Blog do Bruno Voloch

Arquivo : março 2013

Absoluto, Cruzeiro se despede da torcida e vira favorito ao título
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Bruno Voloch

Irretocável a atuação do Cruzeiro na abertura das semifinais diante do Sesi.

O time mineiro atuou como autêntico campeão e simplesmente não deu chances ao adversário. Se jogar nesse nível, dificilmente deixará de conquistar novamente a superliga, independente de encontrar RJX ou Minas.

A aproveitamento no saque foi absurdo e determinante para a vitória do Cruzeiro. Só que os mineiros foram melhores em todos os fundamentos. A equipe comandada por Marcelo Mendez fez quase o dobro de pontos no ataque e no bloqueio que o adversário.

Uma prova do enorme domínio está no fato do Cruzeiro ter entrado e terminado em quadra exatamente com os mesmo jogadores. Marcelo Mendez não vez nenhuma alteração nos 3 sets. Não foi necessário.

Giovane tentou de tudo e usou os 12 atletas relacionados. Mesmo assim, não teve jeito.

Complicado destacar somente um jogador no Cruzeiro. Complicado e diria injusto. O jogo coletivo prevaleceu. Todos atuaram muito bem.

No Sesi, duro é livrar alguém. Não que tenha faltada vontade, luta ou coisa parecida, o Cruzeiro não deixou o Sesi jogar.

A sensação é que o Cruzeiro se despediu da torcida em grande estilo.


Resultado injusto castiga Filip, melhor em quadra; Lucão e Da Silva salvam RJX
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Bruno Voloch

O Minas perdeu uma grande oportunidade de ficar muito perto da decisão da superliga.

Não fosse o saque de Lucão na reta final do primeiro set, o time teria feito 3 a 0 no RJX e bastaria vencer em casa na semana que vem para ser finalista.

Lucão, competente como de hábito, evitou a derrota carioca e salvou o RJX.

Assim, mesmo jogando melhor e sendo superior, o Minas perdeu e saiu atrás no placar.

Sob comando de Marcelinho, a equipe mineira não perdeu a concentração nos sets seguintes e manteve o ótimo volume de jogo. Filip começou a desequilibrar e Lucarelli e Quiroga se garantiam nas pontas. Com incrível regularidade e personalidade, o Minas virou com sobras e deixou o RJX pressionado.

Brilhou então a estrela de Marcelo Forinckowiak, técnico do RJX. Théo, figura nula e apagada em quadra, saiu de cena e Da Silva, atuou como oposto. O jovem atacante carioca foi responsável direto pela vitória no quarto set, isso sem falar em Lucão, que achou o tempo de bloqueio.

O quinto set foi dramático e decidido em detalhes. Briga direta entre Filip e Da Silva.

O Minas foi valente, brigou até o fim, mas o RJX venceu justamente no erro de saque do melhor jogador em quadra: Filip.

Resultado injusto e doloroso para o Minas. Mérito para Marcelo Forinckowiak que tirou Théo na hora certa.

O Minas deu trabalho, jogou como manda a tradição e se repetir a dose em casa, pode sonhar com a vaga na final.


Invasão é absolutamente inaceitável e virou rotina no futebol brasileiro
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Bruno Voloch

É inaceitável os acontecimentos registrados em São Januário.

Torcedores invadem o treino do Vasco e agem como se fossem os verdadeiros donos da verdade. Exigem explicações, peitam os atletas e Roberto Dinamite assiste tudo passivamente.

Absurdo.

Pior é René Simões achar que trata-se de uma situação normal.

Local de torcedor é na arquibancada e não no local de trabalho dos jogadores.

Nesse caso, podem protestar e xingar, mas não dentro de campo ou na porta de vestiário.

O Vasco se omite, mas não é única vítima dessa gente desocupada.

A maioria dos clubes grandes já passou por algo semelhante.

Felizmente, até hoje não aconteceu nenhuma tragédia.

Esses grupos entram no estádio ou CT livres e sem serem incomodados. Estranho.

A questão é que da mesma maneira que entram para cobrar explicações como se tivessem autoridade para tal, um deles pode tranquilamente estar armado com uma faca, revólver e resolver a conversa de outra maneira.

Passou da hora dos dirigentes proibirem o acesso de membros de torcidas organizadas, antes que seja tarde demais.


Sesi mira Lucarelli e pretende propor contrato de 2 anos
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Bruno Voloch

O Sesi está diretamente envolvido na semifinal da superliga.

O clube porém já está de olho no mercado e pensa para 2013/14.

Lucarelli, hoje no Minas, é o alvo principal. O Sesi não abre mão de contar com o atacante e vai propor dois anos de contrato.

O jogador quase rompeu o compromisso que tinha com o Minas no ano passado para se transferir para o Sesi. Orientado pelo então técnico Marcelo Fronckowiak, hoje no RJX, Lucarelli resolveu ficar em Belo Horizonte.

Nome certo na lista de Bernardinho para a Liga Mundial, Lucarelli procura se manter concentrado no confronto com o RJX a partir desde sábado no Rio.

O Sesi encara o Cruzeiro em Contagem.


Logan Tom poderá deixar Unilever após Superliga
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Bruno Voloch

Uma das mais completas jogadoras do vôlei mundial, Logan Tom poderá deixar a Unilever após a Superliga.

A norte-americana não rendeu o esperado pela comissão técnica e não fez a diferença quando esteve em quadra.

Para piorar, Logan rompeu os ligamentos do tornozelo no início de fevereiro e conforme a gente notíciou na ocasião, provavelmente não atuaria mais com a camisa do clube. Dito e feito.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/02/05/logan-tom-rompe-os-ligamentos-do-tornozelo-e-pode-ficar-fora-da-superliga/

A Unilever desmentiu, mas o tempo, como de hábito, tratou de trazer verdade aos fatos.

Hoje, a atleta corre para conseguir ficar à disposição de Bernardinho para a decisão da superliga no dia 7. Logan seria uma opção no banco ao lado de Regiane. Natália e Gabi serão as titulares nas pontas diante de Osasco.

O contrato de Logan com o Rio é um mistério.

Muitos dizem que a jogadora assinou por 2 anos, enquanto alguns garantem que Logan tem compromisso com a Unilever apenas até maio.

Curioso, é que Logan jamais permaneceu mais de uma temportada na mesma equipe. Foi assim desde o tempos do Minas em 2003. Logan depois passou Jesi, Chieri, Voléro Zürich, Tenerife, Dinamo Moscou, Hisamitsu, Novara, Evergrande e por fim no Fernabahçe na temporada passada.

Independente do acordo com o Rio, o mercado anda de olho em Logan e clubes do Azerbaijão e da Turquia estão interessados na contratação da jogadora.

 


Possível chegada de Paulo Autuori seria maior vitória da gestão de Roberto Dinamite
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Bruno Voloch

Noticias dão conta de que Paulo Autuori pode acertar com o Vasco.

Tomara, embora ainda tenha um pé atrás com tamanho otimismo.

Se o clube realmente oficializar a contratação será uma das maiores conquistas da gestão de Roberto Dinamite.

Conheço Paulo Autuori há quase 20 anos e posso garantir que trata-se de um profissional exemplar dentro e fora de campo. Pessoa ética, íntegra e respeitada por todos os jogadores.

Se realmente acontecer, a chegada de Autuori precisa representar uma nova era no clube.

A diretoria tem que se esforçar para deixar os salários em dia e dar carta branca ao treinador. Com o elenco atual, o Vasco certamente irá lutar contra o rebaixamento no campeonato brasileiro. Nada além disso.

Autuori é inteligente e se aceitar o convite, sabe que terá enormes problemas pela frente.

Será um grande desafio. Capacidade, ele tem de sobra.

Uma coisa é certa:

Só em pensar no nome de Paulo Autuori já é um bom indício. Sinal de que o Vasco que ser grande novamente.


Seleção comemora empate e segue sem convencer
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Bruno Voloch

Empatar com a tradicional Itália jamais pode ser considerado um resultado ruim, mas empatar com a Itália após estar vencendo por 2 a 0 tem sabor de derrota.

O Brasil foi um no primeiro tempo, após o gol, e outro diferente no segundo.

Fizemos 2 a 0 com Fred e Oscar, mas a Itália sempre levou mais perigo, inclusive quando o jogo estava 0 a 0.

O resultado parcial foi injusto. Em 10 minutos e com as entradas de El Shaarawy e Cerci, a Itália resolveu o jogo e empatou com De Rossi e Balotelli.

Ficou barato.

Faltou coragem para Felipão mudar a cara da seleção e o esquema de jogo. Oscar e Fred deixaram o campo, justamente os autores dos gols. Kaká não rendeu.

Felipe Luís abusou do jogo violento e Thiago Silva não pode ser banco, assim como Hulk está longe de ser confiável.

Marcelo é outro que será titular com o tempo. Neymar foi aquela coisa de sempre na seleção. Razoável, previsível, mas sem resolver.

Quem poderia ter resolvido foi Balotelli e em duas oportunidades. Julio Cesar evitou.

No fim, o Brasil comemora o resultado e Felipão segue sem vencer e convencer.


Se aceitar realidade financeira, Dorival Júnior voltará ao Vasco
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Bruno Voloch

Se aceitar a realidade financeira do Vasco, Dorival Junior pode voltar ao clube.

O nome do ex-técnico do Flamengo agrada René Simões e tem o aval de Roberto Dinamite.

A chegada de Dorival porém pode significar a saída de Ricardo Gomes.

O Vasco pretende pagar no máximo R$ 300 mil ao futuro treinador.

Dorival foi campeão brasileiro da série B em 2009 e curiosamente deixou o Vasco porque  exigiu na época reajuste salarial.


Cristóvão, Marcelo Oliveira, Gaúcho e Felipe são algumas vítimas de um Vasco sem rumo e comando
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Bruno Voloch

O que estão esperando René Simões e Roberto Dinamite ?

Será que não perceberam que o problema do Vasco vai muito além da simples troca de treinador ?

11 técnicos já passaram pelo clube na gestão atual desde 2008.

Tita, Wagner Mancini e Celso Roth estão entre as vítimas.

O elenco atual é fraco a a maioria não pode vestir a camisa tão tradicional como a do Vasco.

É um desrespeito com os torcedores e a história do clube.

Os jogadores que chegaram são de responsabilidade de René Simões. Curioso é que o dirigente demite e não é cobrado.

Felipe deixou o Vasco. Pode ser que tenha falado demais, mas pouco tempo depois, a gente chega a conclusão que o jogador estava certo nas suas colocações.

O Vasco precisa de time, precisa de dirigentes ativos, com pulso e que mostrem autoridade.

O comportamento dos jogadores contra o Nova Iguaçu foi vergonhoso. Não dá para afirmar categoricamente que derrubaram Gaúcho, mas a má vontade foi impressionante.

Gaúcho tem sua parcela de culpa, mas os maiores responsáveis são aqueles que planejam e contratam. Esses não são punidos.

A possível volta de Cristóvão seria uma pequena demonstração de incapacidade e gestão profissional.


Paula Pequeno será operada e não joga mais pelo Fenerbahçe
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Bruno Voloch

Acabou a temporada para Paula Pequeno.

A jogadora vai operar o joelho e não jogará mais pelo Fenerbhaçe, da Turquia.

Paula será submetida a uma artroscopia no joelho esquerdo e ficará pelo menos 40 dias afastada dos quadras.

É a segunda baixa do Fenerbahçe. Mari rompeu os ligamentos do joelho e será operada semana que vem no Rio de Janeiro.

Paula Pequeno rendeu abaixo do esperado e não ganhou nenhum título pelo clube. O Fenerbahçe caiu nas quartas de final da Copa da Turquia e foi vice-campeão da Copa Europeia.

O time ocupa a modesta quarta colocação no campeonato nacional.