Blog do Bruno Voloch

Arquivo : julho 2013

12 técnicos em 5 anos e Vasco transforma Autuori em vilão
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Bruno Voloch

O torcedor do Vasco pode estar magoado, preocupado com o futuro do time no brasileiro, mas sabe que a equipe atual não é nada confiável.

Aquele que deixa o fanatismo de lado e usa a razão, sem deixar a emoção influenciar, precisar entender que não é normal a gestão de Roberto Dinamite contratar 12 técnicos em 5 anos.

Definitivamente não é normal.

Roberto Dinamite está perdido e se perde nas palavras.

Aliás, palavras …

Paulo Autuori deixou o clube justamente por não acreditar nas promessas da diretoria e nas palavras daqueles que dirigem o Vasco. Nada mais natural.

Os dirigentes tinham a certeza que dobrariam o treinador. Erraram.

Paulo Autuori sabia dos problemas financeiros do clube quando assumiu o Vasco, mas o clube não cumpriu sua parte e deixou o treinador na mão.

Inverter os valores é covardia. Tirar Autuori como vilão chega a ser cômico.

Quer dizer que tirando um caso ou outro, Antônio Lopes, Tita, Renato Gaúcho, Vágner Mancini, Celso Roth, Paulo César Gusmão, Marcelo Oliveira e Gaúcho estavam todos errados ?

Acreditar na atual gestão é se iludir e levar junto uma imensa legião de torcedores.

O Vasco, pela sua grandeza, não merecia estar passando por isso.


Paulo Autuori não acredita em 1º de abril
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Bruno Voloch

A saída de Paulo Autuori do Vasco era questão de tempo.

Sem time, sem perspectivas e sem apoio da diretoria, o treinador deixou o clube.

Autuori é raridade no futebol brasileiro. Homem íntegro, profissional de palavra, não suportou as eternas promessas do clube.

O profissionalismo passa longe de São Januário. A credibilidade idem.

Paulo Autuori aceitou o desafio de treinar o Vasco ciente da grandeza do clube e da torcida. Longe do Brasil desde 2009, o técnico se iludiu, ou melhor, deu um voto de confiança aos dirigentes do Vasco, mas esqueceu que nem sempre o que é promessa vira dívida.

Sendo assim, optou em não compactuar com a falta de verdade que impera no clube. O treinador funcionava  como porta-voz do grupo com a diretoria e perdia a credibilidade na medida que era enrolado pelos superiores.

O Vasco, garantem aqueles que vivem o dia a dia, ainda espera acertar contratos de patrocínios com a Caixa e a Nissan.

Paulo Autuori preferiu não esperar.

 


Fluminense deve dois meses de salários; Unimed alivia folha
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Bruno Voloch

Os jogadores do Fluminense completaram dois meses sem salários.

O clube é responsável pelo pagamento de apenas 20% dos vencimentos, mesmo assim não tem cumprido com a obrigação.

A Unimed, patrocinadora do clube, alivia os cofres do Fluminense. A empresa paga os demais 80%, relativos aos direitos de imagem, rigorosamente em dia.

O Fluminense aguarda o desfecho da negociação envolvendo Thiago Neves para regularizar o saldo devedor com os atletas, no caso os valores ‘simbólicos ‘ colocados na carteira de trabalho.


Invicta, Rússia conquista mundial infanto-juvenil; Brasil fica em quinto lugar
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Bruno Voloch

A Rússia conquistou o campeonato mundial infanto-juvenil masculino.

Na decisão, jogada em Tijuana no México, os russos derrotaram a China por 3 sets a 1, parciais de  25-23, 22-25, 25-17, 25-14.

Pavel Pankov, 18 anos e atleta do Dínamo de Moscou, foi eleito o MVP do mundial.

A Rússia saiu da décima terceira colocação no mundial de 2011 para o título. A Sérvia era a atual bicamapeã mundial da categoria. Antes os russos haviam conquistado o mundial em 1999 e 2005.

O time venceu os 7 jogos que disputou e perdeu apenas 1 set, justamente na decisão para a China.

A Polônia fez 3 a 1 no Irã e foi bronze.

O Brasil, nono colocado em 2011 e eliminado pela China nas quartas de final, derrotou de virada a Argentina por 3 a 1 e terminou na quinta posição.

Rogério, de Maringá, foi escolhido o melhor líbero do mundial.

 


Centrais de sobra viram ‘dor de cabeça’ para Bernardinho
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Bruno Voloch

O Brasil, já classificado para as finais da Liga Mundial, enfrenta os Estados Unidos no fim de semana no Rio de Janeiro.

Serão dois amistosos de luxo e Bernardinho poderá seguir fazendo observações e ajustando a equipe.

O que chama atenção no novo ciclo olímpico é a quantidade de opções no meio de rede.

Lucão é titular absoluto e inquestionável. É disparado o mais completo na posição. Sidão, também do Sesi, ficou de fora por contusão.

A ausência de Sidão abriu espaço para Éder, Isac e Maurício Borges.

Éder tem sido usado com mais frequência e é o mais rodado dos 3. Se Éder rendeu mais é uma outra questão.

Isac foi muito bem diante da Argentina e surpreendeu a comissão técnica. O central, futuro companheiro de Éder no Sada/Cruzeiro, não teve sorte e sofreu luxação dedo da mão direita.

Maurício Souza, possível reforço do RJX, foi usado diante da Bulgária e também foi bem. Mostrou personalidade, atuou com desenvoltura e acabou como principal bloqueador da seleção no segundo jogo. 

Bernardinho tem duas frentes. Manter os titulares, entrosar ainda mais a equipe e ganhar ritmo para as finais, ou poupar alguns jogadores e observar os reservas.

Independente da linha que seguir, a nova geração de centrais virou um ótimo ‘problema’ para Bernardinho.


Seedorf ignora determinação e usa camisa do Fluminense contra salários atrasados
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Bruno Voloch

Seedorf, ídolo da torcida do alvinegra e héroi do clássico contra o Fluminense, encontrou uma maneira de protestar contra os salários atrasados no Botafogo.

O jogador fez questão dar entrevista após o jogo vestindo a camisa tricolor trocada com o meia Deco. A prática das trocas de camisas é considerada normal, mas diante das câmeras os atletas são obrigados a usar as cores do Botafogo.

Seedorf ignorou os pedidos da assessoria de imprensa e não usou o uniforme do Botafogo como de costume.

A atitude do atleta não foi bem recebida pela diretoria, muito menos pelo patrocinador.

Apesar de descumprir uma determinação interna, Seedorf não será multado pelo clube.

 

 

 


Seedorf, sempre ele, resolve para o Botafogo
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Bruno Voloch

A Arena Pernambuco recebeu pela primeira vez o clássico mais antigo do futebol carioca.

Pouco público e futebol longe de encantar.

O Fluminense dominou o primeiro tempo, teve mais posse de bola, criou mais oportunidades, mas nçao fez o gol. O empate acabava sendo injusto para o tricolor.

O Botafogo equilibrou o jogo no segundo tempo, mas o Fluminense continuava sendo mais perigoso.

Em lance duvidoso, Rafael Sóbis dividiu com Jefferson e caiu na área. O árbitro não marcou pênalti.

O Fluminense seguia afunilando o jogo pelo meio e usando pouco os laterais Bruno e Carlinhos. Quando os times já se davam por satisfeitos com o empate, Seedorf arriscou de fora da área, Diego Cavalieri falhou e o Botafogo fez 1 a 0.

Abel lançou Deco e Samuel. Oswaldo trancou o time como Lucas Zen e André Bahia.

Elias ainda poderia ter aumentado a vantagem do Botafogo. O 1 a 0 porém, por tudo que acabou ficando de bom tamanho. Resultado discutível especialmente pelo que jogou o Fluminense no primeiro tempo.

O Botafogo garantiu os 3 pontos e a liderança do campeonato com 13 pontos.

Destaques para Jefferson, Doria e Seedorf, sempre ele, resolvendo para o Botafogo.

 


Alex resolve, Marcelo Moreno não
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Bruno Voloch

Frustração em Brasília.

Com estádio lotado, o Flamengo teve o jogo nas mãos, mas não soube vencer o bom e organizado time do Coritiba.

Marcelo Moreno poderia ser o herói, mas saiu como vilão. Foi dele o primeiro gol antes dos 10 minutos. Aos 30, o atacante cobrou de maneira bisonha um pênalti e desperdiçou a chance de aumentar.

Junior Urso ainda obrigou Felipe a fazer boa defesa no primeiro tempo e João Paulo quase marcou o terceiro mas Vanderlei salvou o Coritiba.

Quando Cáceres fez 2 a 0 de cabeça aos 3 do segundo tempo, a sensação era de que o jogo estava resolvido. Negativo. Não quando do outro lado está Alex.

O camisa 10 do Coritiba resolveu jogar. Cobrou o escanteio e Chico diminuiu. Em seguida, Alex empatou em passe de Victor Ferraz.

Em 10 minutos tudo igual.

Diego Silva, Rafinha e Val entraram e não decidiram. Nem poderiam.

Quem resolveu foi Alex, diferente de Marcelo Moreno.

O Flamengo segue devendo.

 

 

 


Perigo de olhos puxados – Parte 3
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Bruno Voloch

Chen Xue e Zhang Xi, dupla da China, conquistou o mundial feminino  jogado em Stare Jablonki, na Polônia. O Brasil ficou com o bronze representado por Lili e Barbara Seixas.

Na decisão, as chinesas, que haviam derrota com facilidade as brasileiras na véspera por 2 a 0, marcaram 2 sets a 1 contra Britta Buthe e Karla Borger da Alemanha.

Chen Xue e Zhang Xi ocupam a quarta colocação no ranking mundial. A dupla joga junto desde 2006. As duas se separaram em 2009, mas retomaram a parceria ano seguinte.

Elas foram bronze nos jogos olímpicos de Pequim em 2008 e terminaram na quarta colocação em Londres 2012.

Persistência parece ser o segredo delas. Em 2011, no mundial de Roma, ficaram como bronze. Na ocasião, Juliana e Larissa foram ouro.

Hoje, Xue de 24 anos e  Zhang Xi, 28, fizeram história com o primeiro título mundial da China

 

 

 


Perigo de olhos puxados – Parte 2
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Bruno Voloch

O futuro do vôlei masculino do Brasil é uma interrogação. Isso se depender da geração infanto-juvenil.

A seleção decepcionou e caiu nas quartas de final do campeonato mundial da categoria que está sendo jogado no México.

O Brasil perdeu para a China por 3 a 0 com parciais de 34/32, 25/16 e 25/22, em apenas 1h26 de jogo.

Comandada por Percy Oncken, a seleção estava invicta na competição e havia vencido as 4 partidas da fase de classificação.

O Brasil conquistou os mundiais de 2001 e 2003, foi vice em 2005 e parou no tempo. Desde 2007, a seleção não consegue chegar nas semifinais.

 

 

Com isso, foi questão de tempo ao sexteto de vermelho encaminhar a classificação. O ponteiro Douglas Souza foi o maior pontuador do elenco brasileiro, com 13 acertos, enquanto Tang, do outro lado, contabilizou 17.

Na luta por uma vaga na decisão, a China enfrenta a Polônia na semifinal. Já o Brasil só pode brigar a partir de agora pela quinta posição, e o adversário é a França. Os dois embates estão agendados para este sábado (6).