Apesar da pressão, Fluminense descarta demitir Abel e cogita negociar medalhões
Bruno Voloch
Após a eliminação na liberadores para o Olímpia, a resposta da torcida do Fluminense foi rápida e imediata.
Os muros do estádio das Laranjeiras amanheceram pichados e pedindo a saída de Abel Braga. O comportamento, típico do torcedor emotivo e fanático, reflete o espírito dos tricolores.
Apesar da pressão, demitir o técnico é uma hipótese pouco provável e não passa pela cabeça de Rodrigo Caetano, homem que dirige o futebol.
Mas Abel não é unanimidade.
A famosa tese, discursada pelo treinador de que jogando em casa, empate em 0 a 0 é melhor que vitória por 2 a 1, não foi bem digerida e curiosamente o Fluminense sai exatamente nessas circunstâncias.
O técnico aparentemente está tranquilo e pretende dar sequência ao trabalho. O treinador chegou com a dura missão de levar o time ao tão sonhado título sul-americano, mas fracassou pelo segundo ano consecutivo.
O Fluminense deve reavaliar o investimento no futebol.
Casos de Deco, Diguinho, Thiago Neves e Rafael Sóbis serão analisados internamente. O setor defensivo é prioridade e o clube busca a contratação de um zagueiro.
O Fluminense irá perder Diego Cavalieri, Jean e Fred por causa da disputa da Copa das Confederações.
Fazer o time andar sem principalmente a presença de Fred e sob a desconfiança do torcedor será o grande desafio de Abel Braga a partir desse fim de semana.