Praia Clube sobrevive e Juliana Carrijo ofusca campeãs olímpicas
Bruno Voloch
Como era de se esperar, o Sesi não resistiu, voltou a ser instável e caiu com até certa facilidade em Uberlândia.
O Praia Clube nem precisou ser brilhante para vencer por 3 a 0 e empatar a série nas quartas de final.
O time paulista errou mais do que poderia, o dobro do adversário, e Tandara não conseguiu resolver. Quando isso acontece, dificilmente a equipe vence.
Talmo de Oliveira tentou de tudo. Carol começou como titular, saiu e voltou várias vezes e Dani Lins atuou o terceiro set. Nada resolveu. Nem mesmo Tandara como oposta.
Do outro lado, apoiado por uma torcida fanática, o Praia Clube era comandado por maestria pela levantadora Juliana Carrijo.
Dani Scott e Angélica deitaram e rolaram no meio.
A estratégia adotada por Juliana deu certo e o Praia Clube abusou das jogadas com as centrais.
Por tudo que fez durante a superliga, Uberlândia não merecia deixar a competição de maneira tão precoce.
O Sesi é o retrato do que foi durante toda a competição. Eterna indefinição das titulares, irregularidade e dependência de Tandara.
Spencer Lee parece ter o time mais ajustado para o jogo decisivo de segunda-feira, dia 4. Isso não signifca dizer que o Praia seja favorito, mas é o caminho.