Inchado, Grand Prix se torna político e vira incógnita
Bruno Voloch
Começa nesse fim de semana o Grand Prix, o que muitos consideram a versão feminina da Liga Mundial. Serão 20 seleções brigando pelo título de 2013, ou melhor, 20 seleções participando da competição.
Nem todas estarão lutando pelo campeonato, pelo contrário, poucas são aquelas que podem sonhar com a medalha de ouro.
Político, Ary Graça, presidente da FIVB, aumentou o número de participantes e inchou o Grand Prix. O torneio segue longo, cansativo e extremamente desgastante para os atletas.
Difícil prever o que pode acontecer em 2013.
Normalmente o ano após a disputa da olimpíada é usado como testes pela maioria dos treinadores. Novatas acabam tendo espaço e jogadoras desconhecidas ganham mídia. Veteranas e consagradas são poupadas.
Estados Unidos, Rússia, Itália, adversários tradicionais, não estarão com a força máxima. A prioridade é o mundial de 2014 na Itália.
Nesse caso, seleções como Turquia e China podem surpreender. A ausência da boa Coreia é sentida e o reaparecimento de Holanda, Bulgária e República Tcheca é visto com bons olhos.
Sérvia, Polônia e Alemanha são sempre interessantes, mas não passam disso. Cuba e Porto Rico são coadjuvantes e a República Dominicana, do competente, Marcos Kwiek, pode aprontar.
O Japão volta a sediar as finais do torneio e se juntará as 5 seleções que somarem o maior números de pontos nos próximos 3 finais de semana.