No Botafogo, um é pouco, dois é bom e três é demais
Bruno Voloch
O título estadual e a boa campanha do Botafogo no início do campeonato brasileiro despertaram o interesse de clubes e empresários em alguns dos principais jogadores do elenco.
Jefferson, Dória, Bolívar, Vitinho e Fellype Gabriel são os mais visados e constantemente têm os nomes envolvidos em futuras negociações.
A saída de Fellype Gabriel é dada como certa. Mas um é parece ser pouco.
A venda de Dória parece ser questão de tempo.
Notícias chegam dando conta de que os Emirados pretendem levar Bolívar. O futebol inglês anda de olho em Jefferson e não é de hoje.
A diretoria do Botafogo não nega, pelo contrário, admite dificuldades financeiras e os salários estão atrasados. O grupo exige uma solução.
O período de paralização do brasileiro é considerado fundamental para colocar ou tentar colocar a casa em ordem. Vender é a solução. Fazer caixa, obrigação.
Mas é preciso ter cuidado.
A ameaça de desmanche, motivo de preocupação de Oswald de Oliveira, é real. O treinador não poderá ser cobrado no futuro.
Os dirigentes precisam ter cautela.
Um pode ser pouco, dois talvez seja bom, mas três é demais. O preço pode ser caro e com reflexos dentro de campo.