RJX agoniza e vê em Furnas esperança de salvar projeto
Bruno Voloch
Atual campeão brasileiro, o RJX segue correndo contra o tempo e tentando montar o time para a temporada 2013/14.
O cenário porém é preocupante.
Segundo o jornal norte-americano ''The New York Times'', as empresas do grupo EBX (OGX, MMX, MPX, OSX, LLX e CCX) do bilionário Eike Batista enfrentam uma forte crise na Bolsa de Valores. No 1º trimestre, o prejuízo foi de R$ 1,145 bilhão.
Dirigentes e responsáveis pelo clube de vôlei demonstram insegurança, evitam entrevistas e falam que seguem buscando parceiros para salvar o projeto.
Jogadores como Bruno, Mário Jr e Thiago Alves estão apalavrados. Murilo, Leandro Vissoto e Giba aceitaram as futuras condições de contrato para atuarem no Rio de Janeiro. Os 3 porém dependem das negociações com os investidores interessados.
O clima é tenso e de angústia. Os contratos dos jogadores e da comissão técnica foram encerrados em 31 de maio e ainda não foram renovados.
Furnas, empresa de geração e transmissão de energia e com sede no Rio de Janeiro, é uma das alternativas para salvar o projeto.
Representantes do RJX tentam convencer a empresa a investir no vôlei. A tarefa não tem sido fácil, mas Furnas é uma das poucas esperanças.
A comissão técnica se preocupa. A maioria dos adversários já se apresentou. O RJX está parado.