Blog do Bruno Voloch

Arquivo : julho 2013

Brasil classificado, erros acima da média e Maurício Souza
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Bruno Voloch

Esqueçam as contas e muito menos a cautela.

A vitória do Brasil por 3 a 1 diante da Bulgária, repetindo o resultado da primeira partida, fez a seleção somar mais 6 pontos e os búlgaros estacionarem nos 14.

Não existe matemática e pessimismo que resistam.

O Brasil irá confirmar a primeira colocação no próximo fim de semana no Rio de Janeiro contra os Estados Unidos.

A Bulgária, que irá enfrentar a Polônia, ainda tem boas chances de passar para a fase final.

Leandro Vissoto, cada vez mais sobrando como oposto titular, foi novamente o maior pontuador. Lucão atuou com segurança, regularidade e ótimo aproveitamento no ataque. Lucarelli não ficou atrás.

Não dá para deixar de citar a boa partida de Maurício Souza. O jovem central substituiu Éder e acabou sendo o principal bloqueador da seleção no jogo com 5 pontos.

Dante não acompanhou o nível dos demais titulares. Bruno defendeu muito e taticamente evoluiu em relação ao primeiro jogo. Alan não. O líbero não repetiu o desempenho do dia anterior e ficou devendo.

A seleção segue errando demais e a linha de passe foi abaixo da média. O time superou a Bulgária no ataque e no bloqueio e por isso venceu em Brasília.

 

 


56 erros, Vissoto e a resposta de Alan
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Bruno Voloch

A vitória do Brasil poderia passar pela boa atuação de Vissoto, pela liderança do grupo e excesso de erros cometidos por ambas as seleções. 56 no total. 34 da Bulgária, 22 do Brasil.

No caso da Bulgária, por incrível que possa parecer, os números não são tão incomuns assim uma vez que os búlgaros sempre se caracterizaram pelo ataque e bloqueio pesados, mas muitos erros em função do saque forçado. O cenário ainda é o mesmo.

No Brasil não. A coisa jamais funcionou assim. A questão é preocupante, os erros começam a virar rotina e tem sido assim desde a estreia contra a Polônia.

E foram justamente os erros que determinaram a vitória do Brasil por 3 a 1. Nos demais fundamentos houve grande equilíbrio. Vissoto, vale destacar, fez a diferença na saída de rede com 19 pontos.

A novidade ficou por conta de Alan, líbero escalado por Bernardinho. Alan substituiu Mario Jr. O líbero contratado recentemente por Campinas atuou com personalidade, mostrou desenvoltura e liderança, requisitos básicos para a função.

Alan parecia um veterano em quadra. O jogador sempre defendeu muito e se conseguir melhorar o aproveitamento no passe, passa a ser questão de tempo assumir a posição.

 

 

 


Mané Garrincha rubro-negro
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Bruno Voloch

O time do Flamengo que trate de jogar bola e corresponder em campo.

É impressionante o interesse dos torcedores que moram em Brasília e adjacências pelo jogo entre Flamengo e Coritiba, estreia oficial de Mano Menezes no comando técnico da equipe.

Se a diretoria do Flamengo briga nos bastidores para tentar acordo com o consórcio que administra o Maracanã, o clube recebe mais uma demonstração da incrível paixão dos torcedores mesmo distante de casa.

40 mil ingressos já foram vendidos. O estádio Mané Garrincha certamente receberá mais de 50 mil pessoas no sábado, algo inimaginável nos tempos de Engenhão, mesmo sabendo da capacidade do estádio do Botafogo.

Os dirigentes do Flamengo, dependendo da receptividade do time, pretendem adotar Brasília enquanto a questão do Maracanã não foi resolvida.

Se for essa a dúvida, o caso está resolvido.

Contra o Santos, na despedida de Neymar, foram mais de 60 mil pagantes. Diante do Coritiba, os números não serão superados, mas guardadas as devidas proporções, são positivos em todos os sentidos.

Resta saber se dentro de campo o time de Mano Menezes irá corresponder.

Esse problema a torcida não pode resolver. Pode no máximo ajudar.

 

 


O ‘pepino’ nas mãos de Spencer Lee
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Bruno Voloch

Mari mal desembarcou em Uberlândia e a contratação da jogadora já é dos assuntos mais comentados na cidade. O tema é um dos mais discutidos.

A jogadora chega com status de ídolo.

O Praia Cube tem uma das torcidas mais fanáticas da superliga e com ótima média de público na competição. A  chegada de Mari só irá fazer aumentar o interesse nos jogos do time.

Se engana porém aqueles que acham que Mari é unanimidade. Por um lado sim. A presença de Mari no elenco deixa o Praia Clube mais forte e com ótimas opções táticas.

Mari porém se recupera de cirurgia e a atleta só será aproveitada quando estiver 100% fisicamente, algo natural e compreensível. Nesse caso, a jogadora deverá entrar no time de maneira gradativa, ou seja, Monique é considerada titular. O bom desempenho com a camisa da seleção nos primeiros torneios de 2013 deu moral, confiança e ainda mais credibilidade para Monique.

Herrera passará pele mesmo processo de Mari. Michelle e Kim Glass serão titulares até que a cubana esteja pronta para atuar normalmente.

Com Mari e Herrera inteiras, o problema passa a ser de Spencer Lee. Herrera, por tudo que jogou na superliga passada até se contundir, tem lugar garantido. É questão de tempo. Sobra para Michelle ou Kim.

E Mari ?

Se jogar a mesma bola que (não ) apresentou nos treinos da seleção para os jogos de Londres e no Fenerbahçe, da Turquia, vira opção de luxo no banco. Se o técnico terá coragem de manter Monique como titular por questão de merecimento, é outra questão.

Só o tempo irá dizer. Só o desempenho de Mari no dia a dia poderá responder. Mari tem que chegar para somar e não dividir.


Juninho aposta em Koehler e Paulo Autuori para voltar ao Vasco
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Bruno Voloch

Recebi uma ligação no meio da tarde de ontem. O assunto era o texto que escrevi sobre a possível volta de Juninho ao Vasco.

Conversa franca e objetiva sem o tom de cobrança habitual e inaceitável que alguns usam normalmente e pensam resolver ou afrontar quem está do lado de cá.

Disse no texto, de maneira respeitosa e não poderia agir de outra maneira especialmente pela educação de Juninho, que o jogador precisaria se explicar porque quando deixou o clube no fim de 2012 saiu criticando a estrutura e o ambiente do Vasco e usando termos fortes como ‘podre’.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/07/04/o-possivel-retorno-e-a-incoerencia-nas-palavras-de-juninho/

Teoricamente, pouca coisa mudou. Mas não é o que pensa Juninho. Como manda o bom jornalismo, segue a declaração do jogador em relação ao tema:

“As contratações do Cristiano Koehler e Paulo Autuori demonstram credibilidade. Com o passado ligado ao esporte e projetos vencedores, nenhum deles aceitaria o desafio de trabalhar no Vasco se as condições e o planejamento não fossem apropriados. Essa foi a grande mudança”.

Juninho cita também Ricardo Gomes. Verdade seja dita. Nenhum deles estava no Vasco quando Juninho foi jogar nos Estados Unidos.

Se o jogador de fato voltar ao Vasco, como tudo indica, será fundamentalmente em função da  presença desses 3 profissionais.

A paixão pelo clube não deixou de ser citada:

‘Não existe chance de jogar por outro clube que não seja o Vasco’.

 


O novo desafio na carreira de Mari
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Bruno Voloch

Mari confirmou o que o blog antecipou em há cerca de 2 meses. Uberlândia será o destino da jogadora na próxima temporada.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/05/15/praia-clube-de-uberlandia-pode-ser-o-destino-de-mari/

Mari flertou, namorou e fez ótima opção.

Uberlândia tem excelente estrutura, torcida apaixonada e uma comissão técnica muito competente comandada por Spencer Lee.

Não tenho dúvidas de que a jogadora será muito bem recebida na cidade e pelos torcedores.

Mari, que se recupera de uma cirurgia no joelho, precisa esquecer o traumático corte para os jogos olímpicos de Londres, focar na recuperação e se dedicar ao clube que acaba de abrir as portas.

A cobrança será algo natural e tem que existir, afinal trata-se de uma jogadora experiente, campeã olímpica e com passado vitorioso nas quadras. Passado.

Se Mari irá corresponder, é uma outra questão. A verdade é que a jogadora ficou devendo nas últimas temporadas e agora tem mais uma chance de provar seu valor. Mari era um antigo sonho e que vira realidade.

O corajoso Praia Clube se agiganta.

Ganha espaço na mídia, status de time grande, terá estrelas como Herrera e Kim Glass, mas precisa provar isso dentro de quadra.

 

 


O passado presente nas palavras de Juninho
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Bruno Voloch

Esse mundo do futebol nos surpreende a cada dia. Incrível.

No fim do ano passado, Juninho deixou o Vasco para jogar nos Estados Unidos, New York Red Bulls. Na época, fez duras críticas ao clube, diretoria e declarou publicamente que o ambiente no Vasco era carregado, podre.

7 meses depois, o jogador ensaia o retorno.

Juninho sempre teve muitas virtudes, além da bola natural. Uma delas, talvez a principal fora de campo, a sinceridade e coragem nas palavras. Jogador que dava prazer em entrevistar na minha época de repórter de campo no Sportv. Hoje é diferente, pois todos eles são ‘blindados’.

O que chama atenção nessa possível negociação é que nada mudou no Vasco no último  semestre e a diretoria é exatamente a mesma, detonada por ele. Os problemas financeiros idem e o cenário longe do ideal.

O Vasco só teria lucro com Juninho, especialmente no aspecto técnico. Paulo Autuori ganharia um presente além do sonhado e pretendido.

Mas Juninho, sempre sóbrio nas palavras, vai precisar se explicar. Ele tem serviços prestados e é ídolo, mas a instituição Vasco da Gama está acima de tudo.

Ou será que Juninho jogará por amor novamente ?

 

 


Vitória e desabafo corajoso de Rafael Marques
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Bruno Voloch

Quase um mês sem jogar, o Botafogo reapareceu para menos de 800 torcedores e ganhou do Figueirense pela Copa do Brasil. 1 a 0 pode ser considerado um placar magro, mas pelo que jogou e especialmente passou jo segundo tempo, o resultado acabou sendo interessante para o Botafogo.

Vencer sem sofrer gols foi o mais importante.

Jefferson trabalhou mais do que deveria no segundo tempo e embora o Botafogo tenha tido portunidades de fazer o segundo gol, o Figueirense também esteve próximo de marcar.

Passou despercebida a ausência de Fellype Gabriel, motivo de preocupação exagerada por parte de Oswaldo de Oliveira. Vitinho fez um jogo razoável, embora seja cedo para afirmar que o jogador possa substituir e fazer as mesmas funções de Fellype.

O adversário, não custa lembrar, joga a segunda divisão, mas um bom motivo para se esperar em relação ao desempenho de Vitinho.

Poder empatar em Florianópolis é uma ótima vantagem. Até lá certamente o time estará com mais ritmo de jogo.

Nada porém chamou mais atenção do que o desabafo de Rafael Marques. Após o gol ainda no primeiro tempo, o nono na temporada, o jogador não se conteve:

‘Falam pra car….’, disse o atleta ao comemorar o gol.

A frase foi direcionada para parte da torcida que continua criticando o desempenho do jogador desde que ele foi contratado.

 

 


Desmentido confirmado por Ricardinho
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Bruno Voloch

Não chega a ser nenhuma surpresa no vôlei. Aliás no esporte de uma maneira geral.

Jogadores, treinadores, dirigentes ou procuradores negam informações divulgadas pela imprensa e depois são obrigados a confirmar os fatos divulgados. O caso envolvendo Ricardinho e o time de Maringá é apenas mais um exemplo entre tantos.

No fim do ano passado, o blog bancou que Ricardinho negociava a criação de uma nova equipe na cidade paranaense. A sogra do atleta estaria, como está, diretamente ligada ao projeto e ajudou na captação de recursos para a montagem e contato com patrocinadores. Fato.

Ambos fizeram questão de negar na época. Ricardinho, ainda no Vôlei Futuro, dizia ‘desconhecer o assunto’. Os companheiros de equipe seguiram o mesmo discurso. Por sinal esses mesmos jogadores insistiam em acreditar que Araçatuba manteria as atividades,  quando na verdade o Vôlei Futuro estava com os dias contatos, notícia também foi antecipada pelo blog. Dito e feito.

É tão simples admitir a realidade e conviver com a verdade. Fica feio e acaba sendo desnecessário desmentir a, b ou c, uma vez que os envolvidos, acabam sendo obrigados de uma maneira ou outra a confirmar as notícias, caso de Maringá.

Recentemente a gente deu informações da criação do time de Brasília e que Paula Pequeno faria parte do time e seria a estrela do projeto. Paula deu um banho de autenticidade, me causando imensa  surpresa. Paula não só confirmou a notícia como falou abertamente sobre a equipe e as contratações.

Dante agiu da mesma forma ao confirmar sua saída do RJX, ‘quebrado’ e sem condições financeiras de competir com a Europa.

É uma pena que Paula Pequeno e Dante sejam ainda minoria nesse universo.

Ricardinho é mais um caso de desmentido confirmado.

 

 

 


O estranho caso de Renato Abreu
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Bruno Voloch

Difícil entender a situação envolvendo Renato Abreu.

Dia 17 do mês passado, a diretoria do clube comunicou que o contrato do jogador seria rescindido. A justificativa oficial foi baseada em ‘infrações graves’, mas internamente o que se saber é que os atos de indisciplina foram determinantes para a decisão do Flamengo.

Até aí, direito do patrão, no caso o clube.

Renato tinha contrato até dezembro e segunda consta, terá que pagar os salários do atleta até o fim de 2013, mês que o contrato se encerraria.

O jogador recebe cerca de R$ 200 mil.

O Flamengo ainda não recebeu nenhuma proposta oficial para negociar Renato. O meia segue treinando separado dos demais profissionais e o mais impressionante é que até hoje não assinou a rescisão.

Mano Menezes assumiu o Flamengo exatamente no mesmo dia da saída de Renato Abreu, dando a entender que sequer foi consultado sobre o assunto.