Blog do Bruno Voloch

Arquivo : junho 2013

Botafogo, dorme líder, sob comando de Seedorf
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Bruno Voloch

Uma vitória sem sustos e merecida do Botafogo em Campinas.

Mesmo jogando fora de casa, o time carioca foi melhor, controlou a partida e venceu c0m sobras a Ponte Preta.

Seedorf voltou a ser decisivo e foi fundamental. Fez um belo gol de voleio após passe de Rafael Marques e cobrou o escanteio que originou o segundo gol marcado de cabeça por Antônio Carlos.

Com 2 a 0, o Botafogo foi para o vestiário e voltou apenas para administrar o resultado.

A Ponte Preta foi limitada e os atacantes praticamente não incomodaram o goleiro Renan. Everton Santos teve a melhor oportunidade.

Do lado alvinegro, Fellype Gabriel apagou a má atuação diante do Bahia e se mostrou importantíssimo taticamente. Renato foi surpreendentemente bem e no mesmo nível de Gabriel. Vitinho cresce a cada partida, ganha maturidade, confiança e por pouco não deixou o dele.

O Botafogo se ‘despede’ do campeonato brasileiro em ótima situação, se recupera da derrota na última rodada, mostra poder de recuperação e torce contra o Coritiba e São Paulo no domingo para continuar líder da competição.

 

 


Vasco inoperante em Volta Redonda
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Bruno Voloch

O Vasco segue o mesmo no campeonato brasileiro. Instável e longe de ser um time confiável.

O empate diante do Bahia mostrou que um Vasco frágil no ataque, pouco criativo no meio e inseguro na defesa. O Bahia fez 1 a 0 com Fernandão em lance de oportunismo. Carlos Alberto cavou um pênalti e empatou em seguida.

Pedro Ken e Alisson decepcionaram e Edmilson foi figura nula em campo.

No segundo tempo o Bahia perdeu Diones expulso aos 11 minutos. O Vasco se lançou ao ataque, Paulo Autuori fez André estrear, colocou Thiagunho e Dakson mas o Vasco se mostrou absolutamente inoperante contra um Bahia que apenas procurou se defender.

Marcelo Lomba fez uma linda defesa e evitou o gol de André, mas foi o máximo que o Vasco produziu, fora a correria habitual.

Cristóvão Borges fez entrar Neto, Raul e Toró, trancou o time e garantiu o empate.

O Vasco perde 2 pontos e o Bahia ganha 1.

 

 


A mágica de Jaime de Almeida em Criciúma
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Bruno Voloch

Nem o mais otimista torcedor do Flamengo poderia imaginar uma vitória em Criciúma. Ainda mais por 3 a0. Ainda mais depois da derrota para o Náutico e a demissão de Jorginho.

O resultado porém aconteceu.

Mérito total de Jaime de Almeida, auxiliar que comandou o time, foi corajoso e tirou o time da zona do rebaixamento.

Jaime praticamente não treinou a equipe. Fez pequenas mudanças como as entradas de Samir e Diego Silva.

O Flamengo parecia mais leve, disposto e com o mínimo de organização tática. Jogou coletivamente

A expulsão de Fabinho ainda no primeiro tempo acabou sendo determinante para o resultado.

Gabriel talvez tenha sido o melhor em campo, Hernane mostrou a dedicação habitual e Paulinho se movimentou bastante.

O Flamengo fez 3 a 0, poderia ter marcado mais e respira no campeonato.

Jaime de Almeida fez mágica em Criciúma. É pouco. Mas dá uma enorme sensação de alívio ao torcedor rubro-negro.

 

 

 


Cubana Calderón pode repetir Agüero, mudar de cidadania e defender a Rússia
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Bruno Voloch

A cubana Rosir Calderón, contratada recentemente pelo Dínamo Krasnodar, pode reforçar a seleção da Rússia.

A jogadora, medalha de bronze na olimpíada de Atenas em 2004 e campeã Pan-Americana em 2007 no Rio de Janeiro, não atua por Cuba há mais de 2 anos, prazo exigido pela FIVB, Federação Internacional de Vôlei.

Baseada neste período, Calderón está tentando obter o passaporte russo, mudar de cidadania e com isso ter o direito de atuar por outro país em competições oficiais.

A atleta, de 28 anos, pode seguir os passos de Taismary Agüero, bicampeã olímpica por Cuba em 1996, Atlanta e 2000, Sidney.

Agüero se naturalizou italiana em 2007. Pela Itália, ganhou a Copa do Mundo em 2007, atuou como titular nos jogos de Pequim em 2008 e conquistou o campeonato europeu em 2007 e 2009.

 

 

 


Boa vitória e decepção em Varsóvia
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Bruno Voloch

Interessante a estreia do Brasil na Liga Mundial.

A seleção brasileira atuou com personalidade, mostrou um time homogêneo e Bruno teve o mérito der usar sempre as melhores opções de ataque sem sobrecarregar nenhum jogador.

Lucarelli foi sem dúvida o destaque da seleção. Vissoto e Lucão rodaram a maioria das bolas.

Honestamente esperava muita mais da Polônia, adversário tão temido e respeitado pela comissão técnica do Brasil.

Não vi nada demais no time polonês, pelo contrário, o respeito e o medo habitual da seleção. A base com Kurek, Bartman e Kubiak decepcionou.

Se tivesse tido um pouco mais de regularidade no terceiro set, o Brasil teria feito 3 a 0.

 

 

 


O que fazem Thiago Neves e Felipe no Fluminense ?
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Bruno Voloch

O Fluminense desperdiçou uma ótima oportunidade ser líder do campeonato brasileiro.

A derrota diante do Coritiba foi injusta pelo que o time apresentou especialmente no segundo tempo. O Fluminense foi novamente castigado porque não soube resolver a partida e errou demais nas finalizações, algo que começa a virar rotina e preocupante.

Wagner e Carlinhos foram os melhores do Fluminense e Ricardo Berna, embora os companheiros defendam o goleiro, falhou no gol de Alex no lance que decidiu o jogo.

Wellington Silva, Gum e Diguinho não convencem.

Agora, o que o torcedor tricolor deve estar se perguntando é o que fazem Felipe e Thiago Neves no Fluminense ?

Felipe já chegou na condição de reserva, está acomodado, não rende, não reclama e está longe de ser a primeira opção de Abel, pelo contrário, raramente é usado. Parece conformado.

O caso de Thiago Neves é ainda pior. Esse foi contratado para resolver, tem o apoio incondicional da diretoria, é intocável, mas não consegue se firmar, apresenta números decepcionantes e futebol de baixa qualidade.

 


Zico não aceitaria ser técnico do Flamengo e pede ‘reação imediata’
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Bruno Voloch

Ainda não será dessa vez que o torcedor rubro-negro poderá ver o maior ídolo  da história do clube dirigindo o time.

Zico não tem interesse em ser técnico da equipe. Pelo menos por enquanto.

Hoje ele está envolvido com projetos pessoais e lançou seu documentário “Zico 60”, em Ipanema, Zona Sul, do Rio.

Além disso, Zico funciona como garoto-propaganda no programa sócio-torcedor do Flamengo.

Consultado na época pelos dirigentes do clube, Zico foi a favor da contratação de Jorginho. Respeitou a decisão da diretoria em demitir o treinador, mas deixou claro que o Flamengo precisa reagir rápido:

“O Flamengo não começou bem e precisa ligar o sinal de alerta para a situação não complicar”, disse Zico à Rádio Tupi.

 


Liderança, acidente de trabalho e coincidências no Botafogo
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Bruno Voloch

O Botafogo caiu. Perdeu em Aracaju a longa invencibilidade que ostentava.

A derrota para o Bahia porém não pode e nem deve abalar o emocional do time. O Botafogo esteve muito perto de ser líder isolado do campeonato.

Os resultados negativos de São Paulo e Vitória deixaram caminho aberto, mas a equipe tropeçou. Curiosamente, acabou tropeçando diante de um adversário absolutamente inferior tecnicamente e que provavelmente lutará contra o rebaixamento.

Não acho que a vitória do Bahia tenha sido merecida, mas é fato que o Botafogo ficou devendo.

Os erros individuais de Renan e Fellype Gabriel foram determinantes. Prefiro creditar o insucesso do time aos dois do que ao gramado, tão criticado por Oswaldo de Oliveira.

Até mesmo Seedorf esteve num dia apagado. Bolívar abusou das faltas e os jogadores de criação, sumiram.

O Bahia é passado. Normalmente tem sido assim e o histórico do Botafogo fala mais alto.

Quando o time efetivamente tem a chance de ser líder, se firmar e assumir a primeira posição, geralmente  fracassa.

Assim aconteceu, naturalmente.

Pode ser tido acidente de trabalho, mas não foi uma simples coincidência.

 

 


Paulo Pelaipe tenta convencer Mano Menezes a assumir Flamengo; Zico é sonho e Renato Gaúcho vira opção
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Bruno Voloch

Mano Menezes é a primeira opção para assumir o Flamengo.

O ex-técnico da seleção brasileira é desejo antigo de Paulo Pelaipe, diretor do clube e homem forte do futebol.

O dirigente aposta no passado vitorioso no Grêmio e no bom relacionamento com o treinador. Mano, em recente entrevista, deixou claro que pretende trabalhar na Europa.

O salário é outro empecilho. A realidade financeira do Flamengo é distante. Mano recebia cerca de R$ 500 mil e não aceitaria dirigir o Flamengo por um valor menor.

Carlos Leite, empresário de Mano, tem ótima entrada no Flamengo e nunca escondeu o desejo de colocar o técnico no futebol carioca.

Renato Gaúcho não está descartado, mas pesa sobre ele o histórico de rebaixamento. Até o nome de Zico, eterno ídolo rubro-negro, é cogitado. Zico, na época, foi consultado e aprovou a contratação de Jorginho.

Muricy, demitido pelo Santos, seria mais uma alternativa e Celso Roth, com passagem pelo clube em 2005, está sendo oferecido via empresário.

 


Vasco, surpreendente, supera crise e Michel Alves se apresenta
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Bruno Voloch

Duas vitórias em 4 jogos, 50% de aproveitamento. Vitórias como mandante e derrotas como visitante. Esse é o quadro do Vasco até agora no campeonato brasileiro.

O cenário era pior.

O resultado positivo diante do Atlético-MG em Volta Redonda foi importante no aspecto moral e pode dar um pouco mais de tranquilidade ao elenco.

Não dá para esquecer que o adversário jogou sem 4 jogadores importantíssimos, casos de Ronaldinho, Réver, Bernard e Diego Tardelli, mas isso não diminui o mérito da vitória do Vasco.

Carlos Alberto deu um pouco mais de personalidade ao time. A estrela de Alisson brilhou e Michel Alves, tão criticado, fechou o gol e evitou o empate do Atlético em chute de Luan fim da partida. No lance seguinte, Abuda, em impedimento, matou o jogo e fez 2 a 0.

Antes da partida, René Simões anunciou que deixará o clube. Segundo informações, René se desentendeu como Cristiano Koehler, diretor geral do clube.

Honestamente, por tudo que fez no futebol, René merece respeito, mas no Vasco fez pouco e não deixa saudades.

Aliás, Paulo Autuori tem toda razão quando diz que é preciso ter cautela. O Vasco ainda necessita de reforços e está longe de ser confiável.