Blog do Bruno Voloch

Arquivo : março 2013

O Apagão, a classificação e a sensibilidade de Dante
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Bruno Voloch

A classificação do RJX era a única certeza em São Benardo.

O time carioca, atuou com segurança, seriedade e não teve trabalho para fazer 3 a 0.

Marcelo Fronckowiak usou os mesmos jogadores do início ao fim. São Bernardo lutou como de hábito, mas não resistiu.

Pelo investimento feito, o RJX não fez mais do que obrigação.

Lamentável porém foi ver novas cenas de apagão em jogos da superliga, algo que começa a virar rotina e acaba como piada no meio esportivo. Não dá para uma competição que os organizadores consideram como a melhor do mundo, passar por esse time de constrangimento.

Em menos de uma semana, dois jogos em ginásios diferentes sofreram com apagões. Os dirigentes que exigem tanto profissionalismo dos jogadores deveriam fazer o mesmo com os clubes.

Triste também constatar o abatimento dos atletas de São Bernardo.

Conforme a gente tinha divulgado, não existe nenhuma garantia de que a equipe será mantida para a próxima temporada.

Importante ver a reação imediata dos companheiros de profissão, como Dante.

O atacante do RJX e da seleção, foi discreto na comemoração e parecia mais preocupado com o drama do adversário. Dante disse que espera que os empresários não deixem o vôlei de São Bernardo morrer.


Herrera fala em tom de despedida e admite saída do Praia Clube para a Europa
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Bruno Voloch

O vôlei brasileiro deve ficar sem a cubana Herrera.

A jogadora do Praia Clube de Uberlândia dificilmente continuará no país.

Herrera rompeu os ligamentos do joelho no fim do ano passado durante o jogo contra Campinas. A atleta continua fazendo trabalho de fisioterapia diariamente na cidade.

Para muitos, se tivesse contado com a cubana, o Praia Clube poderia ter ido mais longe na superliga.

Herrera falou com a gente sobre sua recuperação:

“Foi a contusão mais séria que sofri na minha carreira. Hoje dou prioridade ao meu joelho e a minha condição física. O clube está me dando todas as condições necessárias. Fico muito grata.”

Apesar de toda gratidão, Herrera não garante a permanência no clube.

“Ainda não sei o que vou fazer. O Praia quer que eu continue, o treinador Spencer pensa da mesma forma, mas sinceramente acho pouco provável que isso aconteça”.

O destino de Herrera deve ser a europa.

“Sempre tive o sonho de jogar na europa. Recebi propostas da Rússia, Turquia e do Azerbaijão. Fora isso tenho convite do Japão e são números superiores em termos financeiros. Quero muito viver essa experiência e atuar em centros diferentes. Estou com 29 anos e ainda tenho esse objetivo”.

A jogadora porém prefere ser cautelosa e não determina prazo par voltar a jogar:

“Não tenho pressa. Como disse, quero estar 100% e os médicos me disseram que vou estar bem em 3 meses. Portanto serei honesta quando assinar meu novo contrato independente do clube. Existe aquela dúvida de que como estarei, mas tenho certeza que serei ainda melhor”.

O compromisso de Herrera com o Praia Clube termina em 30 de abril.


Quantidade não significa qualidade; Vasco quer reforços e ganha Sandro Silva e Yotún para Taça Rio
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Bruno Voloch

O Vasco vai ganhar caras novas para a disputa da Taça Rio.

Sandro Silva e Yotún estarão à disposição do técnico Gaúcho.

O lateral peruano chega do Sporting Cristal e Sandro Silva vem do Málaga, da Espanha.

O clube ainda busca um zagueiro e também deseja outro atacante.

René Simões está de olho no mercado.

Importante notar que o dirigente sabe da necessidade do time de se reforçar.

Resta saber se os nomes e alguns que já estão em São Januário podem vestir a camisa histórica do Vasco.

O Vasco foi o time que mais contratou para o estadual, mas quantidade não significa qualidade.


Túlio pede oportunidade ao Botafogo e quer fazer milésimo gol na Taça Rio
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Bruno Voloch

Campeão da Taça Guanabara, o Botafogo pode ganhar o reforço de Túlio para a disputa do segundo turno do campeonato estadual.

Esse é o desejo do jogador.

“Estou à disposição do Botafogo para fazer os dois gols e chegar aos mil na Taça Rio”, afirma Túlio.

A deixa foi direta para Oswaldo de Oliveira.

Para tanto, Túlio teria que ser inscrito na competição. O prazo termina dia 28 de março.

No fim de fevereiro, durante amistoso da equipe sub-23 do Botafogo contra o Santos de Angola, o ídolo marcou os três gols na vitória por 3 a 2 e, segundo suas contas, ficou a dois do sonhado milésimo.

A diretoria do clube ainda não se pronunciou sobre o assunto.


Comentário de Murilo gera indignação dos companheiros de profissão
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Bruno Voloch

Murilo perdeu definitivamente a mão.

Não é de hoje que o jogador tem exagerado nas reclamações com os árbitros durante os jogos. Não é de hoje que as partidas envolvendo o Sesi, muito em função de Murilo, quase sempre assistimos cenas de discussão na rede.

O jogador é o capitão do time, mas vem abusando faz tempo.

No jogo contra Canoas, derrota de 3 a 2, Murilo questionou um levantamento de Jotinha e exigiu providências do árbitro, Sérgio Cantini, alegando que a partida ‘não era válida pela Superliga B’, espécie de segunda divisão do vôlei nacional.

O comentário de Murilo foi recebido com indignação por atletas que participam da superliga B.

“Murilo menosprezando atletas da superliga B, parabéns por ser tão humilde”, postou no twitter um jogador de São José.

“Só gostaria que ele jogasse esses três jogos seguidos como nos jogamos pra ele sentir na pele”, detona Ramon, do Foz do Iguaçu.

O irmão de Murilo, Gustavo, joga em Canoas e procurado pelo blog optou em não responder as ligações.

Mesmo assim, um companheiro de Gustavo, que prefere não se identificar, por orientação da comissão técnica, falou via facebook:

“Essa tática dele é velha e conhecida, mas jogamos tão concentrados que ele não conseguiu tirar nosso foco’.

Após ver a repercussão negativa envolvendo seu nome, Murilo se desculpou através do twitter:

‘Antes de qualquer coisa não foi minha intenção menosprezar ninguém e peço desculpas a aqueles que se sentiram menosprezados’.

Murilo foi  eleito melhor jogador do mundo em 2010.


Camisa 10 fez a diferença no Botafogo; título ainda expõe necessidade de um camisa 9
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Bruno Voloch

Os torcedores mais fanáticos, ainda eufóricos com a conquista da Taça Guanabara, não encontram brechas para críticas. Talvez a gente seja mesmo exigente demais, mas o campeonato não pode e nem deve maquiar as deficiências do Botafogo.

Seedorf foi o grande comandante do time. Dentro de campo faz a diferença, é líder, respeitado e orienta os mais jovens com uma simplicidade absurda. Sem ele, o Botafogo não é o mesmo.

O desempenho do Botafogo nas vitórias incontestáveis contra Vasco e Flamengo deixam claro que Renato perdeu espaço entre os titulares e que o time não tem ainda um camisa 9. Fato.

Renato se contundiu no primeiro jogo do campeonato e não se recuperou. Pior. O Botafogo não sentiu a menor falta do meia. Marcelo Mattos apareceu bem, Fellype Gabriel, por razões justas, é intocável no esquema de Oswaldo e o menino Gabriel tem saúde de sobra.

Na frente o Botafogo vive um drama.

Se não tivesse conquistado o título, Oswaldo de Oliveira estaria sendo execrado pela escalação de Rafael Marques. Acho que o rapaz tem boa vontade, mas isso só não basta. Rafael é fraco tecnicamente, pode ajudar na marcação, mas sua principal obrigação é fazer gols e até agora nada.

Bruno Mendes mesmo vivendo uma fase ruim, joga mais bola que Rafael.

O título não pode apagar a necessidade do Botafogo de contratar um especialista.

Henrique veio e não jogou. Não duvido que seja liberado em breve.

Vitinho virou com toda justiça a primeira opção no banco.

Dória se firmou e Antônio Carlos terá que lutar pelo seu lugar no time. Bolivar aprovou e não sai mais.

A relação de Oswaldo com a torcida nunca será 100%. Mas o técnico, queiram ou não, merece um crédito.

O treinador porém não entre nessa de se iludir. O torcedor do Botafogo não vai se contentar apenas com a Taça Guanabara. O clube precisa de um título a nível nacional.

O primeiro passo para ganhar a confiança da torcida foi dado com a conquista da Taça Guanabara.

De quebra, o Botafogo encerrou alguns tabus que incomodovam, como não ganhar do Flamengo e não ser campeão no Engenhão. Isso agora é passado.

Seedorf e jovens como Gabriel, Doria e Vitinho, são a cara do time campeão.


Vasco acorda sob críticas, acusações e ‘atuação vergonhosa’, segundo ex-dirigente
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Bruno Voloch

O Vasco junto os cacos após a frustração da perda da Taça Guanabara.

A derrota numa decisão pode até ser considerado um resultado normal, ainda mais tratando-se de um clássico contra o Botafogo.

Acontece que a maneira como o Vasco se comportou revoltou ex-dirigentes e nem os próprios jogadores engoliram o esquema do técnico Gáucho.

Eduardo Machado, que foi vice-presidente de marketing do clube, detonou o time:

‘Parabéns para a torcida em um dos dias mais vergonhosos da nossa história’, numa crítica direta ao comportamento da equipe em campo.

Os jogadores evitam fazer comentários diretos ao esquema defensivo usado por Gáucho, mas Renato Silva deixou claro que ‘nenhum time aguenta se defender os 90 minutos.

Pedro Ken criticou a desconfiança da torcida no trabalho do grupo.

Gaúcho chegou ao cúmulo de afirmar que não viu a discussão entre Bernardo e Carlos Alberto minutos antes do gol do Botafogo.

René Simões deu sinais também de descontrole e acusou os maqueiros do estádio de estarem passando instruções para os gandulas e prejudicando o Vasco.

Até Fernando Prass, ex-goleiro do Vasco e hoje no Palmeiras, se manifestou via twitter. Prass discordou das críticas do ex-diretor e enviou mensagens de apoio aos jogadores.


Vitória do Botafogo e do futebol no Engenhão; Vasco foi covarde e acabou castigado
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Bruno Voloch

Venceu quem jogou futebol.

A Taça Guanabara está muito bem entregue.

O Botafogo foi superior ao Vasco durante os 90 minutos, não deixou de atacar, teve mais posse de bola e venceu merecidamente.

O Vasco foi para o risco. Atuou como time pequeno, se agarrou ao regulamento e apostou no 0 a 0. Dura lição.

Sob comando de Seedorf, o Botafogo mandou na partida e raramente foi ameaçado. Teve mais posse de bola, chutou mais vezes ao gol e massacrou o Vasco, que só se defendeu. É ber verdade que o gol perdido por Carlos Alberto poderia ter mudado a história do jogo, mas não mudou. Ainda bem.

Seria uma tremenda injustiça deixar de ser campeão o time que se propôs a ganhar.

O Botafogo acabou premiado num lance que começou com o toque mágico de Seedorf, passou pelos pés de Bolívar e terminou no belo chute de Lucas.

O Vasco então resolveu se mexer. Tarde demais. Antes do gol alvinegro, Carlos Alberto e Bernardo ainda deram um espetáculo deprimente que quase termina em agressão.

Esse foi o retrato do Vasco na final.

Covarde, o time sucumbiu diante de um corajoso e aguerrido Botafogo.

O futebol agradece.


Vakifbank, da Turquia, conquista título da Champions League
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Bruno Voloch

A cidade de Istambul, na Turquia, está em festa.

O Vakifbank é o campeão da Champions League.

Invicta, a equipe conquistou o título após derrotar na decisão o Rabita Baku, do Azerbaijão, por 3 sets a 0, com parciais de 25/17, 25/20 e 25/23.

Pelo terceiro ano consecutivo, o troféu fica nas mãos de um clube turco.

Na temporada passada, o Fenerbahçe, na época dirigido por José Roberto Guimarães ficou com a taça. Em 2010/11, o Vakifbank ganhou o campeonato e por coincidência em cima do mesmo adversário de agora.

A sérvia Jovana Brakocevic foi eleita a MVP da competição. A alemã Fürst e a polonesa Glinka completam as estrangeiras do Vakifbank.

O Busto Arsizio, da Itália, ficou com a medalha de bronze após derrotar o Galatasaray, da Turquia, por 3 as 2.

Com a conquista, o Vakifbank, comandado pelo técnico da seleção alemã, Giovanni Guidetti, está classificado para jogar o mundial de clubes em outubro.

Além do título da Champions League, o time lidera o campeonato nacional e já conquistou a Copa da Turquia.


Lucarelli desequilibra em Campinas e é nome certo na seleção brasileira
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Bruno Voloch

Bernardinho deve divulgar em breve a relação dos jogadores inscritos para a Liga Mundial.

Lucarelli, ponta do Minas, é nome certo. Aliás, se não acontecer nenhuma injustiça e a política prevalecer, como vimos no passado, Lucarreli chega para ser titular.

Não gosto de creditar o triunfo de um time apenas por causa do desempenho de um jogador, mas Lucarelli quebra esse regra.

Filip pode ter feito um grande jogo, Maurício se destacou no bloqueio, Marcelinho foi preciso como de habito e Henrique determinante no saque. Ninguém porém jogou mais bola que Lucarelli.

O jogador se mostra maduro, joga para o time, tem quase todos os fundamentos e não quer ser estrela. Não quer, mas é. Resolveu a partida.

O Minas venceu um grande adversário. Derrotar Campinas do competente Marcos Pacheco é complicado em qualquer lugar, ainda mais fora de casa. Campinas segue vivo e não acho que a série esteja resolvida.

O equilíbrio entre as duas equipes é enorme. A diferença é que o Minas tem Lucarelli, Campinas não. E Lucarelli pode resolver, pode desequilibrar.