Blog do Bruno Voloch

Arquivo : abril 2013

Na Turquia, José Roberto Guimarães busca reforços e quer acabar com hegemonia de Osasco e Rio
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Bruno Voloch

Na temporada de estreia na superliga, Campinas terminou na terceira colocação. O discurso é de que o objetivo foi alcançado até porque foi a primeira vez que o clube disputou a competição.

Bonito na teoria, pouco eficaz na prática.

José Roberto Guimarães não assistiu a decisão da superliga entre Osasco e Rio e está na Turquia. O técnico junta o útil ao agradável. Enquanto observa as finais do campeonato turco, o treinador mata as saudades dos tempos de Fenerbahçe, observa de perto algumas das principais jogadoras do mundo e busca reforços.

A tendência é que Campinas passe por uma grande reformulação.

Ramirez e Fernandinha não fazem parte dos planos. Natasha não aprovou e pode ser liberada.

Walewska, Rosamaria e Priscila Heldes estão praticamente confirmadas e Priscilla Daroit tem proposta do Sesi.

Angélica, ex- Praia Clube, é o único reforço oficial.

Vasileva e Suellen serão procuradas para renovar. Jú Nogueira e Soninha viraram incógnitas.

José Roberto Guimarães tem sido visto nos ginásios, em jogos e treinos dos grandes times envolvidos na finais do campeonato turco, casos de Eczacibasi, Vakifbank, Fenerbahçe e Galatasaray.

Não será surpresa se o treinador desembarcar em breve com uma ou duas estrangeiras para Campinas.

José Roberto Guimarães sonha em acabar com a hegemonia de Osasco e Rio.

Brakocevic, Gizem, Toksoy e Furst renovaram com o Vakifbank, atual campeão europeu, mas craques como Sokolova, Kim, Darnel, Berg e Glinka jogam em qualquer time do mundo.

 

 


Botafogo de verdade só no primeiro tempo
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Bruno Voloch

Dois tempos absolutamente distintos em Moça Bonita.

O Botafogo fez 2 a 0 nos 45 minutos iniciais e decidiu a partida. Não chegou a ser brilhante e nem precisou. A frágil zaga do Friburguense entregou.

Primeiro o goleiro Adilson rebateu para o meio da área e Bolivar, no melhor estilo camisa 9, acertou um belo chute. Pouco depois foi a vez de Diego Guerra errar. Fellype Gabriel se aproveitou, driblou Adilson e fechou a conta. 2 a 0.

Curiosamente o Botafogo voltou com outra postura para o segundo tempo. Se defendeu, procurou garantir os 2 a 0 e foi pressionado boa parte do período pelo adversário. Jefferson fez boas defesas e impediu o gol do Friburguense. As alterações deixaram o Botafogo extremamente confuso em campo. As entradas de Renato e depois Lucas, mudaram a cara do time e para pior. Sorte do Botafogo que Lodeiro, novamente em grande dia, achou Vitinho e o atacante marcou o terceiro gol.

No fim, Marcelo fez o gol de honra merecido do Friburguense. O Botafogo continua 100%. O Botafogo do primeiro tempo agradou, o do segundo tempo deixou a desejar.


Kristin Richards, dos Estados Unidos, interessa ao Praia Clube
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Bruno Voloch

Kristin Richards , jogadora da seleção dos Estados Unidos, interessa ao Praia Clube, de Uberlândia.

Spencer Lee, técnico do time, está de férias, mas acompanha de perto o início das negociações.

O empresário da jogadora é o mesmo que cuida dos interesses das cubanas Herrera e Daymi, o que pode facilitar a transação.

Kristin Richards atua na seleção dos Estados Unidos desde 2005, tem 27 anos e passagens pela Itália, Azerbaijão e Rússia. A atleta defendeu o  Yesilyurt Kulubu, da Turquia, na última temporada.

O Praia manteve praticamente a base da superliga, com Herrera, Monique e Michelle e trouxe Natália do Sesi e Isabela do São Caetano.

 

 


Sesi ignora passado e admite parceria entre Mari e Sheilla
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Bruno Voloch

Mari e Sheilla podem jogar juntas novamente.

Fabiana, central da seleção brasileira, é amiga pessoal de Sheilla e o grande trunfo do Sesi para convencer a oposta a trocar de time para a temporada 2013/14.

Como era de se esperar, o novo ranking estabelecido pela CBV fechou as portas e deixou Sheilla distante de Osasco. A renovação da jogadora não foi cogitada e está longe de ser prioridade.

A possível contratação de Sheilla seria fundamental para o Sesi acertar a permanência de Dani Lins. A levantadora, acostumada a conquistar títulos, não disputa uma decisão de superliga desde que optou em deixar o Rio de Janeiro, se transferir para São Paulo e defender o Sesi. Para ficar, Dani exige entre outras coisas um time competitivo. Sheilla é um caminho.

A novidade maior pode ficar por conta de Mari.

A atleta, que se recupera de uma cirurgia no joelho, seria repatriada. Os dirigentes e Talmo, técnico do time, sabem que só poderão contar efetivamente com Mari nas finais do campeonato paulista e na próxima superliga. Mesmo assim, a idéia de contar com ela é bem aceita.

A contusão e a fraca temporada na Turquia impedem Mari de exigir cifras exorbitantes no contrato o que facilita as negociações com o Sesi. O assunto ainda é tratado com cautela e discutido internamente no clube.

A parceria entre Mari e Sheilla fez sucesso no Pesaro, da Itália, mas deu certo pela última vez há quase 3 anos. Após fracassar no extinto São Caetano, a Unilever juntou as jogadoras na temporada 2010/11 e conquistou a superliga. Desde então, as duas não vingaram juntas.

Na seleção brasileira, a dupla deu certo apenas no ciclo olímpico até Pequim. 4 anos mais tarde a história foi diferente. Preterida, Mari acabou cortada dos jogos de Londres 2012 e viu Sheilla comemorar o bicampeonato.

Pelo passado recente de insucessos, ver Mari e Sheilla juntas novamente, parecia improvável, mas o Sesi está disposto a quebrar esse tabu.

 


Lucão e Riad x Douglas Cordeiro e Rogério; quem leva vantagem entre os centrais na decisão ?
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Bruno Voloch

Faltam 4 dias para a decisão da superliga masculina.

É a primeira decisão do RJX, mas vários jogadores da equipe já sentiram o sabor do título, casos de Bruno, Thaigo Alves e Lucão, todos da seleção brasileira. Isso sem contar com Dante.

O Cruzeiro é o atual campeão e apenas Wallace esteve em Londres.

Wallace e Théo já foram tema de discussão.

E com relação aos centrais, quem leva vantagem ?

RJX ou Cruzeiro ?

De um lado estarão Lucão e Riad, do outro Douglas e Rogério. Acácio e Ualas são opções.

Quem está melhor servido ?

O blog que saber sua opinião …

 


Atuando na França, Clarisse, ex-Vôlei Futuro, desabafa e chama vôlei brasileiro de ‘bizarro’
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Bruno Voloch

Enquanto a Unilever comemora o oitavo título brasileiro e RJX e Cruzeiro se preparam para decidir a superliga masculina, vários clubes ainda sofrem com a  indefinição em relação ao futuro.

Vôlei Futuro, São Bernardo e Florianópolis só irão sobreviver se conseguirem parceiros. Caso contrário, portas fechadas. Aparentemente, caminho sem volta.

No feminino, o Minas, um dos mais tradicionais times do país, perdeu o patrocínio.

A realidade vivida pelos grandes, casos de Sesi, Sollys, Unilever e Campinas, contrasta com os chamados pequenos e várias jogadoras brasileiras espalhadas pelo mundo. A opção de jogar fora do país reflete o medo e a insegurança.

Clarisse Peixoto, de 25 anos, é apenas um dos exemplos. Aos 25 anos, a jogadora ficou desempregada quando o Vôlei Futuro encerrou as atividades. Clarisse se transferiu para o Pays d’Aix Venelles, da França.

Recebi a informação de que a jogadora, ex-Osasco, postou no facebook toda sua indignação com a atual situação do vôlei nacional. Clarisse, verdade seja dita, mostrou uma coragem poucas vezes vista no meio esportivo.

Não tenha dúvidas que os fatos serão devidamente apurados, Clarisse.

Reproduzo o que ‘pensa’ a jogadora via facebook:

“E tem um monte de jogadores fora do Brasil fazendo história no voleibol,se dedicando,trabalhando duro pra fazer o que ama,longe da família,do país,lutando por um espaço.E enquanto isso no Brasil um país tão grande e cheio de recursos , vivendo uma crise no esporte que é campeão olímpico. Como assim gente? Como o BRasil só tem 10 equipes femininas na superliga ?Bizarro!
Onde vamos parar ? Vai chegar um dia em que todos jogadores vão ter que sair do país? Não, isso não aconteceria ,os da seleção continuaram ganhando absurdos e rodando nos mesmos times,assim como os técnicos. Os novos talentos ficarão no banco como sempre,até o dia que se tornarem “velhos” e ai vão pro exterior ou para times menores e serão taxados de promessas que não deram certo, mas pera ai, não deram certo??como assim?? Não deram certo porque?falta de oportunidade ,talvez falta de confiança , que cá entre nós ,confiança e cumplicidade são duas palavras inexistentes na relação técnico e atleta. Logo no inicio de sua carreira você é rotulado, rótulos que pra tirar só morrendo e nascendo de novo! Ou você baba eles ou não serve,opnião você nunca pode ter e se tiver guarde pra você,expor seus pensamentos numa reunião de vestiário é pedir pra ir pra forca , ainda bem que estamos no século XXI ,senão fogueira nelas! Pois é,infelizmente é assim! E porque será que alguns jogadores “não dão certo” no Brasil mas arrebentam no exterior?? Gente, tem muito atleta bom jogando fora do Brasil. Vocês imaginam todos esses jogadores atuando no Brasil??ia ser realmente uma SUPERliga, sim SUPER,porque agora é só liga,a parte do super foi esquecida, agora é so liga dos mesmos técnicos ,mesmas atletas,mesma patifaria da CBV,das federações e por ai vai… Taxas absurdas,times que não se sustentam , atletas que não lutam pelo outro, tem atleta ai que tem poder pra ajudar a mudar muita coisa,mas a única vontade dele é aumentar seu próprio salário e o resto que se vire… Cada um por si sempre! Eu espero que nunca esse atleta jogue mal,tenha má fase,machuque gravemente,perca o prestigio e envelheça . 
Brasil o país da hipocrisia , um país pra poucos!”

 

 


Bolívar, de Giba, perde e está eliminado na Argentina
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Bruno Voloch

A temporada 2012/13 chegou ao fim para Giba.

O Bolívar fracassou e foi eliminado nas semifinais do campeonato argentino.

O UPCN, do brasileiro Evandro Guerra, fechou a série semifinal vencendo a quarta partida por 3 sets a 1.

Giba não atuou nenhum jogo dos playoffs e frustrou os torcedores.

Pessoas ligadas ao atleta dizer que Giba estava com os salários atrasados e por isso não jogou. Profissionais do Bolívar desmentem, mas não falam abertamente os motivos da ausência do atleta.

O Bolívar, dirigido por Javier Weber, investiu pesado e ficou novamente pelo caminho. Além de Giba, o clube contratou o levantador Suxho, da seleção dos Estados Unidos e o cubano Dennis, maior pontuador do time mesmo na derrota com 24 pontos.

O UPCN decide o campeonato contra o Buenos Aires, de Milinkovic, a partir do dia 15, melhor de 5 jogos.

 


Minas ganha vaga no sul-americano e irá sediar evento em Belo Horizonte
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Bruno Voloch

A boa campanha na superliga masculina rendeu ao Minas uma vaga no campeonato sul-americano de clubes.

Como se não bastasse, o clube irá sediar o evento que será jogado entre os dias 8 e 12 de maio.

Além do Minas, o campeão da superliga, RJX ou Cruzeiro, também estará na competição.

A Argentina terá dois representantes: UPCN, do brasileiro Evandro Guerra, e o campeão da temporada 2012/13. O Buenos Aires, do veteranos Milinkovic, é o favorito ao título.

O Vikingos, da Venezula, é outro com vaga garantida.

Times do Paraguai, Uruguai e Chile irão completar a lista dos 8 participantes.

O Cruzeiro é o atual campeão sul-americano.

O ganhador do torneio garante vaga no mundial de clubes.


Próximo encontro entre Osasco e Unilever poderá valer título mundial de clubes
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Bruno Voloch

O time do Rio de Janeiro terá pouco tempo para comemorar a conquista da superliga.

As jogadoras ganharam apenas uma semana de folga. Com o título brasileiro, a equipe irá jogar o sul-americano dentre os dias 1 e 5 de maio, no Peru. Sarah Pavan e Logan Tom não jogarão a competição.

Se vencer for campeão, o Rio garante vaga no mundial de clubes, torneio que deverá ser jogado em outubro.

Nesse casso pode acontecer um novo duelo entre Rio e Osasco.

O mundial é disputado pelos campeões continentais e dois convidados.

Atual campeão do mundo, Osasco provavelmente receberá ‘wild card’ dos organizadores do evento.


A grandeza de Jaqueline; craque dentro e fora de quadra
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Bruno Voloch

Saber perder é digno. Não indignar-se com a derrota é indigno.

A frase me leva a refletir sobre o comportamento de uma jogadora em especial após a perda da superliga.

Impressionante o amadurecimento de Jaqueline.

Me chama atenção não é de hoje o comportamento desse atleta, dentro e fora de quadra.

As declarações e atitudes de Jaqueline após a derrota para o Rio de Janeiro, são realmente dignas de muitos elogios.

Jaqueline fez questão de valorizar a superioridade do adversário, enalteceu o comportamento de Osasco e agradeceu a torcida.

Firme, foi ao pódio como grande profissional que é. Cabeça erguida, recebeu orgulhosa o prêmio de melhor passe da superliga.

Jaqueline é diferenciada ou tornou-se diferenciada com algumas lições do passado ou aprendizado mesmo da vida.

Fato é que essa jogadora serve de exemplo.

Uma autêntica craque dentro e fora de quadra.