Salgueiro e falhas individuais matam o sonho tricolor
Bruno Voloch
Não dá para dizer que tenha faltado disposição, espírito de luta e a velha e conhecida garra tricolor.
Mas tudo isso foi insuficiente e o Fluminense deixa a libertadores. Se cai de pé ou não, depende do ponto de vista de cada um. Para Abel Braga, sim.
Os 5 minutos de apagão foram determinantes para a eliminação.
É bem verdade que o gol de Rhayner veio numa falha incrível de Manzur. Mas o Olímpia teve coragem e muita personalidade para virar a partida ainda no primeiro tempo com dois gols de Salgueiro.
A entrada de Ferreyra na vaga de Caballero mudou taticamente o jogo.
Diego Cavalieri colaborou no primeiro e Digão fez um pênalti ridículo no segundo. O Fluminense ainda teve a sorte de não levar o terceiro gol em chute na trave.
Os 45 minutos finais tiveram cara de libertadores e desespero para o Fluminense. Apesar das entradas de Thiago Neves, Rafael Sóbis e Samuel, o time se limitou a cruzar bolas na área e consagrar o goleiro Martín Silva.
A catimba paraguaia e a participação efetiva dos gandulas estavam dentro do script. A arbitragem foi perfeita e o Fluminense não pode reclamar da sorte.