Título na Itália não serve como parâmetro para José Roberto Guimarães
Bruno Voloch
Não se trata de desmerecer as recentes conquistas da seleção feminina.
O Torneio de Alassio não serve de parâmetro algum. O título da Montreux Volley Masters, com boa vontade, ainda pode ser levado em consideração.
O que vimos nessas duas competições deve ser a tônica em 2013.
Rússia, EUA, Sérvia e Itália vão tirar o ano para testar jogadoras, colocar juvenis em ação e encontrar algo aproveitável para o mundial de 2014.
É claro que a proposta da comissão técnica era também testar algumas atletas e dar bagagem para outras tantas. Proposta cumprida e com êxito.
Monique foi uma ótima revelação e Priscila Daroit uma grata surpresa. E só. Se elas irão sobreviver quando as titulares voltarem é uma outra questão, mas ambas cumpriram bem o papel.
Natália e Tandara deverão normalmente assumirem suas funções nas competições futuras.
O talento de Fernanda Garay é absolutamente reconhecido. Dani Lins está pronta.
Adenízia e Juciely estão rigorosamente no mesmo nível.
Camila Brait precisa ser titular no Grand Prix para ser melhor avaliada.
Honestamente, não entendi o que Claudinha, Ellen e Letícia foram fazer na Europa. As jogadoras deveriam ter sido mais aproveitadas.
O início do ciclo olímpico é promissor, mas é preciso ter cautela, não se tirar conclusões precipitadas e segurar a euforia.