Blog do Bruno Voloch

Arquivo : janeiro 2013

Recordista mundial no esporte com 6 Olimpíadas, Artamonova abandona o vôlei
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Bruno Voloch

Evgenia Artamonova, uma das mais completas jogadoras do vôlei mundial, está deixando o vôlei.

A jogadora russa anunciou que vai se aposentar e se dedicar aos familiares.

Artamonova tinha contrato com o Uralochka, da Rússia.

A atleta participou de seis edições consecutivas dos jogos olímpicos, recorde no vôlei. Artamanova é a única jogadora no mundo que jogou 6 olimpíadas seguidas.

Foram mais de 20 anos de seleção, desde 1992, Barcelona, passando por Atlanta, Sidney, Atenas, Pequim e Londres em 2012.

Durante esse período, Artamonova conquistou 3 medalhas de prata.

Além da Rússia, onde ganhou 10 títulos nacionais, ela atuou na Itália, Turquia, Japão e Suíça.


Kaká é fora da realidade do Fluminense; Felipe chega sob olhar desconfiado do torcedor
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Bruno Voloch

O torcedor do Fluminense não deve se iludir.

A realidade aponta para Felipe.

Kaká não passa de um sonho.

Felipe chega para ganhar os mesmos R$ 300 mil da época do Vasco.

Kaká recebe quase R$ 2,5 milhões no Real Madrid.

São situações distintas, inclusive tratando-se de Felipe.

Abel Braga e Celso Barros fizeram questão de trazer o meia.

A torcida é contra e Felipe terá que cortar um dobrado para convencer os tricolores. Não será fácil.

Posso estar errado, precipitado ou pessimista, mas o ex-jogador do Vasco não tem espaço entre os titulares do Fluminense.

Existem aqueles que defendem a tese de que o Fluminense precisa de um elenco e não só 11 jogadores. Verdade. Nesse caso Felipe pode até ser útil.

Não é segredo para ninguém o bom ambiente e a harmonia existentes nas Laranjeiras. O clima de respeito entre os jogadores foi um dos segredos do sucesse em 2012.

Felipe não é fácil e tem personalidade forte.

Precisa chegar humilde, ciente de que será banco e buscar seu espaço com o tempo.

Kaká, se voltar ao Brasil, vai priorizar o São Paulo. Fato.

 


Canoas, Minuzzi e a grandeza de reconhecer a superioridade do Cruzeiro
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Bruno Voloch

Roberto Minuzzi, jogador de Canoas, foi o maior pontuador do time na derrota de 3 a 0 para o Cruzeiro.

Confesso que poucas vezes vi uma entrevista tão honesta e objetiva após uma partida.

Minuzzi, absolutamente lúcido, resumiu:

“Perdemos para uma grande equipe, atual vice-campeã do mundo e que por isso soube fechar o jogo nos momentos decisivos do set. Essa foi a diferença”.

Perfeita colocação, caro Minuzzi.

Reconhecer os méritos do adversário é digno dos grandes esportistas.

Canoas lutou, reagiu de maneira espetacular no primeiro set quando perdia por 24 a 19, mas caiu diante de um dos favoritos ao título com 31/29.

Os sets seguintes foram equilibrados, jogados ponto a ponto, mas com o Cruzeiro sempre levando vantagem no fim, ou seja, sabendo vencer o set.

Não faltou experiência ao time gaúcho. Aliás o que não falta em Canoas é bagagem. Gustavo, Dentinho, Xanxa, Enoch e o ótimo Paulão no comando.

O Cruzeiro venceu porque tem mais qualidade técnica, um baita levantador, contou com Wallace inspirado e sacou com mais eficiência.

A vitória mineira foi merecida, mas o placar injusto.

Pelo que jogou, Canoas merecia ganhar pelo menos 1 set. Não deu, não conseguiu.

Dá prazer em ver esse time de Canoas em ação.


Vôlei brasileiro de luto com a morte de Carlos Yoshiura
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Bruno Voloch

O vôlei brasileiro está de luto.

Partiu o inesquecível Carlos Yoshiura.

Tive o prazer de conviver e aprender muito com Yoshiura.

Foram muitas jornadas no sul do país participando de transmissões ao vivo pelo Sportv e com ele no apito.

Fizemos juntos partidas dos extintos Chapecó, Unisul, Frangosul, Sogipa, entre tantos outros.

Que aprendizado. Uma honra.

Árbitro de imensa categoria, respeitado internacionalmente por jogadores e treinadores.

Sujeito educado, simples, bem humorado e sempre solícito.

Yoshiura partiu cedo demais. Tinha 59 anos e sofreu um infarto. Deixa esposa e duas filhas.

O blog se solidariaza com a família nesse momento de dor.


Ansiedade derrota Rio do Sul; Sesi tem pouco a comemorar
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Bruno Voloch

Uma bola, talvez ansiedade ou erros de saque.

Rio do Sul esteve muito perto de fazer 3 a 0 em cima do instável Sesi.

É cada vez mais impressionante como o emocional é capaz de decidir os jogos no feminino.

Sesi e Rio do Sul foi apenas mais um exemplo.

A equipe catarinense dominou os dois primeiros sets, venceu com sobras e autoridade marcando 25/19 e 25/21. Elis e as centrais Edna e Cláudia brilharam. Uma oposta de melhor qualidade e o Rio do Sul teria feito 3 a 0.

O time não conseguiu controlar a ansiedade no terceiro set. Foi fatal.

O Rio do Sul tinha boa vantagem, abusou dos erros de saque e o Sesi venceu apertado por 31/29.

Daí em diante o jogo mudou de lado.

O Sesi ganhou confiança, Tandara passou a jogar, o bloqueio começou a funcionar e o Rio do Sul simplesmente se entregou em quadra para desespero de Rogério Portela.

Após fechar com 25/18 o quarto set, o Sesi finalizou a partida com 15/8 no tie-break.

Honestamente, acho que o Sesi tem pouco a comemorar.

Jogou mal, continua com sérios problemas na linha de passe e Sassá está inconstante. Talmo acertou a mão tirando Sassá e colocando Jéssica.

O Sesi vence muito mais em função do desequlibrio emocional do adversário.

Evidente que os dois pontos são importantes, mas não muda o cenário e a quinta colocação parece ser o máximo que o Sesi conseguirá alcançar.

A distância do Sesi para os 4 primeiros colocados ainda é grande na teoria e na prática.

Para o Rio do Sul fica o gosto amargo da vitória que literalmente escapou pelas mãos.

 


Demitida na Itália, jogadora brasileira acusa clube de preconceito: “Me trataram como cachorro”
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Bruno Voloch

A denúncia chega da Itália.

Precisamente de Soverato, região da Calábria, província de Catanzaro.

Jaline Prado de Oliveira é brasileira e atua no vôlei da Itália desde 2006.

Contrada pelo Soverato para jogar a série A2, a jogadora está acusando o clube de preconceito e maus tratos.

Jaline procurou o blog, disse que foi ameaçada pelo presidente, Antonio Matozzo, e emocionada explicou a situação:

“Depois do meu sétimo ano aqui na Itália, infelizmente acabei sendo vítima. Fui maltrada pelo presidente e moralmente ameaçada. Ele disse que se eu não fizesse mais de 30 pontos por jogo que me daria um chute na bunda e me colocava para fora de casa. Fui tratatada como cachorro. Como se não bastasse, mentiu alegando que eu tinha uma contusão no joelho. Provei que era mentira e irei acioná-lo judicialmente.”

Jaline disse detalhadamente como começou o episódio:

“A pressão em cima das estrangeiras é enorme. Sempre foi assim, esse não é o problema. Estamos acostumadas a levar o time nas costas. O presidente fez uma reunião com todo o elenco, me humilhou e depois chamou para uma conversa particular e fez as ameaças novamente”.

Segundo a atleta, Antonio Matozzo falou que iria ao consulado para tirá-la do país:

“Já estou com uma advogada. As ameaças começaram em dezembro e suportei calada porque precisava do salário. O presidente teve a coragem de ligar para o consulado e pedir minha extradição. Como tenho ‘permesso di soggiorno’ (autorização de residência), posso ficar até agosto”.

Natural de Campos, Rio de Janeiro, Jaline está com 34 anos e defendeu as extintas equipes do Vasco, Flamengo e Campos. Em 2006, foi para a Itália e jogou em Pavia, Roma e Urbino.

O Soverato, ex-time de Jaline, é o nono colocado do campeonato. O Novara lidera a série A2.


Lugano não cabe no orçamento do Flamengo; realidade aponta para Renato Santos e Frauches
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Bruno Voloch

Diego Lugano no Flamengo seria sem dúvida um ótimo reforço.

O zagueiro uruguaio tem a cara do clube.

Raçudo e com técnica de sobra, se identificaria fácil com o torcedor rubro-negro.

Após desistir de Robinho e dispensar Vagner Love, trazer Lugano porém seria contrariar toda a política atual do Flamengo.

Se o planejamento prevê a redução de custos, não existe sentido pagar ou pensar algo em torno de 300 mil euros mensais para o jogador.

Lugano tem salário milionário no Paris Saint-Germain.

O zagueiro era prioridade de Vanderlei Luxemburgo no Grêmio, mas o clube gaúcho desistiu do negócio.

Hoje a realidade aponta para Renato Santos e Frauches, zaga que será titular contra o Quissamã no sábado na abertura do estadual.

Gonzalez, zagueiro chileno, assume a vaga de Frauches em breve e Alex Silva terá que brigar  pelo seu espaço.


Campinas consegue virada pelas mãos de Rodriguinho e Diogo
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Bruno Voloch

Já virou rotina.

Quando Sesi e Campinas se enfrentam é sinal de bom jogo, rivalidade e fortes emoções.

A partida que marcou a abertura do returno da superliga não foi diferente.

Numa virada espetacular, Campinas venceu por 3 sets a 2.

Atuando com o apoio da torcida, o Sesi conseguiu uma vitória apertada no primeiro set por 29/27. Campinas sentiu a derrota, caiu de produção e foi facilmente derrotado no segundo set por 25/21. A impressão era de que o Sesi assumiria com tranquilidade a liderança provisória da superliga marcando 3 a 0.

Marcos Pacheco então resolve trocar o levantador. Murilo sai para a entrada de Rodriguinho. Rivaldo cresceu e Diogo ganhou confiança com a simples troca efetuada por Pacheco.

Campinas merecidamente fez um duplo 25/22 e levou o jogo para o tie-break.

Tiago Barth colocou Éder no banco e o quinto set foi disputado ponto a ponto. Cleber e Diogo virarando a maioria das bola.

Para variar a arbitragem foi frouxa, quase complicou o fim da partida e o mineiro Anderson Caçador foi dominado por Murilo. Uma pena. Uma vergonha.

Os jogadores de Campinas não perderam a concentração e o time fechou com 18/16.

Diogo e a mão de Marcos Pacheco foram determinantes para a virada de Campinas.


Gamova, sempre ela, é destaque na abertura das quartas de final da Champions League
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Bruno Voloch

Muda o campeonato, começa outro torneio, mas a destaque no cenário mundial continua senda a mesma.

Ekaterina Gamova.

Tem sido assim no campeonato nacional e na Copa da Rússia.

Dessa vez, a gigante russa foi o grande nome na abertura das quartas de final da Champions League.

Gamova marcou 28 pontos na vitória do Dinamo Kazan contra o Dinamo Moscou por 3 seta a 1.

O resultado deixa o Kazan muito perto da fase final da competição.

A partida de volta acontecerá dia 23 e Gamova e cia jogarão diante da torcida.

A rodada da Champions não foi tão boa assim para as brasileiras.

O Lokomotiv Baku, de Ju Costa, ex-Osasco, perdeu por 3 a 0 para o Azerrail Baku. No clássico do Azerbaijão, brilhou a estrela da norte-americana Hodge. A holandesa Flier também teve boa atuação.

Ju Costa anotou 9 pontos.

O resultado obriga o Lokomotiv a vencer a partida de volta e forçar a realização do golden set para se conhecer o classificado.

Erika, ex-seleção, desfalcou o Atom Sopot, da Polônia, na confronto contra o Vakifbank, da Turquia.

Comandado por Brakocevic, o time turco venceu de virada por 3 sets a 1, parciais de 23/25, 25/18, 25/15 e 25/21.

Dia 24 as equipes voltam a se encontrar em Istambul e o favoritismo é todo das turcas. A tarefa do Atom Sopot é das mais complicadas. O time terá que vencer fora de casa, forçar e ganhar o golden set de 15 pontos.


Nova política da diretoria do Flamengo irá atingir torcidas organizadas
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Bruno Voloch

A gestão de Eduardo Bandeira de Mello promete marcar uma nova era no Flamengo.

No futebol as mudanças estão acontecendo gradativamente desde a chegada de Paulo Pelaipe. A política é valorizar os salários em dia e orçamentos que estejam dentro do limite estabelecido pelo clubre.

As torcidas organizadas do Flamengo também vão sentir as mudanças.

Bandeira não quer liberdade com os torcedores. Mesmo ciente da necessidade do apoio, o presidente vai mudar a relação de anos e que vinha sendo colocada em prática por Patríca Amorim.

As facções não terão ingressos de cortesia. A nova determinação já estará sendo colocada em prática na estreia do time diante do Quissamã, sábado no Engenhão.

Pelo acordo com a federação, os grandes podem abrir mão de uma determinada quantidade de ingressos para as torcidas organizadas.