O que existe de errado com o Sesi ?

O time foi montado para ser campeão brasileiro, conta com jogadores como Murilo, Serginho e Sidão, tem um treinador de primeira linha, Giovane Gavio, mas até agora não venceu na competição.

Foram 3 derrotas em 3 jogos.

O Sesi caiu na estreia para São Bernardo, perdeu para Campinas e foi derrotado na última rodada pelo Vôlei Futuro. São 2 pontos ganhos em 9 disputados.

É verdade que o Sesi não está podendo contar com o central Éder e o oposto Lorena, ambos contundidos, mas nada justifica os resultados decepcionantes.

Para se ter uma idéia, se o campeonato terminasse hoje, o Sesi estaria eliminado como décimo colocado.

Na derrota para o Vôlei Futuro por 3 a 1, o que chamou atenção foi a insegurança de alguns jogadores, a falta de vibração, alegria e a maneira apática como o grupo se comportou.

Giovane, sempre calmo e sereno, foi obrigado a mudar de postura, se alterou várias vezes, tentou mexer com os brios dos jogadores, mas não teve êxito.

Não dá para falar em crise, mas se não vencer nas próximas rodadas, certamente será inevitável.

Jogadores como Murilo e Serginho estão nitidamente jogando abaixo do que podem render.

Diante do Vôlei Futuro, foram mais de 20 erros de saque, ou seja, quase um set inteiro. Números inadmissíveis para um time grande.

Não dá para tirar os méritos do modesto Vôlei Futuro. Diferente do Sesi, os jogadores de Araçatuba atuaram com uma disposição impressionante, não exisitia bola perdida e Cesar Douglas mudou a maneira da equipe jogar com a entrada de Caio na vaga de Najari.

Bruno Temponi e Raphael cresceram, Ricardinho se soltou e o saque passou a funcionar.

Pelo Sesi, dá para citar apenas a regularidade do atacante Cleber.

A partida foi arrastada e muito catimbada. O árbitro principal, Marcos Borges, aceitou passivamente diversas reclamações e não teve coragem de agir como manda a regra.

Nas demais partidas da rodada, destaque para a boa e tranquila vitória do RJX por 3 a 0 diante do Volta Redonda. Ainda sem Dante, o Rio é líder com 9 pontos.

O Sada/Cruzeiro teve que suar e gastar a bola para derrotar Florianópolis por 3 sets a 2 e com 20/18 no quinto set. Destaque para o cubano Leal que marcou 25 pontos. O Cruzeiro é vice-líder com 8 pontos.

Comandado por Renan, gratíssima promessa, São Bernardo passou por Campinas fora de casa com 3 a 1. São Bernardo ocupa a terceira colocação.

Em Juiz de Fora, o time local perdeu mais uma. Apenas 400 pessoas assistiram a vitória de Pindamonhangaba por 3 a 1.

Fechando a rodada, o sempre eficiente Marcelinho, comandou os 3 a 1 do Minas contra Canoas.

Acabou finalmente o campeonato brasileiro para Flamengo e Botafogo.

Alívio para os torcedores.

No último jogo do ano, um clássico ruim, com os dois times desfigurados e que se salvou apenas pelos 4 gols.

2 a 2. Empate para variar, tônica quando se enfrentam ultimamente.

Holandês, paraguaio, chileno e uruguaio em campo, algo inédito em se tratando de Flamengo e Botafogo.

O Botafogo mandou no primeiro tempo.

O Flamengo foi melhor na segunda etapa.

Ninguém mereceu vencer.

Chamou atenção no Botafogo o desgaste físico dos jogadores. Seedorf, Lennon, Jadson saíram com problemas musculares. Brinner se arrastou em campo até o fim.

Oswaldo de Oliveira, sabe-se lá os motivos, estava mais nervoso do que o habitual.

Do outro lado, com Paulo Sergio, Wellington Bruno, Amaral, o torcedor rubro-negro não poderia esperar nada diferente.

E assim foi a triste despedida de Flanengo e Botafogo em 2012.

Para os mais otimistas, o Brasil começa a respirar Copa do Mundo a partir de hoje.

Acho exagero.

O clima no evento era inevitável, afinal estavam presentes personalidades do futebol mundial, dirigentes e políticos.

Erros acontecem, como bem frisou Valcke.

Para a seleção brasileira já não há margem para erro.

Japão, México e Itália.

Grupo forte e complicado.

Mas se levarmos em conta os amistosos contra adversários inexpressivos que marcaram a ‘era Mano’, considero ótimo enfrentar ‘gente grande’ um ano antes do mundial.

Se passarmos de fase, Espanha ou Uruguai estarão nos esperando.

Até lá, boa sorte Felipão.

Não se discute o talento de Conca dentro das 4 linhas.

Não se discute que a vinda de Conca seria sensacional para o Fluminense tentar o inédito título da libertadores em 2013.

Mas uma coisa é indiscutível:

Conca errou.

Aliás, está agindo errado.

O jogador tem contrato vigente com o Guangzhou, da China, e simplesmente resolve por iniciativa própria abandonar o clube.

Como assim ?

Conca não recebeu luvas adiantadas ?

Será mesmo que ele acha que está correto ?

E o Guangzhou como fica nessa situação ?

Pagou pelo jogador, tem contrato assinado e fica sem o ‘produto’ ?

Liu Yongzhuo, presidente do clube chinês, está coberto de razão.

O Fluminense, para sonhar em ter Conca nas Laranjeiras, precisa ressarcir o Guangzhou e torcer muito para que seus dirigentes não resolvam levar o caso para a FIFA.

Ninguém pode dar razão para o argentino nesse caso. Não existe advogado no mundo que consiga ganhar a causa.

Conca escolheu o caminho mais difícil para retornar ao Fluminense.

A cubana Yumilka Ruiz, carrasca da seleção brasileira nas Olimpíadas de 1996 e 2000, está de volta ao vôlei.

Aos 34 anos, a jogadora assinou contrato, foi liberada pela federação russa e e irá defender o Uralochka. A estreia deve acontecer semana que vem pela Champions League.

O time é treinado pelo lendário Nikolai Karpol.

Em 1996, Atlanta, Ruiz fazia parte do elenco cubano. No ano 2000, em Sidney, foi titular.

Longe das quadras desde 2008, Ruiz fez história com a camisa do Uralochka. Em 2005, diante do Dínamo Moscou, a cubana fez 53 pontos em cinco sets, recorde até hoje na Rússia.

Ruiz conquistou duas medalhas de ouro olímpicas (Atlanta e Sidney), o título mundial no Japão em 1998, Pan-Americano de 2007 no Rio de Janeiro e o Grand Prix de 2000. A atleta anunciou aposentadoria após os jogos de Pequim em 2008 quando Cuba ficou em quarto lugar.

Yumilka Ruiz estava atuando como membro do comitê olímpico cubano e esteve presente na cerimônia de premiação dos jogos de Londres.

Uberlândia/Praia Clube é a sensação da superliga feminina em 3 rodadas.

O time aproveitou o fator quadra e derrotou com facilidade o Sesi por 3 sets a 0, parciais de 25/17, 25/20 e 25/19.

Com a terceira vitória consecutiva, Uberlândia manteve a liderança da superliga com 9 pontos.

Diante do Sesi, de Dani Lins e Fabiana, a equipe mineira contou com ginásio lotado e ótimas atuações da cubana Herrera e de Michele Pavão. O Sesi

O Minas conseguiu a segunda vitória na superliga. Jogando fora de casa, as mineiras fizeram 3 a 1 no São Bernardo com parciais de 25/27, 25/10, 25/23 e 25/23. São Bernardo perdeu a oposta Renatinha no terceiro set. A jogadora levou uma bolada no olho e teve que deixar a partida com 14 pontos. O Minas teve como destaque a central Barbara Bruch que marcou 9 pontos de bloqueio.

Na capital paulista, a Unilever não foi brilhante, mas ganhou com sobras do frágil Pinheiros por 3 a 0.

Em Santa Catarina, o Campinas se recuperou da derrota para o Rio de Janeiro e venceu o Rio do Sul por 3 a 0. Com a búlgara Vasileva atuando como titular desde o início, Campinas não teve trabalho e fez 25/21, 25/16 e 25/17. Foram 17 pontos de bloqueio nos 3 sets, sendo que 7 somente da central Walewska.

São Caetano e Osasco fecham a rodada neste sábado.

Das 10 equipes, apenas Unilever e Uberlândia continuam invictos.