O ‘pepino’ nas mãos de Spencer Lee
Bruno Voloch
Mari mal desembarcou em Uberlândia e a contratação da jogadora já é dos assuntos mais comentados na cidade. O tema é um dos mais discutidos.
A jogadora chega com status de ídolo.
O Praia Cube tem uma das torcidas mais fanáticas da superliga e com ótima média de público na competição. A chegada de Mari só irá fazer aumentar o interesse nos jogos do time.
Se engana porém aqueles que acham que Mari é unanimidade. Por um lado sim. A presença de Mari no elenco deixa o Praia Clube mais forte e com ótimas opções táticas.
Mari porém se recupera de cirurgia e a atleta só será aproveitada quando estiver 100% fisicamente, algo natural e compreensível. Nesse caso, a jogadora deverá entrar no time de maneira gradativa, ou seja, Monique é considerada titular. O bom desempenho com a camisa da seleção nos primeiros torneios de 2013 deu moral, confiança e ainda mais credibilidade para Monique.
Herrera passará pele mesmo processo de Mari. Michelle e Kim Glass serão titulares até que a cubana esteja pronta para atuar normalmente.
Com Mari e Herrera inteiras, o problema passa a ser de Spencer Lee. Herrera, por tudo que jogou na superliga passada até se contundir, tem lugar garantido. É questão de tempo. Sobra para Michelle ou Kim.
E Mari ?
Se jogar a mesma bola que (não ) apresentou nos treinos da seleção para os jogos de Londres e no Fenerbahçe, da Turquia, vira opção de luxo no banco. Se o técnico terá coragem de manter Monique como titular por questão de merecimento, é outra questão.
Só o tempo irá dizer. Só o desempenho de Mari no dia a dia poderá responder. Mari tem que chegar para somar e não dividir.