Blog do Bruno Voloch

Arquivo : janeiro 2013

Sheilla perde o foco, frustra Osasco e rende abaixo do esperado
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Bruno Voloch

Sheilla por enquanto está devendo.

Principal e mais cara contratação de Osasco para a temporada 2012/13, a oposta fracassou diante do ex-time, Unilever.

Pressionada, não conseguiu jogar e acabou sendo presa fácil para as adversárias.

Desde que desembarcou no país após a conquista do bicampeonato olímpico, Sheilla parece ter mudado.

Sem papas na língua, defendeu a ex-companheira Mari e alfinetou publicamente José Roberto Guimarães.

Desgastada fisicamente, segunda ela própria admitiu em entrevista, afirmou que pretende dar um tempo de seleção em 2013.

Antes disso, Sheilla sofreu um ‘acidente doméstico’. Uma fratura no dedo do pé esquerdo, deixou Sheilla fora das quadras por quase dois meses.

Estampou a capa da revista “Vip’, mostrou suas habilidades e cogitou posar nua no futuro.

Sheilla parece ter perdido o foco.

A idéia que a jogadora passa é que está muito mais preocupada em cuidar da ‘carreira paralela’, postar fotos pessoais e cuidar das redes sociais. O vôlei, que deveria ser prioridade, ficou em segundo plano.

A Sheilla que enfrentou o Rio de Janeiro decididamente não era a mesma da seleção brasieira.

Pode ter sido coincidência, dia ruim, ou seja, coisas do esporte. Logan Tom, exímia jogadora, também esteve apagada, defenderão os fãs de Sheilla.

Verdade, faz sentido.

Existe também a desculpa de que Sheilla ainda está se recuperando fisicamente.

Nada justifica porém o baixo rendimento.

Já vimos dezenas de exemplos semelhantes no esporte.

Sheilla é adulta, esclarecida, vitoriosa na carreira, mas mudou, especialmente nas suas atitudes e prioriodades.

Infelizmente está indo no sentindo contrário.


Pri Daroit comanda vitória de Campinas em BH; Sesi volta a vencer e Suelle continua fora do grupo
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Bruno Voloch

Campinas foi até Belo Horizonte e não tomou conhecimento do Minas.

O time comandado por José Roberto Guimarães fez 3 a 0 em pouco mais de uma hora de partida.

O resultado deixa Campinas perto do líder Rio. Apesar da quarta colocação, a equipe soma 20 pontos, contra 22 do líder.

Na vitória na capital mineira, a búlgara Vasileva não estava insipirada como de hábito e quem fez a diferença foi Priscilla Daroit. A jovem ponteira fez 16 pontos, cresce a cada partida, evolui nos fundamentos e impressiona na regularidade.

A cubana Daymi não tomou conhecimento do ex-clube e marcou 19 pontos.

O Minas, que jogou desfalcado de 3 jogadoras, caiu para sétimo com 10 pontos.

Em São Caetano, o Sesi finalmente voltou a vencer. Em ritmo de treino, o time aplicou 25/10, 25/15 e 25/13. Apesar da vitória, o Sesi segue distante dos líderes com apenas 16 pontos e 4 derrotas.

Tandara foi a melhor em quadra.

Suelle, inexplicavelmente, segue afastada do Sesi e não foi relacionada para o jogo contra o São Caetano.


Julio Velasco renova com seleção do Irã e Chico dos Santos é demitido no Peru
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Bruno Voloch

Julio Velasco, um dos mais vitoriosos treinadores do vôlei mundial, renovou contratato e vai continuar como técnico da seleção do Irã.

O acordo foi assinado até o fim de 2014.

Reconhecido mundialmente melhor técnico do século XX ao lado do japonês, Yasutaka Matsudaira, e do norte-americano, Doug Beal, Velasco fez muito sucesso nos anos 90 à frente da seleção da Itália. Os italianos ganharam 5 vezes a Liga Mundial, 3 vezes o europeu e a medalha de prata na olimpíada de Atlanta em 1996.

Velasco ainda treinou as seleções da República Tcheca e a Espanha entre 2008 e 2011. Bicampeão mundial, 1990 e 1994, o técnico levou os iranianos ao inédito título asiático em 2011 e classificou a seleção pela primeira vez para a disputa da liga mundial.

A mesma sorte ou talvez competência não tenha tido o brasileiro, Chico dos Santos.

O ex-assistente técnico de Bernardinho na seleção, foi demitido no Peru. Chico havia assumido a seleção em agosto do ano passado.

Foi a segunda passagem do treinador. Em 2008 Chico já tinha fracassado. Na época, ele deixou o país país criticando a federação e reclamando da estrutura.

Com a demissão de Chico, Hong Sung-Jin, ex-auxiliar técnico da Coreia, quarta colocada em Londres, assume a função.


Sarah Pavan se apresenta e faz a diferença; Sheilla não comparece e decepciona
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Bruno Voloch

Fofão pode ter sido eleita a melhor em quadra, Gabi entrou bem e mudou a cara da jogo, mas quem decidiu o clássico entre Rio e Osasco foi Sarah Pavan.

A canadense teve grande atuação, virou bolas importantíssimas, mostrou postura, frieza e foi decisiva.

A declaração polêmica durante a semana, quando afirmou não conhecer o time de Osasco, não mexeu com o emocional da atleta. A torcida paulista levou ao Maracanãzinho uma faixa ironizando as palavras de Sarah, mas a oposta do Rio passou por cima de qualquer rivalidade e se superou em quadra com 22 pontos.

Sarah brilhou de um lado, Sheilla fracassou do outro. A jogadora da seleção foi vaiada, sentiu a pressão, foi inconstante e não lembra nem de longo a Sheilla dos jogos olímpicos de Londres. Jogo para ser esquecido.

Como era de se esperar, Rio e Osasco fizeram uma partida equilibrada onde curiosamente os erros chamaram atenção. Osasco deu 28 pontos para o Rio e o time de Bernardinho cometeu 25. Números exagerados para o nível das equipes.

A virada do Rio no segundo set foi determinanda para o resultado da partida. Juciely teve ótima passagem no saque.

Gabi merece ser elogiada pela coragem. Mérito de Bernardinho que enxergou cedo o dia ruim de Logan Tom.

Fofão passou por cima de Fabíola. Simples assim. Difícil até comparar a qualidade técnica das duas. Ainda assim, não acho que Fofão tenha sido a melhor em quadra. Sarah foi superior.

Natália dá sinais de recuperação.

O mesmo se pode dizer de Adenízia. Dá prazer ver essa atleta atuar e a forma como Adenízia se entrega dentro de quadra.

Fernanda Garay foi novamente a jogadora mais regular e efetiva de Osasco. É outra que impressiona pela garra, técnica e determinação.

Camila Brait fez defesas espetaculares.

Rio e Osasco foram praticamente iguais nos números, aproveitamento de ataque e bloqueio muito semelhantes. Talvez Osasco tenha sacado melhor, mas Fofão arrumava a bola para as atacantes do Rio quando o passe não entrava.

A arbitragem foi fraca como de hábito, mas dessa vez não teve interferiu no resultado do jogo porque conseguiu prejudicar os dois lados. Uma bola de Jaqueline no fim terceiro set, que bateu em Fofão, poderia até ter mudado o resultado daquela parcial. Nada porém tira o valor da vitória merecida do Rio.

A diferença básica da partida foi Sarah Pavan. Boa de boca e boa de bola.

Sheilla merece respeito, consideração, ganhou sucessivos prêmios individuais nos últimos tempos, mas a verdade é que não compareceu, sentiu a responsabilidade e deixou Osasco na mão.

O Rio teve oposta, Osasco não.

 


De renegado a solução, Rafael Marques volta a ser prestigiado por Oswaldo de Oliveira
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Bruno Voloch

“Não, para o Botafogo, ele não tem condição. Não conseguiu se adaptar e criou um  clima completamente desfavorável”.

A declaração foi feita por Oswaldo de Oliveira no fim de novembro, dando como certa a saída de Rafael Marques do clube.

Mas os acontecimentos e as recentes frustrações nas negociações, fizeram Oswaldo mudar radicalmente de pensamento.

Sem Loco Abreu como ameaça, Oswaldo resolveu pretigiar novamente Rafael Marques.

Depois de sonhar com Dagoberto e Grafite e dispensar Loco Abreu e Caio, existe a possibilidade do atacante ser titular na estreia do time no campeonato estadual.

Seria uma afronta para uns, mas solução para outros.

Com Bruno Mendes na seleção sub-20, o técnico tem revezado Rafael e Henrique no ataque.

O clube queria negociar Rafael Marques, mas não teve propostas. O atleta não deseja voltar para o exterior. Nesse caso, como tem contrato, está cumprindo normalmente e treinando com o restante do elenco.

Rafael Marques passou 2012 em branco nos 17 jogos que fez com a camisa do Botafogo.

O futebol dá voltas.

Esquecido, o jogador vai brigando pelo seu espaço sem fazer barulho.

É difícil para o torcedor do Botafogo aceitar Rafael Marques como titular ou até opção no banco.

O atacante está marcado pela torcida. Não dá para afirmar que ele será a solução dos problemas do Botafogo.

Rafael Marques está fazendo a pré-temporada e os resultados em campo podem ser diferentes.

É necessário usar a razão e não só e emoção, o que é complicado para o botafoguense, ainda mais nas circunstâncias atuais e o jejum de títulos.


Elias, do Corinthians, é um bom reforço; Gabriel e João Paulo chegam como apostas e são incógnitas
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Bruno Voloch

O Flamengo acordou e anunciou as contratações de Elias, Gabriel e João Paulo.

Elias é reforço. Gabriel e João Paulo são incógnitas e apostas que podem ou não vingar.

Paulo Pelaipe segue a linha ‘pés no chão’, orçamento enxuto e dando prioridade em zerar as dívidas com elenco.

Não tenho dúvidas em afirmar que Elias chega para ser o dono da posição no meio. Jogador de habilidade, passe preciso, disposção e que sabe atuar ofensivamente.

Elias, para quem não se lembra, era o ‘motor’ do Corinthians de Ronaldo em 2009.

Dorival Junior terá que se virar com tantos volantes. Aírton, Amaral, Cáceres, Ibson, Luiz Antônio e Muralha. Não vai existir espaço para todos eles no elenco.

Gabriel pode vingar, mas faz recordar Vander, emprestado pelo Bahia em 2011 e que não vingou. Vander ficou mais conhecido por suas estripulias fora de campo.

Aos 23 anos, Gabriel é mais rodado, experiente, mas não pode ser ele o responsável por fazer o time andar. Será de início uma boa opção no banco e precisa ser lançado aos poucos. Jogar no Flamengo, com o devido respeito ao Bahia, é completamente diferente.

João Paulo faz a mesma linha. Será preciso o torcedor ter paciência, mas que passou 2012 com Ramon e Magal, qualquer novidade é sinal de esperança de dias melhores para a lateral-esquerda.


CBV mantém critério e ignora protestos; Rio e Osasco terá arbitragem carioca
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Bruno Voloch

Clubes, jogadores e treinadores se preparem para viver fortes emoções até o fim da superliga.

A CBV e a COBRAV, comissão brasileira de arbitragem de voleibol, vão manter o critério na escala dos árbitros para a competição.

O clássico entre Rio e Osasco terá dois cariocas no apito. Carlos Eduardo Francisco de Assis e Shirlei Regina de Oliveira irão comandar o jogo de maior rivalidade do vôlei feminino brasileiro.

No returno, será a vez dos paulistas comandarem a partida.

E assim será.

A entidade não dá ouvidos aos clubes e os árbitros seguem a mesma cartilha em relação aos jogadores em quadra.

Recentemente, o Sada/Cruzeiro chegou a protestar oficialmente na CBV após perder por 3 a 2 para o RJX e ser nitidamente prejudicado pelos árbitros.

Falta postura e não existe critério na arbitragem. A maioria fica na advertência e usa o cartão apenas em último caso.

Todos, sem tirar nem por, se sentem no direito de reclamar. Jogadores e treinadores conseguem se impor com facilidade.

Bernardinho, desde a mesa até o primeiro árbitro, xinga sem a menor cerimônia. Os insultos passam em branco.

Mas ele não é o único. Seria injusto.

A arbitragem, sem moral, assiste passivamente.

Se os erros acontecem em partidas de menor apelo, a gente fica imaginando o que será de Rio e Osasco.

Tomara que Sheilla, Jaqueline, Logan Tom ou Sarah Pavan sejam as protagonistas e a arbitragem passe despercebida.


Venezuela e Peru vão sediar Sul-Americano de clubes em 2013
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Bruno Voloch

Venezuela e Peru vão sediar o sul-americano de clubes em 2013.

A competição deverá acontecer no fim de abril ou início de maio.

O campeonato masculino será na Venezuela e o femnino em Lima, no Peru.

Cruzeiro e Osasco foram os representantes do Brasil em 2012.

O campeão da superliga se classifica automaticamente para a disputa do sul-americano.

A FIVB, federação internacional de vôlei, pode levar o mundial de clubes para Tóquio, no Japão.

Em 2013 o mundial será jogado no mês de maio.

Trentino, da Itália, e Osasco são os atuais campeões.


Anastasi é eleito técnico do ano na Polônia e Barbolini será o novo treinador da Turquia
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Bruno Voloch

Os técnicos italianos seguem em alta e prestigiados no cenário internacional.

Massimo Barbolini, ex-técnico da seleção feminina da Itália, será o novo técnico da Turquia.

A federação turca vai confirmar o anúncio oficial nas próximas semanas.

Barbolini irá assinar até 2016 e o objetivo principal é justamente classificar a seleção para os jogos olímpicos do Rio de Janeiro.

Atualmente, ele comanda o Galatasaray, onde jogam Lo Bianco e Gioli, e o time ocupa a terceira colocação no campeonato nacional.

Na Polônia, Andrea Anastasi, outro italiano, foi eleito o técnico do ano de 2012 no país.

Anastasi, que conquistou a Liga Mundial em 2012, teve quase 75% dos votos.

Piotr Makowski foi o segundo mais votado com apenas 8,97%.


Juciely e Fernanda Garay chegam credenciadas para decidir Rio e Osasco
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Bruno Voloch

Rio e Osasco jogarão na sexta-feira, dia 11, no Maracanãzinho.

Quem vencer assume a liderança da superliga.

O título simbólico de campeão do primeiro turno vem de bônus, mas na prática não serve para nada.

Polêmicas à parte pelas declarações de Sarah Pavan, Rio e Osasco é quase sempre um jogo diferenciado.

Estrelas da seleção gostam de atuar no clássico, atuam com profissionalismo e esquecem das amizades quando a bola sobe.

O relacionamento entre as comissões técnicas é frio e a rivalidade fora de quadra também existe.

É um exagero, como muitos afirmam, dizer que Rio e Osasco é um dos maiores clássicos do vôlei mundial. Menos.

Não existe favoritismo num jogo como esse. 3 a 0 é zebra para qualquer lado.

Osasco vem quebrado sem Adenízia. Dani Suco é esforçada e só.

Sheilla aparente estar inteira e não perderia a chance de atuar diante do ex-clube.

Os trunfos do Osasco ficam por conta da ótima fase de Jaqueline e Fernanda Garay e do jogo consistente de Thaísa.

O Rio conta com o momento iluminado de Juciely. A central tem sido disparada a jogadora mais regular do time.

O duelo entre Fofão e Fabíola deverá ser interessante. Fofão tem mais bagagem e Fabíola tem mostrado personalidade.

Será uma prova de fogo para Natália, enfrentar Luizomar e Osasco. Interessante.

Sarah Pavan terá que provar que é boa de bola como é de boca.

Logan Tom costuma crescer nessas horas, mas é diferenciada. É a melhor sacadora das jogadoras que estarão em quadra.

Fica difícil imaginar que alguém do banco possa decidir a partida. Ivna de uma lado, talvez.

O ataque de Osasco se mostra mais efetivo e o Rio se destaca na defesa.

Sheilla, Natália, Thaísa, Jaqueline e Logan. Vão sobrar estrelas desfilando no ginásio.

Juciely e Fernanda Garay, pela bola que estão jogando, são as mais credenciadas para definir o clássico.

Rio e Osasco porém é sempre imprevisível e normalmente decidido muito mais no aspecto emocional do que na parte técnica.