Blog do Bruno Voloch

Arquivo : abril 2013

Sesi investe pesado em Lucão e Bruninho
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Bruno Voloch

O RJX terá muito trabalho para manter alguns de seus principais jogadores.

Enquanto o time comemorava o título numa churrascaria da zona sul da cidade, atletas da equipe já estavam sendo sondados pelos rivais.

Lucão foi um deles.

O jogador recebeu uma ligação dos representantes do Sesi, de São Paulo. A rapidez surpreendeu o jogador que comunicou o fato ao técnico, Marcelo.

Por sinal o treinador, nesse caso Marcos Pacheco, é o trunfo do Sesi para convencer Lucão.

Os dois trabalharam juntos em Florianópolis na extinta Cimed e conquistaram 3 vezes a Superliga.

O pacote inclui ainda Bruno, levantador do time carioca, e que também jogava na Cimed.


Criação do time de Ricardinho em Maringá domina bastidores da decisão no Rio
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Bruno Voloch

Se o projeto será viabilizado e sair do papel ninguém pode garantir, mas são cada vez mais fortes as notícias dando conta de que Ricardinho, ex-Vôlei Futuro, está à frente da criação de um time em Maringá.

Esse era um dos assuntos mais comentados no Maracanãzinho na decisão entre Rio e Cruzeiro.

Jogadores dos dois times, treinadores e personalidades presentes no local confirmaram que as negociações estão em andamento.

O blog noticiou o fato em dezembro do ano passado.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2012/12/19/ricardinho-vai-deixar-volei-futuro-e-criar-time-de-volei-em-maringa/

Ricardinho não confirmou, mas deixou o Vôlei Futuro como foi dito na matéria.

A verba inicial seria de R$ 8 milhões. O projeto tem apoio de Carmem Panza, mãe de Fabiane e esposa do atleta.

Carmen Panza é funcionária do escritório de Ricardo Barros, homem influente em Maringá e ex-prefeito da cidade.

 

 


Fluminense reage tarde e paga pelo primeiro tempo
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Bruno Voloch

Atitude.

O Fluminense perdeu o clássico para o Flamengo porque não teve atitude e apenas assistiu o Flamengo jogar no primeiro tempo.

Desinteressado, o tricolor foi facilmente envolvido, marcou muito mal, esteve sonolento e desligado.

Curiosamente, o jogo era muito mais importante para o Fluminense.

De um lado um time que brigava por posição e podia ser primeiro colocado do grupo. Do outro lado, uma equipe solta, sem compromisso e jogando pela tradição do clássico.

O placar de  2 a 0 foi tão surpreendente como merecido.

O Fluminense voltou com outra postura no segundo tempo, mas o gol de Renato Abreu matou qualquer possibilidade de reação da equipe.

Apesar dos 3 a 0 contra, o Fluminense foi melhor nos 45 minutos finais. Fez um gol, poderia ter feito outro e teve a vida facilitada pelas alterações equivocadas do técnico Jorginho.

Abel não fez por menos. Exaltado, acabou sendo expulso de campo no fim da partida.

O Fluminense pagou caro por ter ‘assistido’ o primeiro tempo e pode ter definitivamente comprometido seu futuro no campeonato estadual.

 

 

 


Gringos fazem a diferença
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Bruno Voloch

O Botafogo passeou em Moça Bonita.

Venceu fácil o esforçado Nova Iguaçu por 4 a 1 e segue 100%.

Vitória previsível.

Vale destacar que mesmo com algumas alterações e as entradas de Antônio Carlos, Lima e Renato, o Botafogo não perdeu o jogo coletivo e a objetividade.

Seedorf e Lodeiro estão fazendo a diferença.

Diante do Nova Iguaçu os dois novamente desequilibraram e foram os responsáveis diretos pela goleada de 4 a 1.

 


Trentino, de Rapha, é finalista na Itália
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Bruno Voloch

O levantador Rapha segue fazendo história na Itália.

O Trentino, time do levantador brasileiro, é novamente finalista.

A equipe derrotou o Cuneo por 3 sets a 0, fechou a série semifinal e vai brigar pelo título da temporada.

Rapha jogou os 3 sets e transformou o búlgaro Kaziyski no maior pontuador da partida com 13 pontos.

O adversário do Trentino sairá do confronto entre Piacenza e Macerata. O Piacenza, dos experientes Fei e Papi, venceu a primeira partida da série por 3 a 1 em casa, voltou a vencer e fez 3 a 2 em Macerata e depende de uma vitória simples na quarta-feira, dia 17, diante da torcida, para jogar a decisão.


Cruzeiro domina premiação e William é eleito melhor levantador da Superliga
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Bruno Voloch

Apesar do vice-campeonato, o Cruzeiro dominou a premiação dos melhores jogadores da superliga.

O levantador William foi escolhido o mais eficiente na posição, assim como na temporada passada.

Serginho, líbero do Cruzeiro, melhor defesa e o cubano Leal ganhou como o principal atacante.

Maurício, do Minas, terminou principal bloqueador.

Lucão, como era de se esperar, acabou como melhor sacador da superliga e Murilo, do Sesi, passe.

 

 


A ética e o desabafo de Bruno
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Bruno Voloch

O discurso não é novo e já foi usado em algumas oportunidades. É sempre lembrado especialmente após a conquista de um título nacional.

“Poucas pessoas ainda duvidam do meu talento e do meu trabalho, acham que eu só estou na seleção porque sou filho do Bernardinho, mas eu provo a cada dia que não é nada disso. Sou hexacampeão e não quero que ninguém duvide da minha capacidade”.

Curiosamente, quem faz questão de levantar a polêmica deveria ser o maior interessado em deixar de lado dúvidas e questionamentos sobre a questão.

Bruno porém prefere usar outra tática e não abre mão do desabafo.

A discussão é interessante, ampla e sem fim, pelo menos enquanto Bernardinho for técnico da seleção.

É inegável o talento de Bruno, mas daí a ser o melhor levantador do Brasil a diferença é grande.

O filho de Bernardinho está errado. Não precisa provar mais nada. Está na seleção por méritos e reconhecimento, independente da presença de Bernardinho.

Mas viverá sempre com essa sombra na carreira, ainda mais com a concorrência de William e Rapha, tão talentosos quanto Bruno, mas que por motivos que só Bernardinho pode explicar, ainda não foram testados.

Diz ele que William não aceitou.

Bernardinho como técnico é reconhecido mundialmente e virtudes indiscutíveis. Ponto.

A imparcialidade, até provem o contrário, é inquestionável, mas as atitudes de pai e filho durante e depois da final foram desnecessárias e prejudicam somente a imagem de Bruno.

 


Decisão atípica consagra Lucão no Rio de Janeiro
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Bruno Voloch

Lucão resolveu e deu o título ao Rio de Janeiro.

Após um início de jogo arrasador quando simplesmente atropelou o Rio, o Cruzeiro parou.

O saque e o ataque, que foram determinantes no primeiro set, deixaram de funcionar e Lucão apareceu para fazer a diferença.

O jogador Rio foi decisivo no bloqueio no segundo set e no saque na terceira parcial. Lucão mudou o astral do time carioca. Thiago Alves e Dante, sumidos até então, ganharam confiança. Até Théo, questionado com razão, desencantou.

Era o dia do Rio, não era dia de Marcelo Mendez.

O competente técnico do Cruzeiro fez escolhas erradas e se perdeu nas alterações. Tirou Leal inexplicavelmente do jogo e deixou Maurício tempo demais em quadra. Sanchez não rendia, enquanto Filipe apenas assistia do banco o Rio deitar e rolar em quadra.

O Rio dominou, se aproveitou do desespero do Cruzeiro e abriu vantagem. Mais importante que a vantagem, foi a confiança conquistada.

O quarto set, já com o Cruzeiro entregue, foi um verdadeiro passeio carioca diante de um adversário perdido taticamente e derrotado emocionalmente.

O placar de 3 a 1 pode retratar algum equilíbrio, mas isso esteve longe de acontecer. As parciais foram atípicas e raras numa decisão de campeonato. Jogo frio e com pouca emoção.

Difícil falar em justiça, mas venceu o time de melhor campanha e que teve em Lucão o ponto de desequilíbrio.

Com o título, o Rio quebra um tabu de 32 anos sem conquistas e consagra Lucão como principal jogador brasileiro na atualidade.

 

 


Taubaté, de Ricardo Navajas, traz cubano Jurquin e busca Lorena
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Bruno Voloch

O novo time de Taubaté começa efetivamente a sair do papel.

Ricardo Navajas, supervisor da equipe, acertou as contratações do cubano Jurquin, ex-Campinas e Jotinha, levantador que defendeu Canoas na última superliga.

A novidade maior porém pode vir do Sesi. Lorena é o oposto pretendido pela comissão técnica. O jogador tem propostas do exterior o que deve dificultar as negociações.

Lorena já sabe do interesse de Taubaté e tem contrato com o Sesi até o fim de maio.

 


Fabíola e Ana Tiemi merecem voltar à seleção ? O que jogou Claudinha para ser chamada ?
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Bruno Voloch

A primeira lista de convocadas pelo técnico José Roberto Guimarães apresentou somente 10 nomes.

As jogadoras de Osasco e do Rio ficaram de fora por causa da final da superliga e o sul-americano.

Sheilla, Jaqueline e Fabiana devem ser poupadas e Thaisa pode seguir o mesmo caminho, algo natural e perfeitamente compreensível pelo desgaste nos últimos anos.

Será a vez de Natália, Tandara, Garay e cia.

Um detalhe chamou atenção na relação das atletas relacionadas. Somente duas levantadoras foram chamadas. Claudinha, ex-Minas, e Dani Lins, do Sesi.

Pode ser que Zé Roberto trabalhe com apenas as duas nessa primeira fase de treinamentos visando a Montreux Volley Masters.

Mas e depois ?

Fernandinha estranhamente virou carta fora do baralho. Hoje, os dois não falam mais a mesma língua.

E Fabíola ?

A jogadora fez quase todo o último ciclo olímpico e foi cortada numa decisão surpreendente e polêmica.

Fabíola teria ainda espaço ? Será que merece nova oportunidade ? E o relacionamento com o treinador após o episódio do ano passado está superado ?

A levantadora ainda pode aparecer naturalmente na lista junto com Adenízia, Brait, Garay e Natália.

Existem ainda aquelas jogadoras que atuam fora do país e estão diretamente envolvidas na fase final de seus respectivos campeonatos ou de férias recentes, casos de Joycinha, na Rússia e Ana Tiemi, na Turquia.

Ana Tiemi é jovem e sempre fez parte dos planos do treinador. Jogou na seleção B ao lado da própria Joycinha no ano passado e nunca desencantou na seleção adulta.

Por que não poderia ser testada novamente ?

Qual a diferença dela para Claudinha e Fabíola ?

Aliás, pelo rendimento que teve com a camisa do Minas na superliga, Claudinha merecia ser chamada ?

A transferência para Campinas pesou ?

Jú Carrijo e Macris foram mais eficientes que Claudinha. Ou não ?

Dani Lins virou unanimidade ?

São perguntas que serão respondidas em breve. Isso se somente o fator técnico, leia-se bola, for levado em consideração.