Vasco positivo, Vasco negativo
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Bruno Voloch

Nem tanto ao céu, nem tanto à terra.

O Vasco deixou o gramado após o empate contra a Ponte Preta sob aplausos de boa parte da torcida, mas alguns jogadores também foram vaiados.

O resultado foi ruim e o time completou 3 jogos sem vencer.

Assim como na partida contra o Goiás, o Vasco teve a partida nas mãos e perdeu a vantagem nos minutos finais.

É inegável a evolução desde que Dorival Júnior assumiu. A defesa porém é hoje o ponto fraco do Vasco.

O goleiro não é confiável, Nei está em péssima fase, Jomar inseguro e Yotún não pode ser titular do Vasco. Rafael Vaz, quando joga simples, pode ser aproveitado. E só. Fágner só não joga porque está mal fisicamente. Por sinal, tem sido uma rotina no Vasco. O time cai de produção no segundo tempo e quase sempre é envolvido pelo adversário. Falta fôlego, algo preocupante.

Não dá para entender é a insistência na escalação de Éder Luis.

Mas existe o lado positivo como a boa fase de André, fazendo lembrar os bons tempos de Santos. O jogador tem tido ótimo aproveitamento, melhora a cada rodada e tem se mostrado extremamente oportunista.

Juninho é outro. Embora tenha perdido o pênalti, tem crédito de sobra.

Abuda, Fillipe Soutto, Pedro Ken e Robinho, que apenas entraram literalmente em campo, não fazem a menor falta e quase não são notados.

 

 


Voloch: Bernardinho foi perfeito e assino embaixo
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Bruno Voloch

Difícil, para não ficar chato, fazer qualquer análise tática do Sul-Americano que está sendo jogado em cabo frio, Rio de Janeiro.

A diferença técnica chega a ser assustadora. Argentina e principalmente o Brasil estão muito acima das demais seleções. Não existe comparação. Chega a ser covardia.

Diante desse cenário, me chama a atenção, enquanto Brasil e Argentina detonam seus adversários, uma declaração de Bernardinho.

“Se ganhamos, é mais um título, sem grande repercussão, mas, se perdemos, vamos ser cobrados.”

É exatamente isso. Perfeito. Assino embaixo.


CBV cassa liminar e mantém Volta Redonda fora da Superliga
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Bruno Voloch

Demorou, mas a CBV enfim agiu.

A entidade fez prevalecer seus direitos, defendeu os atletas, o regulamento da superliga e conseguiu na justiça cassar a liminar concedida ao Volta Redonda que garantia a inclusão do clube na competição.

O desembargador Luciano de Carvalho, da 7ª Câmara Civíl, entendeu que o Volta Redonda não cumpriu as exigências da CBV.

O clube deve salários aos jogadores que defenderam a equipe na temporada passada, infringindo assim um dos itens do regulamento.