O Busto Arsizio é a grande sensação do campeonato feminino italiano.

Jogando em casa, o time derrotou o poderoso Bergamo por 3 a 1 e chegou aos 30 pontos. As parciais foram de 25/20, 22/25, 25/22 e 25/20. Essa foi a décima vitória da equipe na competição. A tcheca Helena Havelkova, destaque do Busto no campeonato, marcou 22 pontos.

O Bergamo ocupa a modesta sétima colocação com 14 pontos.

O Villa Cortese manteve a vice-liderança ao derrotar o Modena por 3 a 0. O Villa soma 26 pontos e o Modena está em quarto com apenas 15 pontos.

O terceiro colocado é o Urbino Volley que passou no tie-break pelo Piacenza, quinto com 15 pontos.

Nos demais resultados da rodada, o Novara derrotou o Parma por 3 a 0, o Conegliano fez 3 a 2 no Pesaro e o Torino 3 a 1 no Pavia.

O campeonato italiano prossegue nesta quinta-feira, dia 29, com mais 6 partidas.

O Fenerbahçe, do técnico José Roberto Guimarães, segue líder isolado do campeonato turco.

Pela nona rodada da competição, o Fenerbahçe fez 3 a 0 no Kolejlíler, oitavo colocado, fora de casa. Por opção do técnico e levando em conta a fragilidade do adversário, o time não contou com Logan Tom e Fabiana, titular da seleção.

A russa Sokolova e a coreana Kim Yeon- Koung foram as estrangeiras usadas pelo treinador.

O Fenerbahçe soma 27 pontos, 3 a mais que o Galatasaray, vice-líder. O Eczacibasi está em terceiro com 24.

A equipe comandada por José Roberto Guimarães luta pelo tetracampeonato.

Se depender do presidente do Vasco, Roberto Dinamite, o novo diretor de futebol do clube não será Ricardo Gomes.

Dinamite ainda acredita na possibilidade de ver Ricardo Gomes exercendo a função de treinador. O dirigente vascaíno espera contar com o técnico dirigindo o Vasco na Libertadores.

O nome de Ricardo Gomes teria sido sugerido para substituir Rodrigo Caetano. O ex-funcionário do Vasco irá provavelmente assumir o Fluminense a partir de janeiro.

Enquanto isso, Cristóvão Borges segue no comando do time.

Em São Januário, conselheiros do Vasco fazem lobby para que Antônio Lopes assuma a função deixada por Caetano. Lopes, que foi treinador na gestão de Dinamite, tem prestígio com antigos dirigentes vascaínos.

Outro nome comentado no Vasco é o de Mauro Galvão, campeão da Libertadores em 1998.

Roberto Dinamite, apesar de pressionado, prefere profissionais mais experientes para a função.

Newton Drummond, conhecido como Chumbinho e com passagens por Internacional e Vitória e Cícero de Souza, atualmente no Sport, são os nomes preferidos do presidente.

Lindsey Berg, levantadora, foi eleita a atleta do ano no vôlei dos Estados Unidos.

Berg, de 31 anos, foi titular na conquista do Grand Prix e participou da campanha do vice-campeonato na Copa do Mundo do Japão.

A jogadora defende atualmente o Villa Corterse da Itália. Berg já foi dirigida pelo técnico da seleção brasileira, José Roberto Guimarães. Os dois trabalharam juntos em 2007 no Pesaro. A levantadora ainda jogou pelo Novara antes de se transferir para o Villa Cortese.

Berg joga na seleção desde 2003 e participou das Olimpíadas de 2004 e 2008.

É quente o clima nos bastidores envolvendo o meia Thiago Neves.

Irritado, Leonardo Ribeiro, presidente do conselho fiscal do Flamengo, vê com ironia o suposto interesse do Fluminense na contratação do jogador:

“O Fluminense não tem gás para isso tudo, é um blefe. Os dirigentes do lado de lá querem é inflacionar o mercado. Eles não conseguem administrar o próprio clube, imagine contratar jogadores do Flamengo”.

O capitão Léo, como é conhecido, foi além:

“O nosso contrato de televisão é o dobro, recebemos muito mais dinheiro do fornecedor de material esportivo e o Fluminense não tem bilheteria para isso”.

O Flamengo afirma que ainda não desistiu oficialmente da compra de Thiago Neves. O clube tem 10% dos direitos federativos do atleta, mas para ficar definitivo com o jogador, o Flamengo teria que pagar cerca de R$ 18 milhões.

Sem exercer o direito de compra, o Flamengo ainda queria parcelar o valor restante. A proposta foi negada pelo Al-Halil, da Arábia. O clube árabe exige que Thiago Neves se reapresente no dia 4 de janeiro.

O Vasco segue em busca de camisa 9 para a temporada 2012.

Após sonhar com Diego Tardelli e vetar Vágner Love, uma lista com atacantes estrangeiros foi discutida no clube.

O argentino, Facundo Parra, através de seu empresário, abriu negociação, mas a conversa não evoluiu. O colombiano Jonhatan Copete teve seu nome citado, mas Copete não é especialista na posição e passará por uma cirurgia no ombro.

A última novidade é Ricardo Oliveira.

O jogador estaria insatisfeito no Al-Jazira da Arábia e teria sido oferecido ao Vasco.

Os dirigentes no entanto não se entusiasmaram com a possibilidade de contar com o ex-atacante do São Paulo e da seleção brasileira.

O investimento é considerado caro demais para os cofres do Vasco.

Ricardo Oliveira recebe atualmente cerca de 3 milhões de euros por ano.

O Botafogo dá sinais de que 2012 será diferente.

O fim da ‘Era Alessandro’, significa alívio e esperança.

Alessandro tinha um liderança dentro do grupo inexplicável. Era o ‘senador’. Mandava e desmandava. Ninguém parecia capaz de dispensá-lo. Finalmente, alguém de bom senso, caso de André Silva, vice-presidente de futebol, apareceu. André peitou Anderson Barros, gerente de futebol, e exigiu que o jogador fosse dispensado.

Com coragem e sensibilidade, André ‘matou’ um enorme problema dentro do Botafogo.

Alessandro foi símbolo de uma geração perdedora e que ficou marcada por perder 3 finais consecutivas para o Flamengo. Alessandro demorou a partir e para a maioria, deveria ter ido junto com Lúcio Flávio, Túlio e Fahel.

O atleta jamais teve a simpatia e muito menos a confiança da torcida. Seja com Cuca, Ney Franco, Joel Santana ou Caio Jr, o lateral nunca foi unanimidade.

Pior de tudo é que Alessandro deixa o Botafogo iludido e achando que os torcedores sentirão saudades. Nunca. Ele se orgulha de ter feito mais de 200 jogos pelo clube. Está correto. Duro é lembrar uma grande partida dele com a camisa do clube.

Alessandro é apenas um lateral razável, nada além disso. É provável que ainda tenha espaço no cenário brasileiro. Com sorte e um bom material de divulgação, talvez arrume até um time grande para jogar em 2012.

Seria injutso apontar Alessandro como o culpado pelos sucessivos fracassos do Botafogo. O jogador teve sua dose de colaboração e não foi pequena.

A saída dele deixará o Botafogo mais leve, o ambiente menos pesado e soa satisfação para torcida.

O Botafogo demorou para enxergar, mas abriu os olhos, mesmo que tardiamente, que Alessandro estava com o prazo de validade vencido.

Principal estrela da Cimed e considerado um dos melhores jogadores do mundo, Giba só deverá voltar a jogar nos playoffs da superliga.

O jogador retornou da seleção com uma fratura por estresse na tíbia, resultado da sobrecarga de trabalho durante a fase de preparação para a Copa do Mundo. Com Dante contundido,  Giba atuou em quase todas as partidas da competição. Foram 9 jogos em 15 dias.

Luiz Fernando Funchal, médico do clube catarinense, afirmou categoricamente que o jogador será reavaliado em 45 dias, ou seja, em fevereiro. Portanto, Giba está praticamente fora da fase de classificação da superliga.

A contusão de Giba expõe novamente o problema de relacionamento entre clube e confederação.

Ao final do contrato de 12 meses, Giba terá recebido cerca de R$1,5 milhão da Cimed. Prejuízo técnico e operacional. Giba deverá fazer no máximo 10 jogos pelo clube até o  fim da temporada.

Os clubes pagam salários de primeiro mundo para os jogadores. A lógica seria contar com eles a maior parte da temporada, mas não funciona bem assim. É na seleção brasileira que eles se sentem valorizados e fecham seus contratos milionários no Brasil ou exterior.

Os métodos e a filosofia de trabalho são diferentes. No clube, o atleta segue um rotina, na seleção, na seleção é completamente diferente. O jogador sofre.  

Natália, do Rio de Janeiro, é mais um caso. Com tumor benigno na canela, Natália provavelmente vai perder toda a primeira fase da superliga e se voltar, será apenas para justificar o investimento.

A Cimed sabe da gravidade da situação de Giba e procura um substituto. No Brasil não existe ninguém que possa substituir Giba.

Marcos Pacheco, treinador da Cimed, não abre mão de reforçar o time. 

Renan Dal Zoto, ex-jogador da seleção e diretor do time, tem ótimo relacionamento com Bernardinho, técnico da seleção. Renan evita entrar em polêmica, mas sabe que a seleção pode ter ‘destruído’ a temporada da Cimed. E mais. Na Cimed todos estão conscientes de que sem Giba, o time não será campeão.

A Cimed está procurando na Europa o substituto. Para tanto, o clube terá que gastar cerca de 500 mil euros. Os jogadores considerados de primeira linha, dificilmente serão contratados. A estratégia da Cimed é ‘roubar’ um estrangeiro que atue no vôlei da Itália em equipes medianas como Roma, Monza, Sisley ou Vibo Valentia.

A Cimed pagaria algo em torno de 200 mil euros para contratar esse atleta. Outros 200 mil seriam usados para a rescisão de contrato no time de origem e os agentes receberiam cerca de 100 mil. A operação não sairá por menos de 500 mil euros.

Fernandinha, levantadora brasileira, não passará as festas de fim de ano na Itália.

O ciclo da jogadora no Modena se encerrou de maneira confusa. Fernandinha e o clube optaram pela rescisão de contrato. O comprimisso atual iria até maio de 2012.

A jogadora não tinha um bom relacionamento com o treinador.

Considerado polêmico, Beppe Cuccarini, técnico do Modena, foi demitido quando trabalhou no Eczacibasi da Turquia e retornou ao vôlei italiano. Cuccarini é conhecido pela rigidez e dificuldade no relacionamento com as jogadoras.

Fernandinha estuda propostas de clubes europeus e até o fim da semana deverá anunciar seu destino.

A levantadora é sempre lembrada para a seleção brasileira. Desde 2007 no exterior, quando foi contratado pelo Santeramo, da Itália, Fernanda não teve oportunidades com José Roberto Guimarães.

“Não foi zebra. Trabalhamos tanto ou mais que os outros para vencer”.

Foi dessa maneira que Fernanda Tomé, um dos destaque do time de São Ceatano, resumiu a vitória por 3 a 0 alcançada na última rodada da superliga. Em casa, o São Caetano superou as expectativas e derrotou o Sesi, que estava invicto na competição.

São Caetano tem um investimento modesto. A folha salarial gira em torno de R$ 15 mil, ou seja, menos do que Dani Lins, estrela do Sesi, ganha por mês.

Fernanda começou a partida no banco, entrou no segundo set e não saiu mais. Fez a diferença. Marcou 11 pontos e terminou a partida como a maior pontuadora do time.

Aos 22 anos e com passagens por Osasco, Pinheiros e Mackenzie, Fernanda diz que tem prazer em jogar no São Caetano:

“Aqui me sinto em casa, trabalhar com o Haírton ( técnico ) é gratificante e vim por opção própria. Não penso em sair”.

Alta, 1.95m, Fernanda sabe que o Brasil precisa de ponteiras passadoras e sonha em jogar na seleção adulta:

“Sei da necessidade e da carência que temos e treino muito. Joguei nas seleções de base e claro que penso em seleção adulta”.

A jogadora não fala em mágoa, mas confessa que poderia ter aproveitado melhor as chances que teve no passado:

“Deveria ter acreditado mais no meu potencial. Não acho que tenha sido culpa de nenhum treinador, simplesmente não aconteceu. Não é fácil você sair de uma seleção juvenil e ir jogar num time adulto. A mudança é muito grande”.

Na conversa, Fernanda quebrou a timidez e falou rapidamente da vida pessoal.

Disse que se cuida muito fora de quadra, não dispensa blush e base nos jogos e abusa dos cremes após as partidas. Solteira, Fernanda avisa que os homens baixos dificilmente terão sucesso com ela. Humilde, ela avisa:

“A beleza externa nem conta tanto, vale muito mais o coração da pessoa”.

O São Caetano volta a jogar nesta segunda-feira em casa contra o Mackenzie. A partida acontecerá às 20h no Complexo Poliesportivo Lauro Gomes de Almeida.