Blog do Bruno Voloch

Arquivo : janeiro 2013

Ótimo clássico, belos gols e pouco público
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Bruno Voloch

A competência do ataque do Flamengo e a fragilidade da defesa do Vasco decidiram o clássico.

Flamengo e Vasco mereciam mais público.

Uma pena que apenas 15 mil torcedores tenham comparecido ao estádio.

O Flamengo fez contra o Vasco seu melhor jogo na Taça Guanabara.

A defesa do Vasco, insegura desde o início do campeonato, deu provas de sua fragilidade e manteve a média.

Improvisados, Abuda e Wendel não deram conta de Rafinha e Nixon.

André Ribeiro é fraco demais e não pode ser companheiro de Dedé na zaga.

No meio, Elias e Ibson ditavam o ritmo no Flamengo.

Do outro lado, Bernardo não apareceu. Por sinal, Éder Luis foi outro que ficou devendo.

O Vasco se fartou de perder gols.

O Flamengo foi cirúrgico e soube aproveitar as oportunidades que criou.

Foi assim com Hernane, Nixon e Rafinha. Cléber Santana teve a competência de acertar um lindo chute e indefensável para Alessandro.

Pedro Ken chegou a dar esperança ao torcedor do Vasco. Dakson voltou a diminuir, mas o Flamengo tinha o jogo sob controle.

O Vasco, 100% contra os pequenos, cai contra o grande

O Flamengo, que sofreu contra Madureira e Volta Redonda, trata de convencer justamente conta no clássico.


Após susto, Vissoto agradece apoio e garante que continuará jogando normalmente
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Bruno Voloch

“Eu estava muito bem no jogo, mas no final do primeiro set, senti uma arritmia e coloquei a mão no pescoço para verificar os batimentos do coração. Por precaução, deixei o jogo e fui para o vestiário”.

Foi dessa maneira, via assessoria de imprensa, que Leandro Vissoto explicou os incidentes acontecidos durante o jogo entre Ural e Grozny pelo campeonato russo.

O jogador fez questão de tranquilizar os fãs e elogiou a estrutura do clube russo:

“O ginásio é bem equipado e no local fiz um eletrocardiograma e não precisei ser levado para nenhuma clínica”.

Vissoto conversou com seu médico particular no Brasil, Jacob Atie, e teve a garantia de que poderá continuar jogando normalmente.

O jogador agradeceu via twitter o apoio dos amigos e as mensagens recebidas.


Abel realmente é exceção; Grêmio tem tradição e é mais time que a LDU
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Bruno Voloch

Abel Braga crava que o Grêmio é melhor negócio do que a LDU.

Será mesmo ?

Evidente que a opinião de quem está no dia a dia do clube, acaba de ser campeão brasileiro e conhece como poucos o Fluminense, precisa ser respeitada.

Apenas analisando friamente os números dos dois jogos entre Grêmio e LDU, vi o time gaúcho superior nas duas partidas e a derrota em Quito não foi merecida. O Grêmio poderia ter se classificado com sobras.

Entendo o sentimento de vingança contra a LDU, mas o Grêmio é muito mais time e deverá dar mais trabalho ao Fluminense.

Jogar em Quito na altitude é complicado, o adversário não traz boas lembranças, os jogadores sofrem com o desgaste do deslocamento, mas dizer que enfrentar o Grêmio é melhor, acha que existe um exagero.

O Grêmio tem um ótimo treinador, um elenco experiente, bons jogadores e tem mais bagagem que o Fluminense em Libertadores.

O tricolor no entanto não deveria se preocupar pois tem time para jogar de igual para igual com qualquer equipe que está participando da competição.


Oswaldo de Oliveira perde controle e estraga trégua entre torcida e time do Botafogo
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Bruno Voloch

Incrível.

Parecia o jogo ideal para o time do Botafogo fazer as pazes, mesmo que temporária, com seu exigente torcedor.

Lodeiro, contradado em agosto do ano passado, finalmente se apresentou, fez uma partida convincente e foi o destaque na goleada de 4 a 0 diante do Audax.

O uruguaio marcou um belo gol, deu passe para Fellype Gabriel e dá sinais de que pode ser uma boa aposta em 2013.

De qualquer forma é necessário ter cautela. Lodeiro precisa ainda de uma boa sequência de boas partidas.

Bolívar foi sem dúvida uma ótima contratação.

Como a gente citou logo que a diretoria anunciou a chegada do zagueiro, trata-se de um líder, experiente e que tem ótimo posicionamente defensivo e ofensivo.

Ser artilheiro no início da temporada não estava nos planos, mas enche o jogador de moral com a torcida.

4 a 0, resultado tranquilo, Seedorf em campo no fim e o Botafogo assumindo a vice-liderança. Cenário perfeito para o elenco e a comissão técnica respirarem até a rodada do fim de semana.

Eis que na saída de campo, Oswaldo de Oliveira resolve bater bota com parte da torcida. Rebate os xingamentos, chama os torcedores de vagabundos e é seguro por Fellype Gabriel.

“16hs em uma quarta-feira, só tem vagabundo”, gritou Oswaldo.

Cena lamentável. Alías, não dá para entender.

Os clubes reclamam da ausência dos torcedores nos estádios, mas quando eles comparecem são devidamente ofendidos.

Oswaldo alega que a coisa era direcionada, por isso revidou. Estranho. O técnico claramente usou o termo de ‘vagabundos’.

O treinador não é nenhum iniciante, precisa controlar os nervos e dar exemplo aos jogadores.

Oswaldo parece estar no limite e com os nervos à flor da pele. Enfrentar os torcedores porém, mesmo que sejam ‘direcionados’, efetivamente não é bom negócio.


Leandro Vissoto passa mal, acusa dor no peito e abandona jogo na Rússia
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Bruno Voloch

Leandro Vissoto, brasileiro que atua no vôlei da Rússia, passou mal durante uma partida do campeonato nacional.

O jogo entre Ural Ufa, time de Vissoto, e Grozny ainda estava no primeiro set quando o  jogador pediu substituição.

Já sentando no banco de reservas, Leandro Vissoto foi atendido pelos médicos do clube e indicou dores no pescoço e no peito. O atleta deixou o ginásio de ambulância.

Vissoto passou por uma bateria de exames e não precisou ser hospitalizado.

Medalha de prata com a seleção brasileira na olimpíada de Londres, Vissoto já teve problemas cardíacos semelhantes quando jogava na Itália na temporada 2008/2009.

No Vôlei Futuro de Araçatuba em 2011, Vissoto também se sentiu mal durante um treinamento.

Ainda na Itália, quando defendia o Cuneo, o atleta teve diagnosticada uma arritmia cardíaca.

Em abril de 2012, durante o período de treinamentos da seleção para os jogos olímpicos, Vissoto passou por um cateterismo no Rio de Janeiro e jogou normalmente a competição.

Leandro Vissoto completa 30 anos em abril.


Vôlei Futuro convive com salários atrasados, dívidas, descaso da diretoria e deve fechar as portas após Superliga
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Bruno Voloch

É grave a crise financeira no Vôlei Futuro de Araçatuba.

A equipe masculina dificilmente será mantida para a próxima temporada e deve seguir o mesmo caminho do feminino, ou seja, encerrar as atividades.

Somente um patrocinador capaz de bancar com todas as despesas salva o projeto na cidade.

A comissão técnica e os jogadores estão com os salários atrasados.

Valores de premiação não foram pagos e os contratos não estão sendo cumpridos.

Atletas que deixaram o clube na temporada passada, casos de Fernanda Garay e Paula Pequeno, não receberam até hoje.

O clube deve cerca de R$ 70 mil para Paula Pequeno, hoje no Fenerbahçe da Turquia.

A loja do clube com produtos do clube só está funcionando em dia de jogos.

Da equipe vice-campeã brasileira, só sobreviveram Ricardinho e os centrais Vini e Michael.

O levantador ficou em Araçatuba porque tinha contrato de dois anos e acabou sendo um dos responsáveis pela decisão da diretoria em manter o vôlei masculino em atividade. Caso contrário, as portas já estariam fechadas.

Ricardinho tem sido profissional, paciente e é um dos que sofre menos com os salários atrasados. Mesmo assim, recebe normalmente 20 dias depois do vencimento. Os demais jogadores também não recebem em dia.

O caso da comissão técnica é pior. Alguns integrantes estão com quase 3 meses de atraso.

Os empresários Basílo Torres e Marcela Constantino estavam fora do país, no sul da Itália.

Oitavo colocado, o time luta para se classificar para os playoffs e enfrenta na quinta-feira o RJX, vice-líder da superliga.


Rio usa experiência, apela para as reservas e ‘acha’ resultado em Uberlândia
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Bruno Voloch

O banco resolveu a partida entre Praia Clube e Rio de Janeiro.

Bernardinho deu uma bela demonstração da importância de poder contar com 12 jogadoras no elenco.

Caso contrário, o Rio certamente teria deixado Uberlândia derrotado.

Pela disposição, garra e determinação, o resultado de 3 a 2 para o Rio soa como injusto para o Praia Clube. A derrota inexplicável no primeiro set, quando tinha enorme vantagem e perdeu inúmeras chances de fechar, teve influência direta no placar. Aquela altura a entrada da levantadora Roberta acabaria sendo decisiva.

O Rio salvou vários sets points, contou com a insistência de Spencer Lee em manter a inversão e fez 1 a 0.

A idéia que se tinha era de que o Praia entraria para o segundo set abalado emocionalmente. Que nada. O time manteve a concentração, a agressividade, e empatou, embora tenha dado um outro susto na torcida.

Já com Gabi e Regiane em quadra, nas vagas de Natália e Logan, o Rio fez 25/19 no terceiro set e abriu 2 a 1 no jogo. Gabi rendia bem, Regiane era aquele sofrimento habitual. Lenta e com passe sofrível. Por sinal, a recepção do Rio foi o ponto fraco do time de Bernardinho. Deu dó.

Bernardinho tinha banco, Spencer Lee não. O máximo que podia fazer era Dani Scott por Mayhara.

O Praia deu o troco no quarto set e a paciência de Bernardinho com Regiane foi ao fim.

Natália voltou para o quinto set. O Rio procurou Dayse no passe, ajustou o bloqueio e acabou ganhando o tie-break e o jogo por 3 a 2.

Juciely foi a jogadora mais regular e importante do Rio em quadra. Destaco também a coragem e a personalidade da levantadora Roberta, fundamental em muitas passagens. Fofão esteve apagada. Perto das ponteiras, Sarah e Valeskinha foram bem regulares.

Bernardinho precisou usar 11 das 12 relacionadas.

O Praia deixou o ginásio merecidamente aplaudido.

Spencer Lee, sem metade das alternativas de Bernardinho, fez seu time sobreviver até o fim. Michelle foi excelente e a irmã Monique rendeu muito bem. Dayse ajudou no ataque, mas deu prejuízo atrás.

A levantadora Juliana foi inteligente e ajudou a transformar Leticia Hage na principal jogadora da partida. Letícia atacou com eficiência e marcou 10 pontos de bloqueio.

O Rio ganhou na malandragem, abusou da experiência e precisou de Roberta e Gabi.

O Praia sente demais a ausência de Herrera, perde para a ansiedade, mas deixa seu trocedor orgulhoso de ver a entrega das jogadoras e a aplicação tática em quadra.


Osasco joga, faz 3 a 1 e tenta recuperar Sheilla e Adenízia
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Bruno Voloch

Curiosa a postura do técnico de Osasco, Luizomar de Moura.

O time que enfrentou e venceu o Rio do Sul por 3 a 1, foi o mesmo do início ao fim, algo raro atualmente.

O treinador não mexeu na equipe e manteve em quadra Fabiaba, Sheilla, Adenízia, Thaísa, Jaqueline e Fernanda Garay.

Osasco teve dificuldades apenas no segundo set quando perdeu por 28/26. Tirando o tropeço, as paulistas dominaram e ganharam com facilidade as demais parciais.

Nem mesmo Karine e Ivna, que normalmente entram na inversão, participaram do jogo.

Gabriela, que entra sempre para sacar, foi outra que somente assinou a súmula. Samara e Larissa idem.

A idéia me parece válida especialmente na tentativa de recuperar Sheilla. Diante das catarinenses, a oposta fez 11 pontos.

Adenízia também está sendo preparada para os playoffs e foi apenas discreta.

Luizomar sabe da importância e da necessidade em ter as duas 100% nos playoffs.

Só para variar, Fernanda Garay, que sobra na turma, foi a melhor em quadra.


Suzano, tradicional equipe dos anos 90, pode voltar ao esporte e montar time masculino
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Bruno Voloch

São cada vez mais fortes os rumores de que Suzano voltará a ter uma equipe de vôlei masculino.

Suzano fez história no esporte, revelou vários jogadores, foi 8 vezes campeão paulista e conquistou 3 títulos nacionais.

Parte do staff vencedor e que marcou o vôlei nos anos 90 se encontra hoje em Pindamonhangaba, no Funvic/Midia Fone, que garantiu a vaga na principal competição do país após conquistar o segundo lugar na Superliga B.

O supervisor é Ricardo Navajas e o técnico João Marcondes.

Políticos da cidade e profissionais da prefeitura de Suzano tratam o assunto com cautela.

Navajas se concentra no trabalho em Pindamonhangaba, mas não será surpresa se voltar com o vôlei em Suzano para 2013/14.


Flamengo arrisca, prioriza as cifras e abre mão do talento de Mattheus
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Bruno Voloch

Acabo de ler a reportagem da companheira Marluci Martins, do jornal Extra.

Segundo a jornalista, Mattheus, filho de Bebeto, preferiu deixar de ganhar 500 mil euros (R$ 1,4 milhão) para facilitar sua saída do Flamengo.

O valor é equivalente a 20% do que o atleta teria direito.

A atitude pode parecer estranha, mas não é tão simples assim.

O Flamengo ficará com 100% do negócio e vai embolsar a quantia de 2,5 milhões de euros (R$ 6,8 milhões) na transação com o Juventus da Itália.

Fontes de dentro do clube garantem que os profissionais que tocam a carreira de Mattheus não tinham interesse na permanência do jogador. Inclusive Bebeto, pai dele.

O Flamengo não fez força e preferiu arriscar. Não está assim tão errado, afinal a Lei Pelé não favorece o clube.

Diante do atual quadro financeiro, pode optar em receber R$ 6,8 milhões e não esperar até dezembro quando e o contrato do jogador terminaria.

São raríssimos os casos em que empresários e atletas abrem mão dos seus direitos.

Mattheus frequentou todas as seleções de base, desde a sub-13 até a sub 20.

Poderia ser o caso do Flamengo trabalhar o jogador, valorizar o atleta, renovar, e se fosse o caso, negociá-lo após a Copa do Mundo, por exemplo ?

Hoje a política é outra.

Profissional acima de tudo.