Fácil como tirar doce de criança
Bruno Voloch
O técnico da seleção feminina, José Roberto Guimarães, dizia na véspera que era preciso respeitar o adversário e que Brasil e Cuba seria sempre complicado. Não mais, caro Zé.
Isso foi no passado. Hoje, a rivalidade está distante e são raríssimas as seleções que Cuba consegue enfrentar de igual para igual.
Diante do Brasil, não foi diferente e as cubanas amargaram a sétima derrota consecutiva no Grand Prix.
Deixando a tradição e o patriotismo de lado, é triste ver o vôlei de Cuba nessas condições e em tamanha decadência. Inaceitável pela história brilhante que construíram no esporte. Talvez esteja na hora de rever modelo e conceito na ilha.
No vitória tranquila do Brasil, chama atenção os 27 erros de Cuba nos 3 sets. Zé Roberto escalou o que tinha de melhor, menos Sheilla que ficou no banco para Monique.
Diante de tamanha disparidade técnica, dá para destacar o bom aproveitamento de Thaísa no bloqueio e o bom jogo de Gabi e Garay nas pontas. A comissão poderia ter poupado todas as titulares e escalado um time de reservas que o resultado seria o mesmo.
Foi mais fácil que tirar doce de criança.