Nenhuma novidade no esperado reencontro entre Bernardinho e José Roberto Guimarães.

O tema é repetitivo, cansativo e não merece mais do que duas linhas.

Melhor falar da boa vitória da Unielver. O Rio foi melhor em praticamente todos os fundamentos.

Juciely, central carioca, foi destaque da partida.

Sempre atenta aos movimentos do ataque adversário e com senso de colocação perfeito na rede, Juciely fez 9 pontos de bloqueio. Sozinha, pontuou mais do que todo o time de Campinas.

Natália reapareceu em grande estilo. Está muito longe da Natália da temporada 2010/11 pelo Osasco, mas Bernardinho tem razão quando afirma que com ela em forma seu time fica muito mais forte.

Não acho honestamente que Fofão tenha sido o ponto de desequilibrio como citou, José Roberto Guimarães. O passe do Rio foi mais regular e a equipe de Bernardinho errou menos. Esses forma os diferenciais.

A canadenese Sarah esteve apagada a maior parte do tempo, mas justiça seja feita, fez um quarto set quase que perfeito.

Suelen é esforçada, mas não passa segurança ao time de Campinas. Tem um bom passe, mas é insegura. Não dá para se basear em estatísticas da CBV ou escolhas políticas da melhor em quadra.

Fernandinha, sem passe, quase não pode usar as centrais.

A búlgara Vasileva deixou ótima impressão. Vai longe nessa superliga. A cubana Dayimi merece ser citada pela coragem e vibração habituais. As centrais poderiam ter rendido mais.

Campinas abusou nos erros de saque e quando poderia pressionar o Rio, não conseguia dar sequência ao jogo.

O resultado foi justo. Venceu o time que errou menos e foi mais regular nos 4 sets.