Centrais de sobra viram ‘dor de cabeça’ para Bernardinho
Bruno Voloch
O Brasil, já classificado para as finais da Liga Mundial, enfrenta os Estados Unidos no fim de semana no Rio de Janeiro.
Serão dois amistosos de luxo e Bernardinho poderá seguir fazendo observações e ajustando a equipe.
O que chama atenção no novo ciclo olímpico é a quantidade de opções no meio de rede.
Lucão é titular absoluto e inquestionável. É disparado o mais completo na posição. Sidão, também do Sesi, ficou de fora por contusão.
A ausência de Sidão abriu espaço para Éder, Isac e Maurício Borges.
Éder tem sido usado com mais frequência e é o mais rodado dos 3. Se Éder rendeu mais é uma outra questão.
Isac foi muito bem diante da Argentina e surpreendeu a comissão técnica. O central, futuro companheiro de Éder no Sada/Cruzeiro, não teve sorte e sofreu luxação dedo da mão direita.
Maurício Souza, possível reforço do RJX, foi usado diante da Bulgária e também foi bem. Mostrou personalidade, atuou com desenvoltura e acabou como principal bloqueador da seleção no segundo jogo.
Bernardinho tem duas frentes. Manter os titulares, entrosar ainda mais a equipe e ganhar ritmo para as finais, ou poupar alguns jogadores e observar os reservas.
Independente da linha que seguir, a nova geração de centrais virou um ótimo 'problema' para Bernardinho.