Bom senso, qualidade e quantidade na seleção feminina
Bruno Voloch
Prevaleceu o bom senso.
José Roberto Guimarães trouxe de volta Sheilla e Thaísa, titulares indiscutíveis. Fabiana é outra que retorna ainda como intocável, mas terá Adenízia e Juciely no encalço.
Fabi chega com moral. Camila Brait não soube aproveitar a oportunidade que teve nos jogos na Europa, não se firmou como se esperava e perdeu pontos, verdade seja dita.
A ausência de Suellen não é nenhuma surpresa. Erro foi ter convocado a jogadora na primeira vez. Suellen é esforçada, comprometida, mas não tem bola para jogar na seleção. Fato.
Natália só não estava no grupo porque estava se recuperando de uma cirurgia. Paula Pequeno e Mari, embora operada, não fazem parte dos planos da comissão técnica.
Fernanda Garay é realidade. Assim como Dani Lins.
As demais, casos de Fabíola e Priscila Daroit e especialmente Leticia Hage, Bia, Ellen, Michelle, Monique, Claudinha e Tandara seguem no grupo e estarão em Saquarema. Todas precisam jogar e deixar de serem coadjuvantes.
O grupo terá 19 jogadoras. O número pode assustar, mas a comissão técnica precisa se planejar e dar o direito de todas serem observadas.
Assim fazem os Estados Unidos com 25 atletas, Itália e o Japão que chamou 44. Até aí, um exagero convenhamos.
Quantidade não é qualidade.