Vasco positivo, Vasco negativo
Bruno Voloch
Nem tanto ao céu, nem tanto à terra.
O Vasco deixou o gramado após o empate contra a Ponte Preta sob aplausos de boa parte da torcida, mas alguns jogadores também foram vaiados.
O resultado foi ruim e o time completou 3 jogos sem vencer.
Assim como na partida contra o Goiás, o Vasco teve a partida nas mãos e perdeu a vantagem nos minutos finais.
É inegável a evolução desde que Dorival Júnior assumiu. A defesa porém é hoje o ponto fraco do Vasco.
O goleiro não é confiável, Nei está em péssima fase, Jomar inseguro e Yotún não pode ser titular do Vasco. Rafael Vaz, quando joga simples, pode ser aproveitado. E só. Fágner só não joga porque está mal fisicamente. Por sinal, tem sido uma rotina no Vasco. O time cai de produção no segundo tempo e quase sempre é envolvido pelo adversário. Falta fôlego, algo preocupante.
Não dá para entender é a insistência na escalação de Éder Luis.
Mas existe o lado positivo como a boa fase de André, fazendo lembrar os bons tempos de Santos. O jogador tem tido ótimo aproveitamento, melhora a cada rodada e tem se mostrado extremamente oportunista.
Juninho é outro. Embora tenha perdido o pênalti, tem crédito de sobra.
Abuda, Fillipe Soutto, Pedro Ken e Robinho, que apenas entraram literalmente em campo, não fazem a menor falta e quase não são notados.