A renovação e a (boa) política do Zé
Bruno Voloch
É de fato um início promissor.
A seleção brasileira feminina está invicta em 2013, conquistou todos os torneios que disputou e ganhou os 3 primeiros jogos do Grand Prix.
A comissão técnica, liderada por José Roberto Guimarães, foca na renovação e dentro do possível 'ignora' as jogadoras consagradas, dando oportunidade as mais jovens.
Do time medalha de ouro em Londres, apenas Dani Lins e Fernanda Garay começaram como titulares.
Monique assumiu a função de oposta, Gabi é uma das ponteiras, Juciely e Adenízia as centrais e Camila Brait de líbero.
É cedo, trata-se de uma nova geração, mas o técnico está de olho mesmo nos jogos olímpicos do Rio de Janeiro em 2016. Nesse caso chego a duvidar de algumas peças e nem todas terão fôlego de chegar até lá, mas a maioria estará inteira.
Mesmo caminho seguem Rússia, Estados Unidos, Itália e principalmente a China. 2013 é o ano ideal para experiências. Temporada de pouca cobrança e sem mundial.
De todas elas, Gabi é a que mais chama atenção. 19 anos, baixa para os padrões mundiais, a jogadora tem se destacado e atua com incrível personalidade. Chega pra ficar.
José Roberto Guimarães sabe que pode contar com as 'veteranas', mas o bom aproveitamento das novatas evita acomodação e lugar cativo na seleção.
Não sei como será daqui em diante nas próximas etapas. A tendência é que o treinador mantenha a filosofia, nada mais justo por sinal.
A ausência de Fabíola, que pediu dispensa por problemas particulares, abre espaço para Claudinha, até então uma turista nas seleção.