É hoje.

Com o Engenhão provavelmente às moscas, o Botafogo terá a dura e improvável missão de vencer o Palmeiras por 3 gols de diferença.

O futebol nos mostra viradas espetaculares ao longo dos anos, mas não parece ser o caso do Botafogo.

O time é irregular, tem falhas constantes no setor defensivo e o ataque é pouco produtivo.

O desafio maior talvez não seja fazer 3 gols e sim não sofrer nenhum.

Eis que Oswaldo de Oliveira, ciente das deficiências da equipe, escala ou dá a entender que irá escalar o Botafogo com 3 zagueiros.

Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Brinner.

Se com 2 já era complicado, imagine com 3 e um na sobra. Drama.

O esquema com 3 zagueiros pode dar certo, mas é necessário o mínimo de entrosamento. Um coletivo é insuficiente, ainda mais tratando-se dos 3 citados. 

Fortes emoções à vista.

O Palmeiras chega ao Rio de Janeiro desfigurado, cheio de desfalques e terá apenas 5 jogadores no banco de reservas, ou seja, a Sul-Americana não é e nem será prioridade.

O Botafogo deveria se aproveitar do desinteresse paulista. Perdeu a primeira chance na partida de ida quando foi derrotado por 2 a 0.

A diferença é que mesmo com elenco limitado e fraco em determinados setores, o Palmeiras tem organização tática e padrão de jogo. O Botafogo não.

Oswaldo, desesperado e se agarrando ao emprego, aposta num esquema suicida.