Sem goleiro, Vasco é incógnita e aposta no renascimento de André
Bruno Voloch
Daqui a dois dias o Vasco estreia no campeonato brasileiro diante da Portuguesa em São Januário. O torcedor, ainda desconfiado após o vexame no estadual, não sabe o que vai encontrar pela frente.
Paulo Autuori teve um bom tempo para trabalhar o elenco, conhecer melhor os jogadores e colocar em prática sua filosofia.
O Vasco entra na competição como verdadeiro azarão, longe do pelotão dos indicados ao título e as vagas na libertadores. Isso na teoria. É lógico que na prática a coisa pode acontecer de maneira diferente.
Nos amistosos que realizou contra Tupi e Figueirense o Vasco não convenceu.
Paulo Autuori não tem um goleiro de confiança. Michel Alves é a bola da vez e Alessandro, titular no carioca, está fora dos planos.
A diretoria trabalha internamente para trazer um jogador para a posição. O nome de Dida foi comentado e dizem que Paulo Victor, do Flanengo, oferecido.
André está contratado, garante René Simões, homem forte do futebol do Vasco.
O jogador explodiu no Santos, mas não aconteceu. No exterior não rendeu o esperado e virou moeda de troca. Fracassou no Atlético-MG e era banco no Santos. Estranho que possa virar a solução dos problemas do Vasco.
Como não dá para confiar em Tenório, pode ser que André tenha seus dias de fama.
O que se espera é que Eder Luís volte a ser o jogador voluntarioso e decisivo de 2011 quando foi um dos responsáveis pela conquista da Copa do Brasil.
Nomes como Elsinho, Luan, Yotún, Dakson e Alisson são simples apostas.
É com essa cara, cheio de incógnitas e pouco reforços que o Vasco começa sua caminhada no brasileiro.
Até onde esse time pode ir, ninguém sabe.