Botafogo vira barril de pólvora
Bruno Voloch
Não é segredo para ninguém a crise financeira no Botafogo. O fechamento do Engenhão, segundo os dirigentes, é a razão principal para a situação.
Apesar das promessas, não existe uma previsão para que os problemas sejam solucionados.
A comissão técnica, com toda razão, teme pelo pior e não sabe mais como controlar e evitar o ambiente carregado. Até mesmo os mais experientes começam a perder a paciência e evitam falar abertamente sobre o assunto.
Todos os dias, por todos os lados, por todas as partes da mídia, chegam notícias dando conta de que o Botafogo está negociando jogadores.
De fato até agora, só mesmo Fellype Gabriel, negociado com os Emirados Árabes e Jádson, que segue para o futebol italiano.
A verba da negociação de Fellype já está penhorada pela Fazenda Nacional, ou seja, o Botafogo não poderá contar com o dinheiro para quitar os atrasados.
Jefferson, Bolívar, Dória e Lodeiro são figurinhas carimbadas nas especulações.
Não existe alternativa.
Os dirigentes, no íntimo, estão na expectativa de que as especulações virem realidade.
Paralelamente, o departamento jurídico trabalha para provar a existência de um acordo com a Fazenda Nacional dando conta de um parcelamento das dívidas, o que evitaria novas penhoras no futuro.
Seedorf, está na Itália, liberado pela diretoria para resolver problemas particulares. Essa é a versão oficial do Botafogo.