A ausência de Seedorf e o inexplicável mistério de Oswaldo de Oliveira
Bruno Voloch
O Botafogo tropeçou e deixou de abrir boa diferença na liderança do brasileirão.
O público no Mané Garrincha foi abaixo do esperado, embora a renda tenha sido ótima para aliviar a saúde financeira do clube.
Em campo o Botafogo ficou devendo. Aliás, Oswaldo de Oliveira dava indícios de que a partida não seria nada fácil.
Ninguém entendeu o mistério envolvendo a escalação do time. O técnico não sabia se escalava Seedorf ou Gegê e acabou decidindo pelo camisa 5 minutos antes da equipe entrar em campo. Lamentável atitude e uma enorme falta de respeito com a mídia e os torcedores.
Seedorf jogou, mas não entrou em campo. O craque holandês talvez tenha feito um dos jogos mais fracos desde que desembarcou em General Severiano. Disperso e andando em campo, Seedorf virou presa fácil para os adversários.
O resultado foi de fato frustrante para a torcida.
Pesaram os desfalques de Bolívar, Gabriel, Lodeiro e 'Seedorf'. André Bahia jogou torto pelo lado direito da zaga e parecia pouco à vontade. Os laterais foram tímidos e o Goiás soube com inteligência neutralizar as poucas investidas de sucesso do ataque do Botafogo.
Jefferson evitou o pior ainda no primeiro tempo.
Os 6 minutos do Botafogo no segundo tempo foram envolventes. O Botafogo fez 1 a 0 num lance de sorte em que a bola sobrou para Rafael Marques fazer o gol. E foi só.
O Goiás equilibrou a partida, empatou e esteve perto de virar quando Walter acertou a trave de Jefferson.
As entradas de Lima, Henrique e Alex em nada acrescentaram. Renato segue devendo e Vitinho foi o mais esforçado.