Ronaldinho não consegue ser um só, por isso ficou de fora da seleção
Bruno Voloch
É inegável que o desempenho de Ronaldinho na seleção não é o mesmo do Atlético-MG. No clube o jogador rende muito mais, é destaque, decisivo e fundamental para a boa fase do time.
Na seleção não se pode dizer o mesmo. Após 2002, Ronaldinho jamais conseguiu regularidade e não convenceu. Deixou de ser unanimidade e virou interrogação. Mesmo assim, os treinadores que passaram pela seleção jamais nunca deixaram de acreditar no potencial do atleta.
Ronaldinho em campo não respondeu, como não vem respondendo até hoje.
Felipão foi mais um que tentou. Não teve êxito.
Nas oportunidades proporcionadas pelo técnico, Ronaldinho não vingou, ou seja, não resolveu.
O tema é longo e rende discussão.
Se os melhores em atividade precisam ser chamados, Ronaldinho deveria estar na lista. Mas se o mesmo Ronaldinho não aprovou na seleção, não poderia ser convocado.
Lamentar somente que Ronaldinho não consiga ser um só. Aquele do Atlético-MG resolveria e ajudaria imensamente a seleção brasileira.