Amadorismo e preto no branco em Jacareí
Bruno Voloch
Procura-se um culpado e agora é caças às bruxas em Jacareí.
O recém-formado time feminino da cidade está perto de fechar as portas sem entrar em quadra. Lamentável, para não dizer cômico.
As jogadoras acusam Robinho, ex-técnico e dono do projeto, de traição. Dizem que foram enganadas pelo treinador e que não viram a cor do dinheiro em 2 meses.
Robinho se defende e diz que a verba destinada acabou nas mãos do time de Brasília, formado por Paula Pequeno e Érika.
Amadorismo puro e muita ingenuidade das atletas.
O que não dá para entender é como as jogadoras estavam treinando sem contrato assinado e nenhum tipo de garantia. Episódios como esse infelizmente são comuns no Brasil e recentemente foram vistos na Itália.
Não dá para tirar a razão das atletas, mas todas foram muito inocentes. E não estamos falando de jogadoras juvenis, afinal Fernandinha, Fê Ísis e Renatinha são rodadas e conhecem os bastidores do vôlei como ninguém.
A CBV não pode fazer nada nesse caso e precisa de garantias para poder confirmar a presença da equipe na superliga.
A prefeitura se esquiva, não se pronuncia e apenas demitiu Robinho e parte da comissão técnica.