A derrota do Botafogo para o Atlético-MG pode influenciar diretamente na permanência de Oswaldo de Oliveira no Botafogo.

O assunto ainda está sendo analisado internamente.

Parte da diretoria ainda aposta em Oswaldo, mas pesa contra ele a péssima relação com a torcida.

O relacionamento do treinador é muito ruim, está desgastado e o técnico não faz a menor questão de se aproximar dos torcedores.

A maioria é contra a renovação de Oswaldo. Após a partida, para variar, ele muito foi vaiado e responsabilizado diretamente pelo fracasso.

''Não tenho que falar nada para a torcida, tenho que trabalhar para tentar melhorar. É isso que eu tenho que fazer'', limitou-se a dizer ironicamente.

O curioso é que dessa vez, Oswaldo resolveu assumir a responsabilidade pela derrota do time. Agora é tarde.

O resultado, diferente do que muitos dizem, foi normal. Perder para o Atlético-MG que ainda briga pelo vice-campeonato é absolutamente compreensível. O que não dá para aceitar é a maneira como o time se comportou e a falta de comprometimento de vários jogadores. Se não existe comando fora de campo, não será dentro que irão respeitar as regras do jogo.

Oswaldo não passa credibilidade alguma.

Vários jogadores forçaram deliberadamente o terceiro cartão amarelo e vão entrar mais cedo de férias.

A atitude deixou a diretoria inconformada. O próximo adversário é o Flamengo e o Botafogo não vence o arqui-rival desde 2000 em jogos pelo campeonato brasileiro.

Não existe compromisso profissional.

O que começa errado, só pode terminar errado. Foi assim a passagem de Oswaldo pelo Botafogo e o ano de 2012.

Conselheiros pressionam o presidente Maurício Assumpção e exigem mudanças.

Existem opções no mercado, mas o Botafogo não sabe para onde correr.

Oswaldo de Oliveira recebe cerca de R$ 400 mil por mês. A iminente saída de Anderson Barros deixa o treinador enfraquecido.

Maurício Assumpção banca Oswaldo, mas já não tem tanta convicção.